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Brandão classifica de “falacioso” convite de Castelo…

Brandão esclarece história sobre prefeitura

O deputado federal Carlos Brandão (PSDB) garantiu ontem ao blog nunca ter havido qualquer conversa dele com o prefeito João Castelo (PSDB) para que assumisse cargo na Prefeitura de São Luís.

Para o deputado, tal convite é “falacioso”, motivo pelo qual evitou comentar o fato.

A informação encaminhada ao blog é a primeira manifestação oficial do parlamentar sobre o assunto, que passou a ser especulado na imprensa no início da semana.

Brandão ocuparia um cargo no secretariado do governo e abriria vaga na Câmara para o suplente Weverton Rocha (PDT).

Em entrevista ao blog de Jorge Aragão, a deputada Gardeninha Castelo (PSDB), filha do prefeito, chegou a comentar o interesse de Castelo em levar Rocha para a Câmara.

Mas Carlos Brandão nega articulação para assumir secretaria municipal.

–  Nunca houve qualquer conversa pontual com a administração da prefeitura de São Luís – disse o parlamentar.

Assunto encerrado. Pelo menos pra Brandão…

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Nem o PSDB confia mais em João Castelo…

Itamaraty foi o primeiro a recusar convite

A deputada Gardeninha Castelo (PSDB) confirmou hoje o desejo do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), de levar o suplente Weverton Rocha (PDT) à Câmara Federal.

– A única coisa que posso dizer é que existe sim, por parte do prefeito João Castelo, esse desejo. Só não está certo o mecanismo de como será feito essa articulação política, mas isso já está sendo trabalhado – revelou Gardeninha, ao blog de Jorge Aragão.

Esta articulação é exatamente o entrave enfrentado pelo prefeito.

Castelo parece carecer de credibilidade mesmo no seio do seu partido.

Brandão não cogita deixar a Câmara

Primeiro, tentou levar para o secretariado o deputado tucano Pinto Itamaraty, que não chegou a bom termo para abrir vaga em favor de Weverton Rocha. (Releia aqui)

Agora, tenta convencer o também tucano Carlos Brandão, que, assim, como Pinto, não demonstra muita simpatia pela idéia. (Leia aqui)

A estratégia de dar um mandato federal ao pedetista tem o objetivo de consolidar o apoio do PDT, embora na cúpula da legenda há quem garanta que o prefeito comete erros ao negociar com pessoas, ao invés do partido.

O que só se agrava com a falta de confiança do próprio PSDB…

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Tendência no PDT é de aliança com PCdoB…

Com Lupí à frente, Weverton pode convencer PDT

Se conseguir mesmo a vaga de deputado federal pela via desenhada pelo prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB) – que estaria articulando a vinda de Carlos Brandão (PSDB) para a sua administração –  o suplente pedetista Weverton Rocha vai ter que trabalhar muito para convencer  o PDT a formalizar aliança com o prefeito.

A tendência no PDT é de aliança mais à esquerda, principalmente com o PCdoB, caso o agora presidente da Embratur, Flávio Dino, confirme candidatura.

É justamente para garantir a adesão pedetista – ainda não confirmada, mesmo com sete secretarias e vários postos de segundo escalão na prefeitura – que Castelo tenta levar Weverton Rocha para a Cãmara.

Primeiro tentou com Pinto Itamaraty (PSDB), que não chegou a um acordo satisfatório para virar secretário. Agora, articula com Brandão, segundo revelou o blog de Jorge Aragão.

O problema é que, das três correntes que compõem hoje o PDT, apenas uma defende aliança com Castelo. As outras duas querem candidatura própria ou aliança à esquerda, mas podem se unir dentro do mesmo objetivo.

Defensor da união pró-Castelo, Weverton Rocha, que já é secretário-geral da legenda, ganharia força interna, sobretudo com a forte influ^}encia que detém na direção nacional.

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O “não” de Pinto Itamaraty e o “não” na política…

Pinto negou vinda para o governo Castelo

O deputado federal Pinto Itamaraty (PSDB)  negou ao titular deste blog, em matéria para o jornal “O Estado do Maranhão”, publicada hoje,  que esteja articulando sua vinda para o secretariado do prefeito João Castelo (PSDB).

– Tudo é especulação – afirmou o parlamentar, pela primeira vez tratando do assunto.

Em conversa com outra jornalista de O Estado – Carla Lima – Pinto confirmou que participaria, ontem, de uma reunião política, mas negou que Castelo fosse participar.

A política tem uma lógica própria, ensinam os mais experientes na área. Neste campo, sim quase sempre significa não; e não é sempre sim.

Alguns fatos da própria administração Castelo confirmam a máxima.

Em dezembro, surgiu a história de que o pedetista Clodomir Paz iria assumir um posto no governo João Castelo. Ele negou, o prefeito também negou.

Dias depois, Castelo e Clodomir se encontravam, festivamente, na posse do pedetista na Secretaria de Trânsito e Transporte.

Depois, foi a vez de Othelino Neto e o PPS negarem que estivessem articulando vaga na mesma gestão castelista. Não só Othelino, mas também Miosótis Lúcio – ex-vice de Flávio Dino (PCdoB) – já estão devidamente lotados na prefeitura.

A declaração de Pinto Itamaraty deve ser vista  pelo não dito, portanto…

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O pós-Jackson no PDT…

De Jackson, tinha a admiração...

O PDT age rápido. O atual secretário-geral da legenda, Weverton Rocha, age rápido.

O suplente de deputado federal foi o primeiro a perceber o vácuo de poder no partido – antes mesmo da partida de Jackson Lago – e tratou de se viabilizar política e eleitoralmente.

Rocha é hoje o nome mais cacifado no PDT jackista para sustentar politicamente a legenda.

E tem um trunfo especial: o apoio incondicional da cúpula nacional do partido.

Ele é assessor especial do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o PDT nacional – e tem trânsito absoluto na cúpula da legenda.

Com Lupi, a relação é fraterna...

Assim como Jackson tinha confiança absoluta de Leonel Brizola, Rocha tem a confiança absoluta de Carlos Lupi.

A trajetória política de Wevedrton Rocha é tão meteórica quanto controvertida, mas Weverton não se faz de rogado.

Sua ousadia e audácia se impõem a qualquer denúncia.

A despeito das acusações que lhe pesam, conseguiu se viabilizar no PDT a ponto de alcançar a primeira suplência de deputado federal já na primeira eleição que disputou.

Weverton Rocha não se incomoda, sequer, com o fato de, em tese, ser Julião Amin, vice-presidente, o sucessor legal de Jackson no comando do partido. É indiferente, até.

O suplente pedetista Faz até média com o “novo amigo”.

– Na minha opinião, o Julião é o comandante do partido. A discussão é maior: saber como levar o partido na ausência do nosso maior líder – prega, em tom de desprendimento.

O que importa é a força política que o suplente alcançou internamente entre os pedetistas, que pode garantir-lhe a condição de liderança e sucessor de Jackson.

Para isso, tem até um discurso ensaiado:

– o doutor Jackson é insubstituível. Ele é um pouco de todos nós.

É esta a nova cara do PDT maranhense…