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Estranha Justiça…

Caso Big-big: perigoso bandido de São Luís, com várias acusações de assassinato, assaltos, latrocínios e roubos, Big-big foi preso nada menos que oito vezes no último ano. Em todas, foi solto por decisão judicial. No Coroado, onde morou, dizem ter ele ligações próximas com uma juíza.

Caso Hemetério Weba: O deputado estadual deixou de pagar as custas de um processo judicial – condição sine-qua-non para prosseguimento do feito. Com isso, perdeu os direitos políticos e, consequentemente, o mandato na Asembléia. O próprio Weba admitiu o erro de seus advogados. Tentou várias vezes anular a decisão no Tribunal de Justiça, até conseguir uma Liminar, dada pela desembargadora Raimunda Bezerra. Desde então, o processo está parado e julgadores que já tinham atuado no feito se julgam impedidos de continuar a analisar a causa.

Caso Elias Orlando Aquino: Acusado de matar o empresáio Marggion Laryenne Andrade, por causa da venda mal explicada de um terreno no Araçagy, o corretor foi reconhecido pelos executoes confessos do crime. Mesmo assim, teve a liberdade decretada em menos de 24 horas no Tribunal de Justiça. Segundo denúncias, ele seria irmão do ex-deputado Orlando Aquino e de um “figurão” do próprio TJ.

Três movimentos tomados pelo Judiciário maranhense, em todos o seus níveis.

E que, pelas circunstâncias, levam a uma desagradável sensação:

A de que a Justiça não é tão cega assim…

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Faxina deve ser completa no futebol maranhense…

O indesejável Ferreira e Lítia Cavalcanti: agora sai?

O pedido de expurgo de Alberto Ferreira da Federação Maranhense de Futebol, feito pelo Ministério Público, não atingiu apenas ele.

A faxina é completa: alcança Alberto et caterva.

Todos os comparsas do presidente da FMF poderão ser convidados a sair pela porta dos fundos da entidade, se a Justiça acatar o pedido do MP.

Para a promotora Lítia Cavalcanti, trata-se de uma vedadeira quadrilha, responsável por vários crimes – que vão de gestão fraudulenta, passando por improbidade administrativa, até a falência do futebol maranhense.

Mas a faxina só será completa se alcançar também os clubes.

Muitos dos que agora batem palmas para a desgraça de Alberto Ferreira foram patrocinadores de seus desmandos em anos e anos de futebol.

E assim como o presidente da FMF, devem ser banidos do esporte.

E, neste caso, já vão tarde.

Literalmente…

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As bolas usadas da FMF…

É humilhante que a Copa União, segunda competição mais importante do futebol maranhense seja jogada com bolas usadas da federação carioca de futebol.

 Consequência de , no mínimo uma gestão fraudulenta na Federação Maranhense de Futebol.

Mas é o saldo de 20 anos sob os auspícios de Alberto Ferreira no comando do principal esporte maranhense.

Não há qualquer justificativa para isso.

Uma gestão correta, teria encontrado um patrocinador para as bolas que seriam usadas pelos nossos atletas.

Pior é ver jornalistas e radialistas tentarem justificar o ridículo.

Felizmente é gente que começou na mesma época que Ferreira.

E que também está indo embora com ele…

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Denúncia grave envolve vice de Paço do Lumiar…

Raimundo Flho, vice de Paço do Lumiar

O vice-prefeito de Paço do Lumiar, Raimundo Filho (PHS) teria realizado uma façanha no período em que passou pela prefeitura, no início de junho. Em apenas oito dias no cargo, ele teria conseguido contratar e pagar a Construtora Maranhense e Comércio LTDA. (Construmar). 

Atenção!!! use o domínio www.marcoaureliodeca.com.br para atualizar o blog

Foram R$ 400 mil, como mostram cópias de cheques publicados no blog de Gilberto Léda.

A Prefeitura de Paço do Lumiar já denunciou o caso ao Ministério Público.

De acordo com a denúncia, dois dias depois da pose do vice-prefeito, o “contrato” com a Construmar recbeu um aditivo, publicdo no Diário Oficial do Estado. Bastaram mais três dias para que os pagamentos fosem feitos, em três parcelas, todas pagas no dia 6 de junho, como mostram os cheques assinados por Raimundo Filho.

