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Governo Flávio Dino vai ter que bancar tratamento de “Dudu”….

Desembargador reavaliou o caso e entendeu que o menino precisa ser tratado, pós-cirurgia, no próprio hospital de São Paulo onde está internado para o tratamento

 

dudud

A Justiça determinou hoje que o governo Flávio Dino (PCdoB) arque com todas as despesas decorrentes da cirurgia de coração do recém-nascido Dudu, no próprio Hospital Beneficência Portuguesa.

A informação é do blog de Jorge Aragão.

O governo havia recorrido da decisão que obrigou o tratamento alegando dificuldades para arcar com os custos do tratamento em São Paulo, o que levou a uma decisão judicial para que a criança fosse transferido para hospital público.

Mas, segundo Jorge Aragão, o desembargador Ricardo Duailibe reconsiderou a decisão e determ9nou que o governo pague as despesas no próprio Beneficência Portuguesa.

A decisão do desembargador saiu hoje à tarde.

Coincidentemente, foi à tarde que o blog de Gilberto Léda trouxe uma lembrança ao caso: o mesmo governo que achou alto os custos com o bebê liberou R$ 2 milhões para a secretaria comandada pelo principal aliado de Flávio Dino, o jornalista Márcio Jerry.

E agora, Flávio Dino?!? E agora, Marcos Pacheco?!?

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A insensibilidade de Flávio Dino…

Qualquer outro gestor ou governante maranhense poderia se recusar a dar atendimento necessário a uma criança na rede estadual de Saúde, menos Flávio Dino (PCdoB).

Só Flávio Dino sabe – ou deveria saber – o que representa o drama da família do recém-nascido que aguarda cirurgia no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, por que o governo maranhense se recusa a pagar pelo tratamento.

Mais do que qualquer outro gestor, Flávio Dino nem deveria questionar diante de uma situação como esta.

O governo Flávio Dino, porém,  age da forma mais vil possível no caso.

Ao mesmo tempo em que paga milhões por uma propaganda em que diz estar dando toda a assistência à família e ao recém-nascido, como mostra o vídeo acima – e sem dizer que faz por ser obrigado pela Justiça – o governo maranhense ainda recorre da decisão judicial.

A insensibilidade do governador chega a chocar o mais frio dos críticos.

E causa repulsa em quem sabe o que representa um filho…

Abaixo, a matéria do Bom Dia Brasil sobre o caso:

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O desmonte da Saúde na gestão de Flávio Dino…

Ambientes como este, no Carlos Macieira, estão sendo desativados

Ambientes como este, no Carlos Macieira, estão sendo desativados

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) eram reconhecidas em todo o Maranhão, durante a gestão do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, pela excelência na prestação de serviços. (Releia aqui e aqui)

O Hospital Carlos Macieira também foi reconhecido neste período – inclusive pelos próprios profissionais de saúde – pela qualidade no ambiente de trabalho.

E a excelência se repetiu em hospitais importantes de São Luís e do interior.

Excelência que, infelizmente, não existe mais.

Leia também:

As UPAs já não são mais as mesmas…

A incompetência e a incapacidade gerencial do governo Flávio Dino (PCdoB)  sucatearam as UPAs em menos de seis meses de mandato. No interior, a notícia de maior repercussão do setor de Saúde foi a morte de cinco pessoas por provável negligência no fornecimento de oxigênio para a UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá. (Relembre aqui)

As UPAs foram largadas desde o início do novo governo

As UPAs foram largadas desde o início do novo governo

E o desmonte começou também no Carlos Macieira.

No HCM já não vai mais haver serviços de cirurgia torácica, cirurgia plástica reparadora, proctologia e clínica de dor.

A equipe do governador Flávio Dino não tem capacidade gerencial para comandar um serviço como o implantado por Ricardo Murad – simplesmente por que, esta qualidade, só é possível com exigência e força gerencial, o que nenhum dos auxiliares de Dino na Saúde tem.

E o abandono do setor atinge em cheio a população…

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Agiotagem cada vez mais perto de Flávio Dino…

Dino com Roberto, cujo filho teria cheques em poder de Pacovan

Dino durante a campanha com Roberto Rocha, cujo filho teria cheques em poder de Pacovan…

Os fantasmas da agiotagem rondam a vida do governador Flávio Dino (PCdoB) desde as eleições de 2010, quando ele passou a receber apoios para disputar as eleições majoritárias, segundo acusam seus adversários.

