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Sobre cercas, comunismo e cinismo…

O que pode fazer do governador do Maranhão uma espécie “malacabada” de um Stálin da ex-União Soviética, ou de um Kim Jong Un da atual Coreia do Norte, é a sua postura autoritária, egocêntrica, vaidosa e sacana na forma de tratar os adversários e mesmo os aliados

 

Apologia ao comunismo: a cerca vermelha que agora isola o Castelão...

Apologia ao comunismo: a cerca vermelha que agora isola o Castelão…

Do blog de Robert Lobato

Desde a eleição de 2014, o comunismo passou a ser pauta de forma mais significativa no Maranhão. O que não é pra menos, uma vez que naquele processo eleitoral disputava, com chances reais de vitória, o primeiro candidato comunista na história do Maranhão. O que de fato aconteceu e Flávio Dino tornou-se o primeiro governador do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) eleito pelo voto direto, o que por si só é um feito histórico para a posteridade nacional.

Na campanha daquele ano, Flávio Dino foi surpreendido com uma pergunta inocente feita pelo jornalista Sidney Pereira (TV Mirante) durante uma entrevista. Eis: “Se o senhor for eleito, vai implantar o comunismo no Maranhão?”.

O jornalista apanhou horrores na época pelo questionamento que, de fato, soava como algo completamente idiota até porque não se implanta um regime complexo como o comunismo por ato de vontade pessoal de um governante ou através de ato publicado no Diário Oficial do Estado.

Passados pouco mais dois anos da entrevista com Sidney Pereira, a questão do comunismo voltou à tona com a postagem no blog do colega Daniel Matos intitulada “Cerca vermelha que isola o Castelão é apologia escancarada ao comunismo”. (Veja aqui)

Na sua postagem, o jornalista e blogueiro sugere que o governador Flávio Dino “parece disposto mesmo a implementar os ideais comunistas no Maranhão, tanto pelas práticas políticas ditatoriais que adota desde o primeiro dia do seu mandato, quanto pela simbologia dos seus métodos. Como se não bastasse ter vetado, pelo segundo ano consecutivo, o tradicional desfile escolar do Dia da Raça, na Areinha, por entender que o tradicional ato cívico é um resquício da ditadura militar, o chefe do Executivo estadual mandou isolar o estádio Castelão e arredores com uma cerca vermelha, de modo a exaltar e impor aos maranhenses os seus ideais.”

No texto. o blogueiro miranteano faz uma comparação do ato de Dino em colocar cercas vermelhas para isolar o estádio Castelão com as cercas que guardam o Kremlin, sede do governo Russo e símbolo, até hoje, do poder da antiga União Soviética comunista.

...E a cerca que isola o Kremlin, símbolom do poder autoritário da ex-União Soviética

…E a cerca que isola o Kremlin, símbolom do poder autoritário da ex-União Soviética

Como não podia ser diferente, o post de Daniel Matos repercutiu horrores pelo tom polêmico que assumiu ao trazer de volta o tema do comunismo no Maranhão.

Blogs anti e pró-Flávio Dino deram repercussão à matéria de Daniel e o Blog do Robert Lobato, lógico, não poderia ficar de fora desse fuzuê.

Ora, está claro que Flávio Dino não chega a ser um comunista no sentido soviético da palavra. Ele apenas defende valores comunistas, alguns nobres (igualdade de direitos) e outros repugnantes (autoritarismo político).

Da mesma forma, Flávio Dino pode até, no seu íntimo, ter a vontade de fazer do Maranhão uma Coreia do Norte, mas, sabendo que isso é impossível na prática, é forçado a se contentar com símbolos, daí que usar uma cerca vermelha para circundar um estádio de futebol que remete ao nome de um político da velha direita está valendo. Continue lendo aqui…

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Cinco coisas simples que o comunismo levou do Maranhão…

Uma pequena lista de aspectos culturais e históricos que o governo Flávio Dino destruiu apenas em São Luís

 

Dino, o vermelho; o fim da cultura maranhense

Dino, o vermelho; o fim da cultura maranhense

1 – Aniversário de São Luís, data histórica do povo ludovicense, que movimentava todos os aspectos culturais, artísticos, históricos, naturais, turísticos e humanos da capital maranhense;

2 – Dia da Raça, histórica festa cívica que reunia as escolas públicas e particulares em uma parada no dia 5 de setembro

3 – Expoema, uma das maiores exposições agropecuárias do Nordeste, realizada sempre no início de setembro;

4 – São João do Maranhão, uma das mais tradicionais festas folclóricas do pais, que deveria movimentar todo o mês de junho e hoje se resume a cinco dias de eventos;

5 – Carnaval do Maranhão, festa que começava em janeiro e ia até a quarta-feira de cinzas, e chegou a atrair turistas de todo o país, com transmissões ao vivo em pleno horário nobre das grandes redes de TV.

