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O post “Copa do Mundo: mais uma chance para São Luís…” foi um dos mais comentados do blog.
A simples possibilidade – remotíssima, diga-se de passagem – de São Luís poder abrigar uma das sedes da Copa de 2014, revelou dois aspectos característicos dos comentaristas:
1- O incrível complexo de inferioridade do ludovicense, que perpassa todas as classes sociais, profissões e atinge até os profissionais de imprensa.
2 – Mesmo assim, ainda há, em São Luís, os que não se acomodam e buscam todas as possibilidades de um lugar ao sol, não importando o que esteja contra, não importando a dificuldade de conquista.
Defender São Luís como pretensa sede da Copa – se Natal, no Rio Grande do Norte, não se viabilizar – é positivo sob qualquer aspecto que se analise.
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No aspecto político o que se vê é uma absoluta viabilidade de abertura de debate.
Afinal, pra que serviria então o fato de São Luís ter dois ministros de estado – incluindo o do Turismo – o presidente da Embratur, o presidente do Congresso Nacional e, sobretudo, um dos vices-presidentes da CBF?
Toda esta força política junta serviria, ao menos, para abrir o debate nacional, nos meios políticos e nas federações esportivas. Nenhum outro estado tem esta conjugação de forças neste momento.
O segundo aspecto é a ação político-administrativa.
A simples candidatura de São Luís – apenas, lembre-se, na remota possibilidade de desqualificação de Natal – obrigaria os governos estadual e municipal a agir com rapidez para garantir infra-estrutura básica.
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Já há a disposição da prefeitura e do governo – pelo menos é o que se anuncia na propaganda oficial – de construir novas avenidas, ampliar as existentes, melhorar o transporte e a mobilidade pública.
Estas ações seriam apenas aceleradas e efetivadas com a urgência exigida às sedes da Copa.
Os demais aspectos estariam a cargo do governo federal: aeroportos, melhores estradas e incentivos aos investimentos da iniciativa privada no turismo, cultura e prestação de serviços.
A obra do aeroporto de São Luís, por exemplo, que apenas se arrasta, ganharia o selo de prioridade dado às obras da Copa.
Ao final de tudo, mesmo sem a indicação, São Luís teria, pelo menos, acelerado o seu desenvolvimento e a sua qualidade de vida.
Um legado que não se perderia, mesmo perdendo a Copa.
É simples assim…
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