Policiais
9:00 amPolícia Civil a um passo da greve…
O Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão realiza na sexta-feira, 22, às 15h, na sede social da ASPCEMA, localizada próxima ao ponto final do Maiobão, a Assembleia, auto convocada no dia 30 de abril, para definir os rumos da categoria no que se refere à situação salarial da classe de Policiais Civis, dentre eles: escrivães, comissários, investigadores, peritos criminais, médicos e auxiliares de investigação policial que estão insatisfeitos com a Medida Provisória de número 198 apresentada pelo Governo do Estado na qual oferece um reajuste de 5% de reajuste no subsídio.
Um dia antes da realização da primeira Assembleia, o Governo reuniu-se com a direção do sindicato e propôs uma composição em relação á decisão judicial transitada em julgado a favor do Sinpol, que sentenciou a implantação de 222% sobre o subsídio parcelado em três anos, com a apresentação das referidas tabelas até 30 de junho de 2015. Continue lendo aqui…
Roberto Costa prega entendimento para evitar paralisação da PM…
O deputado estadual Roberto Costa (PMDB) repercutiu na Assembleia a insatisfação da Polícia Militar sobre o reajuste recebido pela categoria.
A nova tabela de valores foi anunciada anteontem pelo Governo do Estado.
Segundo o deputado, todas as informações dão conta de que os policias, no estado, não estão de acordo com os valores, motivo de assembleias entre os policiais, em cidades como Bacabal e Pindaré.
Ontem mesmo o comando dos militares esteve reunido com o Governo para contestar o índice do aumento concedido.
O que nós solicitamos por parte do Governo, é que não se feche as portas para a discussão em torno desses reajustes dos policiais militares. O Maranhão vive num momento de muito equilíbrio, de muita tranquilidade e isso na verdade é importante para a governabilidade, mas, acima de tudo, isso é importante para a credibilidade externa do Maranhão e nós não podemos, de forma nenhuma, perder esse rumo, perder esse caminho de termos dentro da tranquilidade do Estado as condições necessárias para que a gente possa dar continuidade ao crescimento do nosso estado – Roberto Costa, deputado
Na avaliação de Roberto Costa, o governo precisa continuar discutindo com os policiais, para encontrar a melhor saída que beneficie a todos.
– Um entendimento que seja bom para o Governo, bom para os policiais militares e bom para a população. Porque se tiver esse risco de paralisação, com certeza, será um transtorno muito grande para o nosso Estado.
O deputado pediu ainda que a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa participe da discussão na busca de um consenso entre as partes.
Polícia bandida…
É impressionante a velocidade com que se avolumam casos de crimes envolvendo policiais no Maranhão.
Quem é pago para proteger o cidadão está, cada vez mais, fazendo uso da sua facilidade de acesso a armas e da proximidade com a marginalidade para se misturar com o que há de pior no que diz respeito à criminalidade.
Esta semana, dois casos emblemáticos.
Em Paulo Ramos e Marajá do Sena, no interior do estado, policiais civis são acusados pelo Ministério Público de cobrar de donos de bares e similares um pagamento mensal de R$ 15, a título de uma tal “taxa de segurança pública”.
Além disso, os mesmos empresários são obrigados, ainda, a pagar R$ 60 cada vez que precisarem fazer algum evento de maior porte no estabelecimento. Uma seresta por exemplo.
Para desespero dos proprietários, nos dias de eventos ainda aparecem os policiais militares, cobrando para fazer a segurança das festas, num verdadeiro mercado negro da segurança que deveria ser pública.
O outro caso deu-se em São Luís.
Na última segunda-feira (22), o juiz titular da 2ª Vara Criminal de São José de Ribamar decretou as prisões preventivas de Júlio Cesar Pereira, sargento da PM, lotado no 8º BPM; e de Ivaldo Coelho, cabo reformado da PM.
Os dois são acusados do assassinato do traficante Robson Galvão, o Robica, em março deste ano, na Praia do Meio.
Segundo testemunhas, os dois policiais tinham envolvimento com o tráfico, e praticaram o crime como queima de arquivo.
São apenas dois casos, é verdade.
Mas reveladores de como, no seio da corporação, inda há muita polícia bandida…