Mas agora, estes fantasmas assombram mais de perto o comunista.

Dois aliados de peso – ambos do PSB – já foram citados nas investigações sobre agiotagem, o que leva o financiamento clandestino de campanhas para próximo, muito próximo do governador.

O primeiro a aparecer foi o prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), aliado de Dino desde os tempos de faculdade.

...E o mesmo Dino com Hamilton Aragão, que assinou um cheque encontrado em cofre do mesmo Facovan

…E o mesmo Dino com Hamilton Aragão, que assinou um cheque encontrado em cofre do mesmo Facovan

Um cheque da prefeitura de Aragão apareceu em um cofre apreendido na casa do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan. Como solução para o escândalo, arranjou-se uma confissão do tesoureiro da prefeitura, que acabou por pedir demissão.

E agora, a coisa fica bem mais perto de Dino.

O blog de Neto Ferreira revelou, na sexta-feira, a existência de um cheque de R$ 120 mil, em nome do filho do senador Roberto Rocha (PSB), o vereador de São Luís Roberto Júnior, também do PSB.

O senador – que dividiu o palanque de campanha em 2014 com o próprio Dino – ainda não negou a existência do cheque, mas já acusou o golpe: diz que o vazamento tem o objetivo de atingi-lo.

Os dois casos mostram uma certeza: ainda que Dino não se beneficie diretamente dos serviços deste tipo de financiamento de campanha, convive muito próximo dele, por intermédio dos aliados.

E isso não há como negar…

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A “mudança” entre os piores…

Flávio Dino e Edivaldo Júnior prometeram mudança em todos os aspectos durante suas passagens pelo poder; hoje, amargam juntos os piores índices de transparência no ranking da CGU

Holadninha e Dino: juntos também nos piores momentos, para aplausos de Jerry, logo atrás

Holadninha e Dino: juntos também nos piores momentos, para aplausos de Jerry, logo atrás

Em 2012, o atual governador Flávio Dino (PCdoB) entrou de cabeça na campanha do então candidato a prefeito de São Luíus, Edivaldo Holanda Júnor (PTC), para mostrá-lo como o protótipo da mudança que ele pretendia implantar no Maranhão.

Holandinha foi eleito e, três anos depois, amarga índices subterrâneos de confiança do eleitor. 

E agora aparece em último lugar em um ranking de transparência das ações, elaborado pela Controladoria-Geral da União.

Mas seu padrinho não fica atrás.

Assim como Holandinha, Flávio Dino elegeu-se prometendo mudança de métodos e de ações, “já a partir do primeiro dia de governo.

Qual nada!

O governo é visto como intolerante, autoritário, perseguidor e com focos de corrupção, principalmente, no núcleo mais próximo do governador.

E agora, assim como o afilhado prefeito, também aparece nas últimas posições no ranking da transparência da CGU.

A mudança, ao que parece foi para pior.

E quem mostra isso são órgãos oficiais de credibilidade…

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Transparência de araque…

brasiltransparenteNo blablablá do “governo da mudança”, Flávio Dino (PCdoB) criou até uma secretaria específica para cuidar do setor, coordenada pelo advogado Rodrigo Lago.

Não funcionou, segundo a Controladoria Geral da União.

De acordo com o blog do jornalista Diego Emir, a CGU apontou que o estado, sob o comando de Dino, ocupa apenas a 25ª posição entre os mais transparentes, à frente apenas de Amapá e Rio Grande do Note, que ainda não implantaram seu sistema. (Leia aqui)

E nem adianta Dino, Rodrigo e os aliados na internet culparem o governo passado, como fazem sempre; o período analisado pela CGU – entre 31 de março e 23 de abril – compreende exatamente os 100 primeiros dias de gestão do “governo da mudança”. (Veja quadro ao lado)

Segundo a CGU, o Maranhão vem descumprindo as seguintes capitulações legais da Lei de Acesso a Informação: Inciso I, Art.9º Lei nº 12.527/11; §2º, Art.10º Lei nº 12.527/11; §1º, Art.10º Lei nº 12.527/11; Inciso I, alíneas “b” e “c” Art.9º, Lei nº 12.527/11; §§1º e 2º, Art.11º Lei nº 12.527/11 e Art.5º Lei nº 12.527/11. Todos estes dizem respeito a dificuldade no fornecimento de informações.

