Ainda em março, quando os seminários regionais de liderança foram concebidos, o chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, os apontou como um divisor de águas no coceito de participação na administração pública.
Pela primeira vez, os gestores municipais, as lideranças comunitárias e a população de cada município podem dizer onde querem que sejam investidos os recursos públicos destinados a cada região.
E o mais importante: estas demandas seriam incluídas no planejamento estratégico – não de um, mas dos quatro anos do governo, por intermédio de previsão no Plano Plurianual.
Muitos políticos tradicionais ainda torcem o nariz para os seminários, tentando desqualificar o seus resultados, é verdade.
Mas, como a própria nomenclatura diz, são “políticos tradicionais”, no sentido mais pejorativo do termo.
O fato é que os encontros ganharam corpo e reconhecimento dos prefeitos e das lideranças do interior. E a confiança dos jovens políticos, acreditam no novo momento do Maranhão.
A confiança e a credibilidade de Luís Fernando – sobretudo na forma de dizer o que precisa ser dito – fizeram com que todos se juntassem na elaboração dos relatórios.
Ao seu lado, o secretário de Articulação Política, Hildo Rocha, mobiliza a classe política, os gestores municipais e as entidades políticas e municipalistas, que dão apoio ao projeto.
A participação foi maciça nas sete edições já realizadas. E deve se repetir hoje, em São Bento, reunindo os prefeitos da região da Baixada.
A governadora Roseana Sarney (PMDB) tem entusiasmo pessoal pelo projeto.
Tanto que já definiu que fará, ela própria, o anúncio das demandas que serão incluídas no PPA, para 2012, 2013, 2014 e 2015.
De fato, um novo momento na administração pública tradicional…