Leia os detalhes da denúncia aqui…

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Questões tácitas do Ministério Público…

O BO da servidora, obtido por Itevaldo

Mais duas notícias envolvendo o chefe de Comunicação do Ministério Público, bacharel em Direito Tácito Garros, tomaram conta da mídia eletrônica nesta quarta-feira.

Uma das notícias, publicada por Itevaldo Júnior, dá conta de que Garros teria assediado moralmente uma servidora concursada do Ministério Público, após ela descobrir irregularidades em um contrato da assecom ministérial com a empresa Equipar.

A servidora, inclusive, registrou denúncia por injúria na Delegacia Especial da Mulher.

Documento comprova diárias de Tácito Garros

A outra notícia é do blog de Gilberto Léda. Segundo a denúncia, Tácito Garros teria recxebeido diárias para uma viagem ao interior sem que tenha se deslocado ao município.

De acordo com Léda, das audiências, que ocorreram em Timon, Imperatriz e Santa Inês, Garros só foi à de Imperatriz, onde ficou menos da metade de um dia.

Tanto Itevaldo Júnior quanto Gilberto Léda publicam documentos para comprovar o que dizem – também reproduzidos nesta página.

Não é a primeira vez que o jornalista (?) Tácito Garros vira notícia por irregularidades no MP.

Este blog publicou, em março deste ano, matéria mostrando o conflito entre os interesses com assessor do Parquet e sua assessoria no Sindicato de Revendores de Combustíveis, investigado pela instituição.

Nenhuma providência foi tomada pela Procuradoria Geral de Justiça.

Também não há nenhuma informação da PGJ sobre as novas denúncias.

Evidências de complacência tácita nos bastidores do Minsitério Público…

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A máfia dos combustíveis…

A máfia cansou de maipular preços e agora quer scomder o combustível

A máfia dos combustíveis só prospera em São Luís por que está entranhada nos três poderes.

Os criminosos que operam os postos de gasolina têm ligações com Judiciário, Ministério Público, Assembléia Legisltiva e até no governo.

Com este amparo, chantageia, ataca e rouba o consumidor sem qualquer punição.

A ameaça de racionamento é mais um golpe da máfia dos combustíveis para forçar aumento no alcóol e na gasolina.

E vai conseguir por que tem apoio institucional – inclusive com setores da imprensa atuando nos dois lados do balcão.

Não há como boicotar por que todos precisam de automóveis para se locomover.

Mas a revolta popular já fez estragos em vários lugares do mundo. A máfia dos combustíveis deve tomar cuidado  por que, cedo ou tarde, postos podem ir pelos ares.

E aí, não tem desembargador, promotor, deputado ou secrtário que dê jeito…

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Deputados do PT divergem sobre afastamento de Monteiro…

Os deputados Bira do Pindaré e Zé Carlos da Caixa (ambos do PT), manifestaram ponto-de-vista diferente, hoje, na tribuna da Assembléia, em relação ao posicionamento que o partido deve tomar em relação ao seu presidente regional, Raimundo Monteiro.

Para Bira, Monteiro deve se afastar da presidência da legenda até que sejam esclarecidas as denúncias contra ele em relação ao período que passou na Superintendência do Incra.

Zé Carlos, por sua vez, disse que a presidência do PT nada tem a ver com o Incra e que o afastamento de Monteiro seria um uma punição antes do julgamento.

Em discurso na tribuna da Assembléia, Bira deixou claro nada ter contra Monteiro; e se declarou solidário com o companheiro de partido.

– Me digo surpreso com as notícias porque conheço Monteiro, sei que é um homem de família, um homem honesto. E não nos cabe fazer pré-julgamentos -disse o parlamentar que, no entanto, emendou:

– Mas nós do PT temos que dar exemplo. E o exemplo é o afastamento da direção do PT. Como agentes políticos temos que dar exemplo.

Em seguida, Bira do Pindaré disse esperar que o conjunto da direção do PT possa se reunir em breve para tomar uma decisão em relação ao presidente.

Pedindo “Questão de Ordem” ao presidente da sessão, Zé Carlos da Caixa disse que corrobora com a posição do colega petista quanto à honestidade de Raimundo Monteiro.