Este é o saldo de dois anos de governo comunista no Maranhão.

Simples assim…

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O silêncio do grupo Sarney…

Agrupamento de partidos que transitam em torno do ex-presidente da República prefere se espalhar entre várias candidaturas a fechar um projeto único de poder, o que o coloca fora do jogo de 2018

 

 

Sarney assediado por Flávio Dino: o ex-presidente ainda é uma referência política

Sarney assediado por Flávio Dino: o ex-presidente ainda é uma referência política

Por mais que se queira negar – e os próprios remanescentes tentem esconder sua estirpe – ainda existe um grupo Sarney no Maranhão, grupamento de políticos e partidos que vingou em torno da figura do ex-presidente da República José Sarney, ao longo dos últimos 50 anos.

Mas este grupo, hoje, parece apático, acovardado, pulverizado partidariamente e isolado politicamente.

O que se viu, ao longo dos últimos dois anos, foram apenas espasmos ideológicos, do tipo “renascemos”, soltado pelo ex-presidente; ou algo do tipo “estamos renascendo”, proferido, segundo as divulgações, pela ex-governadora Roseana Sarney.

Mas o fato é que os sarneysistas parecem, hoje, se esconder atrás da própria origem.

Fábio Câmara tem sido o único com coragem para levantar uma bandeira carcomida, apesar de ser rejeitado por eles próprios

Fábio Câmara tem sido o único com coragem para levantar uma bandeira carcomida, apesar de ser rejeitado por eles próprios

E tão envergonhados que parecem, fazem questão de esconder e vilipendiar até aquele único que ousa levantar a própria bandeira do grupo,o vereador Fábio Câmara (PMDB).

Letárgicos, os sarneysistas acham que poderão voltar ao poder pelo desgaste natural do governo Flávio Dino (PCdoB).

Ou talvez nem achem nada.

Mas o fato é que, se esperam lutar contra uma máquina poderosa como a do Palácio dos Leões, o grupo Sarney precisa observar de perto estas eleições municipais.

Em São Luís, um prefeito incompetente, despreparado e submetido pode ser reeleito exatamente pela força da máquina administrativa, contra todos os prognósticos.

Máquina esta que estará a todo vapor também em 2018.

E com a ajuda de diversos sarseysistas, que estarão jogando contra si mesmos em 2018 e 2022.

Simples assim…

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Mais de 100 quilombolas farão casamento comunitário em Alcântara…

Evento acontece nesta segunda-feira, 4, e terá como palco a Praça da Matriz, um dos principais cartões postais do município

 

O convite do evento

O convite do evento

Um dos pontos turísticos mais famosos e fotografados do Brasil, a secular Praça da Matriz da cidade histórica de Alcântara (MA), será o cenário romântico perfeito nesta segunda-feira, 4.

A partir das 16h, mais de 100 casais quilombolas alcantarenses dirão o famoso “sim” e celebrarão o amor, realizando o sonho do casamento.

Promovido pela Prefeitura Municipal e Comarca de Alcântara, o casamento comunitário terá início às 16h e será aberto ao público.

O convite para o casamento comunitário é assinado pelo prefeito Domingos Araken (PT) e o juiz de direito José Jorge Figueiredo dos Anjos Júnior.

A histórica Praça da Matriz, palco da festa (imagem: Territorios.com)

A histórica Praça da Matriz, palco da festa (imagem: territorios.com)

Com a realização do Casamento Comunitário os promotores do evento visam converter uniões estáveis em casamento e ainda realizar a regularização do estado civil de casais hipossuficientes – que não possui condições financeiras para se sustentarem e que já vivem maritalmente – para fins de proteção da família e ampliação das garantias dos direitos patrimoniais, sucessórios e previdenciários.