E haja transparência de Flávio Dino…

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É pelo medo que Dino se impõe…

Incapaz de convencer pelas ideias, o governador maranhense impõe a condição de ex-juiz – com irmão procurador da República – para subjugar, sobretudo, a classe política de pé-em-falso; e se impor, inclusive, em segmentos obscuros do Judiciário para fazer valer sua vontade

Editorial

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

Autoritário, o governador Flávio Dino (PCdoB) dá mostras cada vez mais inequívocas de que vai usar toda a sua força  – e de todos os seus instrumentos na política e no Judiciário – para calar aqueles que ousam mostrar as verdades do seu “governo da mudança”.

Dino é incapaz de conviver com o contraditório, incapaz de admitir erros. Incapaz de reconhecer a crítica.

E usa o medo para constranger, intimidar e subjugar quem tenta contrapor seu discurso.

Incapaz de liderar pela admiração ao seu projeto ou suas ideias, é pelo medo que ele subjuga, intimida e constrange a classe política, principalmente.

E a classe política – prefeitos, ex-prefeitos, deputados, vereadores e lideranças partidárias – quase sempre de pé em falso em algum momento da história, morre de medo de ser pega de calças curtas.

Ex-juiz federal, ex-presidente da Associação de Magistrados e ex-secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, o comunista sabe bem percorrer os corredores do Judiciário e abrir portas, sobretudo no Maranhão.

E ainda conta com a força do irmão sub-procurador-geral da República.

Com toda esta força, quem ousa contrariar o rei?

E assim, prefeitos morrem de medo, deputados morrem de medo e até magistrados e membros do TCE acabam por morrer de medo.

Não bastasse esta intimidação natural de quem se sente inseguro com a própria história, Dino quer dobrar agora aqueles que – por razões ideológicas, políticas ou simplesmente pessoais – não aceitam suas ideias, seus projetos e sua forma de ver o Maranhão.

Como não pode dobrar quem não lhe serve, ele apela também para segmentos obscuros dos demais poderes para perseguir, achincalhar, ridicularizar e intimidar homens livres.

É pelo medo que Flávio Dino se impõe na política maranhense.

Mas felizmente, o medo não ataca a todos…

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Mil policiais militares… só a partir de 2016

Secretário de Administração Felipe Camarão diz ao blog que os atuais aprovados ainda farão curso de seis meses, e confirma que chamará mais excedentes para uma nova etapa de testes. “Mas é preciso que os chamados não faltem às provas”, diz o secretário

Felipe Camarão: excedentes podem ser chamados até março de 2016

Felipe Camarão: excedentes podem ser chamados até março de 2016

O secretário de Estado da Administração,  Felipe Camarão, confirmou ao titular do blog, hoje, que os mil policiais militares almejados pelo governo Flávio Dino (PCdoB) só deverão mesmo estar nas ruas em 2016.

Ao contrário do que prega o governador e o secretário de Segurança Jefferson Portela, ainda não há mil policiais nas ruas, mas apenas cerca de 380, que irão iniciar o curso de formação, na Academia de Polícia.

– Chamamos cerca de mil para os testes, mas apenas 388 se habilitaram (162 para São Luís). Agora chamaremos mais mil, e continuaremos a chamar, até que se complete os mil almejados – explicou Camarão.

O excedentes que fazem manifestações quase diárias na tentativa de serem chamados, querem que o governo chame 3 mil de uma vez, mas os custos são altos, segundo o secretário.

– É preciso recursos para a realização dos testes, estrutura para o exames, confecção de provas e testes. Chamando 3 mil de uma vez, os custos são altíssimos – disse o secretário, que faz um apelo.

– O problema ´que muitos chamados não compareceram às provas. É preciso que os interessados participem mesmo de todos os testes.

Segundo o secretário, o concurso de 2012 tem validade até março de 2016.

Até lá o governo pode chamar quantos excedentes para compor o quadro de mil anunciados por Flávio Dino.

Mas a cota só deve ser batida no ano que vem…

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Flávio Dino e a farsa dos mil PMs..

PMs treinados para exercer função nas ruas: só 162 conseguiram passar (imagem ilustrativa)

PMs treinados para exercer função nas ruas: só 162 conseguiram passar (imagem ilustrativa)

No dia 1º de janeiro, ao assumir o mandato, o governador Flávio Dino (PCdoB) garantiu que iria chamar, imediatamente, mil excedentes do concurso de 2012 da Polícia Militar para reforçar a segurança nas ruas.