Mas ponderou em relação a pedido de afastamento:

– O PT é uma outra instância, diferente do Incra. Se o Monteiro tivesse mandato ou estivesse ainda na presidência do Incra, era uma coisa. Mas o PT nada tem a ver com isso. Fazendo isso (afastando-o do comando partidário), estaremos punindo-o antes ele ser julgado – afrmou Zé Carlos.

Não há previsão de reunião do PT para discutir o caso…

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“Espeto de pau”: culpas e responsabilidades…

Desde o atual presidente do Tribunal de Justiça, Jamil de Miranda Gedeon Neto, passando pelos ex-procuradores Raimundo Nonato de Carvalho Filho e Francisco Barros de Souza -até chegar a atual procuradora-geral Fátima Travassos – todos têm culpa no escândalo em que se tornou o prédio sede das promotorias da capital.

Gedeon: concepção do projeto

O projeto do “Espeto de pau” foi concebido na gestão de Gedeon Neto. Há, inclusive, parentes do desembargador implicados no relatório do Tribunal de Contas do Estado. A obra foi iniciada na gestão do ex-procurador-geral Raimundo Nonato de Carvalho Filho.

Barros: primeiras perícias... e nada

Para o deputado licenciado e atual secretário de Saúde, Ricardo Murad, baseado em documentos do Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias (Ibap), o “espeto de pau” ruiu exatamente por erros na elaboração e execução do projeto inicial.

Rdo. Nonato: responsável pela obra

O ex-procurador-geral Francisco de Barros Souza encomendou perícia em 2007, que apontou exatamente os erros na elaboração e execução da obra, mas não se tem notícia de nada que tenha sido feito param punir ou exigir reparação por parte dos responsáveis.

Fátima: podia corrigir, mas preferiu "errar" de novo

A atual procuradora-geral Maria de Fátima Rodrigues Travassos determinou a reforma do prédio no início da sua gestão. Esta reforma foi alvo de auditoria do TCE, que apontou novas irregularidades.

Como se vê, o “espeto de pau” tem um erro de origem e erros conseguintes na tentativa de corrigir o erro original.

E, neste caso, todos os antecessores de Fátima Travassos, têm sua parcela de responsabilidade.

Mas ela principalmente, por ter tido a chance de corrigir e preferir continuar nos erros…

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O silêncio arrogante da Vale…

A mineradora Vale tentou, mais uma vez, ludibriar opinião pública, imprensa, empresários e autoridades maranhenses com uma “nota blábláblá” sobre a crise provocada nas empreiteiras maranhenses por opressão de seus diretores.

Mas não esperava a revelação dos bastidores das ações de seus representantes no Maranhão e Pará.

Covardes, mentirosos e insensiveis, estes diretores revelaram uma outra face da Vale – a Vale promíscua, ainda com resquícios dos tempos de empresa pública, acostumada a jogos de poder e corrupção aberta.

Diante dos fatos – revelados com maestria no blog de Décio Sá – a empresa calou-se.

Um silêncio arrogante, de quem se acha acima do bem e do mal.

Mas a Vale tem que falar. É preciso dar respostas ao povo maranhense, ao governo maranhense, às autoridades maranhenses.

Precisa, no mínimo, vir a público falar sobre a postura de seus diretores, que usam de estratégias vis para condenar a morte empresas maranhenses –  pelo simples fato de, pelo que se depreende dos documentos mostrados em Décio Sá, não se submeterem as suas chantagens.

O silêncio, neste momento, apenas mostrará mais arrogância…

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Segurança Pública: objetivo é a queda de Aluísio Mendes

As ações dos presos são cada vez mais violentas, como que orquestradas de fora

Está mais que claro.

Os estranhos acontecimentos vividos no setor da Segurança Pública nos últimos meses têm apenas um objetivo: derrubar o atual titular da pasta, Aluísio Mendes.

São ações obscuras, ao que tudo indica comandadas por setores igualmente obscuros da própria Segup.

A rotina da segurança é cada vez mais chocante

Embora não assumam, delegados detestam receber ordens de um agente de polícia – ainda que seja um agente da Polícia Federal.

Ontem, mais dois fatos: o assassinato de um preso na CCPJ do Anil e o furto de R$ 30 mil do cofre do Fundo Penitenciário.

Se o secretário não se impuser, se a governadora não se impuser, a situação tende a se agravar.

Este tipo de gente não tem limites…