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Roseana mostrará legado ao Maranhão…

Ex-governadora vai apresentar livros que contam toda a história de obras e serviços dos seus quarto mandatos no maranhão, com ênfase particular nas ações realizadas em São Luís

 

Roseana Sarney: legado histórico em quatro mandatos

Roseana Sarney: legado histórico em quatro mandatos

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) deve apresentar, nesta terça-feira, 17, livros com todo o legado de seus quatro mandatos no estado. Os livros são compêndios de serviços e obras realizadas por elas, sobretudo na capital maranhense.

Os livros registram todos os quatro mandatos de Roseana – 1995/1998; 1999/2002; 2009/2010 e 2011/2014.

A obra literária da ex-governadora é um aprofundamento do que este blog vem mostrando ao longo dos anos, em posts como os seguintes:

As ações de Roseana Sarney em São Luís…

A São Luís que Roseana construiu…

Flávio Dino herdou 685 obras de Roseana; já parou 500…

O legado de Roseana Sarney no governo…

Flávio Dino reconhece ajuste das contas do governo Roseana…

A obra está disponível para pesquisa e servirá também de registro históricos do período de 20 anos do roseanismo no Maranhão…

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Enfim, o patrimônio pode avançar na história…

Katia Bogea

Kátia Bogéa: o tempo passou, ela só precisava perceber

Editorial

Foi um Deus-nos-acuda.

O anúncio de que a chefe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Maranhão, Kátia Bogéa, iria, finalmente deixar o cargo – após mai de 30 anos – mobilizou jornalistas, “intelectuais”, historiadores, pesquisadores, e até instituições como Ufma e Academia Maranhense de Letras.

Coisas do Maranhão patrimonialista.

Mas este blog não entende assim.

Para este blog, já passava da hora de uma mudança de métodos, conceitos e práticas no Iphan maranhense.

Bogéa representava o supra-sumo de uma época que já ficou para trás e cujos resultados, no entender deste blog, apenas atravancaram o desenvolvimento urbanístico, sobretudo em São Luís, em nome de uma preservação do nada.

Casarão decrépito no Centro Histórico: símbolo de uma era que já ficou pra trás

Casarão decrépito no Centro Histórico: símbolo de uma era que já ficou para trás

Em qualquer lugar da Europa moderna, patrimônio histórico é visto como mais um motivo para atrair turistas e divisas para as cidades: e devem representar um símbolo do que foi a cidade, e não a cidade como um todo.

Por isso, na Europa, os traços da histórias são cercados de modernidade, conforto, tecnologia, que possam tornar o passeio e a vista confortável ao cidadão.

Infelizmente, Kátia Bogéa entendia diferente, e exigia do Centro Histórico um congelamento no tempo e na história, esforço impossível de ser alcançado na preservação – e com resultado urbanístico, cultural e histórico quase nulo. 

O resultado eram prédios cada vez mais degradados, espaços totalmente destruídos, mas com “o purismo” de seus traços preservados,  ainda que em forma decrépita e fétida.

Mas tinham que estar lá, do jeito que Bogéa e sua equipe imaginavam ser nos séculos XVI, XVII,  XVIII.

Centrro Histórico de Berlim: preservação com tecnologia e vida econômica pujante

Centro Histórico de Berlim: preservação com tecnologia e vida econômica pujante

Ainda que as tecnologias de preservação avançassem, os conceitos dos que cuidavam do patrimônio – Bogéa à frente – permaneciam estacionados 300 anos antes.

Há tempos São Luís já merece uma ponte até Alcântara, impedida pela ideia de preservação do patrimônio.

Há tempos o Centro Histórico já merece a modernização de seus espaços, preservando apenas aquilo que representa o ciclo da história da cidade, mas dando ao nativo e ao visitante condições de estar e de ficar; de ir ir vir.

Mas a ideia de preservação estabelecida no Iphan impedia esse avanço.

Felizmente, a própria Kátia Bogéa compreendeu a passagem do tempo e declarou que vai pedir a sua aposentadoria.

Que ela possa descansar e conhecer os avanços da história no mundo.

Para desespero dos seus defensores saudosistas…

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Qual a justificativa?!?

Após intentar pela extinção da fundação que guarda o acervo do período presidencial do maranhense José Sarney, o governador Flávio Dino anuncia memorial para homenagear o gaúcho e também ex-presidente João Goulart

 

Dino com o filho de João Goulart, em frente ao prédio que homenageará o ex-presidente

Dino com o filho de João Goulart, em frente ao prédio-memorial do ex-presidente

Logo que assumiu o governo, em janeiro, o governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou uma campanha intensa para acabar com a Fundação da Memória Republicana, espécie de museu que guarda documentos e objetos do período que o maranhense José Sarney exerceu a presidência da República.