Este blog contestou desde o início a impossibilidade desta convocação, mas Dino insistiu no blablábla.

E chegou a ser elogiado em sua decisão por outros blogs como o de Jorge Aragão, que viu no gesto do governador uma demonstração de priorização na segurança.

Para convencer a população, Dino escondia uma verdade: não seriam mil policiais nas ruas, mas apenas para fazer o curso preparatório.

Mesmo assim, o governador insistia no discurso de que chamaria mil policiais, como fez no programa de Fernando Gabeira.

Mas o fato é que, cinco meses depois, o discurso do comunista sobre os novos PMs demonstrou-se mais uma farsa do “governo da mudança”.

Ainda ontem, o secretário de Segurança, Jefferson Portela, insistia na mentira criada por Dino, reafirmando em audiência na Assembleia que o governo chamou mil novos policiais.

E ainda tentou alfinetar o governo passado:

– Pelo governo passado, certamente não haveria mais chamamento, mas esse Governo já chamou mil policiais. O planejamento é uma questão fundamental, e estamos trabalhando com o orçamento do governo passado para conseguir resolver essas questões – disse o secretário.

O também comunista Portela foi desmentido pelos próprios auxiliares, que explicaram a situação:

Segundo o agentes de Segurança, a Polícia Militar convocou 1 mil candidatos; contudo, somente 387 foram aprovados para o curso de formação, e 270 candidatos desistiram ainda no Teste de Aptidão Física (TAF).

Apenas 162 novos policiais foram aprovados depois dos testes de avaliação, segundo informou o blog de Gilberto Léda.

No fim das contas, portanto, o blablablá dos mil policiais se mostrou uma farsa, com pouco mais de 15%deste total efetivamente aprovados.

E assim se desmascara mais ma mentira do “governo da mudança”…

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Derrota da transparência…

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

O "inquestionável" Flávio Dino: arrogância e autoritarismo

O “inquestionável” Flávio Dino: arrogância e autoritarismo

O Governo do Estado comemora hoje um direito de resposta obtido judicialmente contra O Estado, por matéria absolutamente correta, jornalisticamente e eticamente, envolvendo mortes no Hospital Macrorregional de Coroatá, em 18 de abril.

A decisão judicial soa como uma vitória retumbante do “governo da transparência” contra a imprensa. Acrescente-se às comemorações, a vitória da mordaça palaciana, do cerceamento da liberdade de informação, da prepotência e do autoritarismo.

Rememoremos os fatos.

Ao receber a denúncia, O Estado tomou o devido cuidado de ir à cidade de Coroatá, para ouvir as partes envolvidas. Entrevistou familiares e funcionários – que não quiseram se identificar por medo de represálias. Além disso, conforme procedimento obrigatório da Redação, buscou esclarecimentos da outra parte, no caso a Secretaria de Estado da Saúde.

Feito isso, tratou de publicar na íntegra a nota enviada pela SES na qual foram negados os problemas apontados pelos funcionários do hospital e pelas famílias dos pacientes mortos.

Em toda a reportagem, em nenhum momento o jornal apontou responsabilidade da direção do hospital sobre os óbitos, mas considerou a possibilidade ante os relatos das fontes. Assim como também considerou a negativa apresentada pela SES.

Tanto que – repita-se – publicou na íntegra a nota encaminhada pelo órgão.

Mas o governo Flávio Dino não ficou satisfeito com isso. Não queria – e não quer – ser confrontado ou questionado na “sua perfeição”.

Precisa dar provas de força, de que tem poder para obter até mesmo esdrúxulo direito de resposta por uma matéria que, em rigor, já havia dado o devido posicionamento oficial.

O Departamento Jurídico de O Estado estranhou a decisão.

Mas, por hora, coube ao jornal cumprir a determinação judicial sem precedentes na história do jornalismo maranhense – um direito de resposta por uma reportagem que ouve os dois lados e segue todos os preceitos do bom jornalismo. Enfim…

Essa é a forma de agir do nosso “governo da transparência”. Para bom entendedor…

E o Maranhão tem bons entendedores, meus caros.

Estejam certos disso.

Publicado na coluna EstadoMaior, de 13/05/2015