Entre as justificativas do comunista, a de que o estado não tinha por que manter acervo pessoal de quem quer que seja.  (Relembre aqui)

Passados nove meses, o mesmo Flávio Dino recebeu quarta-feira, 09, em São Luís, João Vicente Goulart, que é filho do ex-presidente João Goulart; e apresentou a ele o projeto de reforma de um edifício que vai abrigar exatamente um memorial em homenagem ao ex-presidente.

A fundação da memória Republicana, que o mesmo Dino fez tudo para acabar

A fundação da memória Republicana, que o mesmo Dino fez tudo para acabar

Presidente do Brasil entre os ano de 1961 e 1964, quando foi deposto pelo Golpe Militar, Goulart nasceu na cidade gaúcha de São Borja.

Presidente do Brasil entre 1985 a 1990, Sarney, nascido no Maranhão, assumiu para restaurar exatamente a mesma democracia que depôs Goulart.

Há de se perguntar: Por que um merece todas as honras de um governador, que nem é do seu estado, e o outro não merece, em sua própria terra?!?

Este é Flávio Dino, o “governador da mudança”…

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Alemanha dá mais um show de civilidade ao mundo…

Motor da Economia na Europa e atual berço da congregação cultural, país mostra como tratar as diferenças, dando o exemplo na crise mundial da migração

 

Refugiados turco e sírios comemoram chegada à Alemanha e a recepção dada a eles...

Refugiados turco e sírios comemoram chegada à Alemanha e a recepção dada a eles…

A Alemanha recebe de braços abertos qualquer foragido das ditaduras africanas e do fanatismo religioso asiático.

E dá um exemplo aos demais países de como se deve tratar os que precisam.

Pode até ser mais um mea culpa do país que ficou estigmatizado com a era Hitler – que, aliás, nem alemão era – mas não deixa de ser um símbolo de como deve ser a civilização mundial.

Muitos antropólogos não gostam de comparar culturas, porque, na visão da corrente difusionista, todas elas são iguais.

Para estes estudiosos, a cultura sueca e norueguesa, de liberdades individuais e de estímulo à compensação dos esforços próprios, é igualzinha à cultura patriarcal e ditatorial que faz do Gabão uma sociedade tribal miserável na África, por exemplo.

Mas não há como negar que todo avanço cultural, econômico e político nasce, primeiramente, na Europa, para depois se espalhar pelo resto do mundo.

E são exatamente as culturas tribais e primitivas as mais resistentes à implantação destes avanços.

E por isso, também, que a Europa passa a ser o porto seguro de quem tenta escapar da vida medieval no terceiro Mundo adolescente, na África tribal e no fanático Oriente Médio.

E a Alemanha é o símbolo deste porto seguro…

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Em artigo, Rio Branco desabafa e conta detalhes da política recente…

Ex-secretário de Meio Ambiente diz que abriu mão duas vezes de ser deputado eleito – federal e estadual – e diz que hoje não tem mais convicção de ser fiel às ideologias, fidelidade muitas vezes não reconhecida. Leia a íntegra abaixo:

 

wbranco“Carta na manga: um desabafo político muito maduro e nada verde

Lembro como se fosse ontem o primeiro mandato político que perdi por defender a ideologia e fidelidade dos verdes no Brasil.

O Partido Verde foi fundado por onze membros, inclusive eu, representando a região Nordeste, em 26 de outubro de 1985, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Rio de Janeiro, conforme registra o livro Ecologia e Política, de José Alberto da Silva, da Editora Chamaeleon, de 1987.

O primeiro deles foi uma situação inusitada.

Recebi em São Luís-MA, dois dirigentes nacionais do PTR, que propuseram minha saída do PV, para ser eleito deputado estadual no MA, em 1990, com cerca de 2 mil votos. Sem conhecer os atores políticos e a “negociação”, convidei para essa reunião o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Celso Coutinho, que estranhou como eu seria eleito se ele que teve mais de 7 mil votos na eleição anterior, não ocupava uma das cadeiras.

Incrível, mas o nosso amigo JJ Pereira dos Santos, de Parnarama-MA, foi eleito pelo PTR, nesse mesmo pleito, com 1.763 votos e afirma que se estivesse concorrido eu estaria deputado.

 

Hoje, talvez entenda o que o governador Zé Reinaldo queria comigo naquela época, no sentido político e no valor da amizade, que fiz questão de provar posteriormente. Em política, difícil é fazer a escolha certa, restará continuamente à dúvida. Afinal, o poder político não é dado, é tomado e quase sempre seguido de desconfiança e traição”

 

Outro caso político, com perda de um possível mandato de deputado federal, foi proposto pela Frente de Libertação do Maranhão, em 2006, quando o ex-governador Zé Reinaldo me convida para chutar o pau da barraca e sair do PV. Perguntei como seria a façanha eleitoral? Respondeu que seus candidatos seriam Brandão, Waldir Maranhão e eu, e que teria expressiva votação em Caxias-MA, através de recursos de convênios e emendas parlamentares. Participaram dessa reunião, Othelino Neto e Marcelo Tavares, atual vice e ex-presidente da Assembleia Estadual, respectivamente.

Claro que minha resposta foi negativa. Não aceito um mandato desse tipo, seria injusto comigo mesmo, contumaz com a justiça do tipo eleitoral. Isso é para quem não tem juízo político… […]. Não posso falar mal de quem não conheço e não devo nenhum favorecimento político.

Depois disso, desci as escadas do Palácio do Leões.

A mais recente tentativa foi sair candidato ao Senado Federal em 2014, pelo PV-MA, quando tivemos nosso nome homologado pela Direção Nacional, em Brasília e a história vocês já conhecem, foi pública como as demais citadas acima. Golpes internos, além de uma ata com erros políticos e gramaticais gravíssimos, como se diz no Maranhão; sem eira e nem beira, mas sem minha elaboração e assinatura nesse documento.

Diante dos episódios, mantive minha lealdade e fidelidade partidária. Agora pergunto, temos condições de viver, ainda, ideologias e utopias políticas para um mundo melhor, um país soberano, um estado forte, representativo e sem corrupção eleitoral? Ou os fins justificam os meios para aquisição do poder?

Hoje, talvez entenda o que o governador Zé Reinaldo queria comigo naquela época, no sentido político e no valor da amizade, que fiz questão de provar posteriormente. Em política, difícil é fazer a escolha certa, restará continuamente à dúvida. Afinal, o poder político não é dado, é tomado e quase sempre seguido de desconfiança e traição.”

*Washington Rio Branco é fundador e dirigente nacional do Partido Verde do Brasil, professor universitário, ex-secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, mestre em Políticas Públicas (UFMA) e Doutor em Geografia (UNESP-PP).

Blog repetirá série de posts sobre o legado dos prefeitos na capital…

Para lembrar os 403 anos de fundação da capital maranhense, o blog reeditará, por todo o dia 8 de setembro, a série de posts “30  anos de oposição em São Luís”, que faz um balanço da auação dos prefeitos desde a retomada das eleições diretas, em 1985

 

saoluis399Este blog será temático na terça-feira, 8 de setembro.

Para lembrar o aniversário de 403 anos de fundação de São Luís, será reeditada, ao longo de todo o dia, a série de posts “30 anos de oposição em São Luís”.

Trata-se de uma coletânea de artigos com o balanço do que foi feito – ou não – pelos seis prefeitos eleitos pela votação direta – retomada em 1985, com a eleição de Gardênia Gonçalves.

Uma visão particular do titular deste blog, testemunha ocular da história política deste período.

Os posts, publicados originalmente – e aleatoriamente – a partir de 2012, tratam do balanço específico da obra dos prefeitos Gardênia Gonçalves, Jackson Lago, Conceição Andrade, Tadeu Palácio, João Castelo e Edivaldo Júnior; e outro, que mostra as bases plantadas ainda pelos chamados prefeitos biônicos – eleitos por indicação do governador -, além do legado dos governadores na capital.

A série para o aniversário se São Luís tem ainda os adicionais sobre os mandatos da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), uma análise do João Castelo governador e do João Castelo prefeito, e uma luz no que pode ser o legado do atual prefeito, Edivaldo Júnior (PDT).

É uma coletânea – agora enfileirada e sequenciada – fundamentada em fatos concretos e documentais, para análise crítica do leitor.

É aguardar e conferir…