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Seminários regionais renovam os conceitos de discussão do estado…

Seminários reúnem cada vez mais lideranças no interior

A governadora Roseana Sarney não cansa de elogiar o programa “Seminários Regionais de Lideranças”.

A proposta concebida pelos secretários Luís Fernando Silva e Hildo Rocha, inédita no Maranhão, pode ser, no entendimento de Roseana, a chave do futuro de desenvolvimento do estado.

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Até agora, os eventos reuniram 109 prefeitos, em cinco regiões diferentes, o que representa 50% dos municípios.

Pela primeira vez, há uma inversão de conceitos na discussão dos problemas do estado. Agora, é o governo central que vai às regiões ouvir o que precisa ser feito – antes, os prefeitos vinham ao poder central e ouviam o que seria feito. 

Roseana mostra empolgação com os seminários sobretudo pelo objetivo que eles representam. O resultado de todas as reuniões consta de relatório, que será sistematizado e servirá de base para elaboração do Plano Plurianual do Governo do Estado.

Pela primeira vez, os municípios definirão, eles próprios, os setores em que devem ser aplicados os recursos estaduais. 

Os coordenadores do evnto, ao lado de lideranças que apoiam

Luís Fernando Silva e Hildo Rocha já começam a se debruçar sobre as demandas apresentadas em cada uma das cinco regiões visitadas – centralizada pelos municípios de Rosário, Santa Inês, Presidente Dutra, São João dos Patos e Pedreiras.

Silva e Rocha ouvem queixas, opiniões, sugestões e solicitações dos prefeitos. Tudo é sistematizado em um relatório circunstanciado. Este relatório será a base do PPA 2012/2015.

Roseana quer chegar ao término do seu mandato mostrando em cada município as obras que os próprios municípes apontaram para serem feitas.

Sem dúvida, algo inédito no Maranhão…

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Flávio Dino, Sarney, o Brasil e o Maranhão…

Flávio Dino: à Veja, apenas partes de seus projetos políticos

Pergunta 1: Pedro Novais, ministro do Turismo e seu superior, é aliado de Sarney, seu opositor…

Resposta de Flávio Dino: O presidente Sarney exerce um relevantíssimo papel no Congresso Nacional, isso é indiscutível. Evidentemente que ele próprio, como ex-presidente, deve compreender as decisões da presidente Dilma, que considerou pertinente minha presença na Embratur. As decisões dela devem ser cumpridas e respeitadas por todos.

Pergunta 2: Como ficam as disputas locais?

Resposta de Dino: As diferenças regionais estão mantidas, até porque elas fazem parte do jogo político. Nós não alteramos em nada nosso posicionamento na política regional. Nacionalmente o espirito é de compreensão de que fazemos parte do mesmo projeto. A boa política não nega as diferenças. Pelo contrário, as compreende como legítimas e as administra. As diferenças estão no plano regional: há tempo, espaço e modo de decidi-las lá na politica regional – o que, evidentemente, não contamina o nosso trabalho conjunto nacionalmente.

Pergunta 3: E o apoio de Dilma à sua adversária nas eleições passadas, Roseana Sarney?

Resposta de Dino: Não há ressentimentos, foi uma avaliação política nacional. Tanto que minha relação política com a Dilma continua a mesma relação de confiança e de fraternidade. O PCdoB é um partido da base, integra o campo político que ajudou a conduzir os êxitos do governo Lula. Integramos o governo da presidente Dilma, não há nenhum desconforto em relação a isso. Nosso partido compreende a importância da heterogeneidade, da amplitude da base política que sustenta o nosso governo.

Pergunta 4: o senhor pretende disputa as eleições de 2012?

Resposta de Dino: Por uma decisao partidária, deixamos o debate para 2012. Não posso cravar que serei candidato, como também não posso cravar que não serei. Nesse debate, eu tenho uma “vontade”, mas ninguém é candidato a uma eleição majoritária porque quer ser, é preciso ter uma movimento político amplo.  Em 2014, minha candidatura ao governo do Maranhão já é um objetivo colocado partidariamente.

Os tópicos foram reproduzidos do site da revista Veja. São essencialmente políticos.

É livre a interpretação…

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Gastão Vieira: “pesquisas erram ao não considerar realidade rural do Maranhão”

Gastão: Maranhão rural também precisa ser medido em pesquisas...

Em discurso na Câmara Federal, quarta-feira, o deputado maranhense Gastão Vieira (PMDB) ponderou em relação aos números sobre a realidade social do Maranhão, divulgados domingo pela revista Veja, com base em dados do pesquisador da Ufma, Wagner Cabral.

Segundo o parlamentar, qualquer trabalho acadêmico sobre o Maranhão precisa levar em conta que sua população rural gira em torno de 50%, quando a média nacional é de apenas 20%. 

– Existem sérias distorções quando fazem comparações de renda e PIB entre Estados em condições econômico-sociais muito diferentes. No caso do Maranhão, as distorções aparecem em função da enorme proporção da população rural, de longe a maior do Brasil – explicou Gastão Vieira.

Gastão Vieira explicou que a dificuldade de acesso à população rural leva os institutos a incluí-la na categoria “sem renda”. Isso faz com que a renda per capta do estado diminua na avaliação da pesquisa.

É um equívoco,  porque, em muitos casos, a vida dessas pessoas apresenta até maior fartura que em muitos centros urbanos.

– Muitas pessoas consideradas “sem renda” têm casa, criação de bichos e renda informal, mas não constam no índice total – explicou o parlamentar.

O deputado explica que o Banco Mundial já adota um novo modelo de medição de poder de compra das populações, o chamado Paridade de Poder de Compra (PPC). Este índice corrige as diferenças de preços em diferentes regiões, para encotrar a realidade de cada estado.

–   Se o PIB do Brasil for comparado em dólares, contabilizado tradicionalmente, apresentará um índice que é metade  do PIB em dólares PPC. No caso do Maranhão deve ocorrer o mesmo – afirmou Gastão.

O deputado reconhece a necessidade de políticas estruturantes no estado para consolidar o dsenvolvimento.

Mas acha que a realidade do Maranhão não é mensurada nas pesquisas institucinais e acadêmicas…

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Mas ninguém entende de nada, mesmo…

Entre vários ministros, Novais emposso Dino (último à esquerda) na Embratur

É tolice ou canalhice criticar a posse de Flávio Dino na Embratur com base na idéia de que ele nada entende do setor.

O ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), também entende mesmo é de orçamento, economia, leis fiscais…mas está no cargo desde o início do governo Dilma Rousseff (PT).

O que falar então do ex-prefeito de São Luís, Tadeu Palácio, que assumiu a Secretaria Estadual de Turismo no governo Roseana Sarney?

Os três, inclusive, estavam juntos, na posse de Dino, pestigiada por muitos maranhenses.

O que na verdade precisa no setor de Turismo, em todo país, é trabalho e dedicação, arregaçar as mangas para promover as potencialidades do país. E isso, todos eles parecem ter.

Exemplo disto é o ex-ministro da Saúde, José Serra (PSDB) considerado um dos melhores da área em toda a história do país. Outro exemplo: o empresário João Abreu, que revolucionou a Saúde maranhense no segundo mandato de Roseana sem conhecer nada das dinâmicas médicas e hospitalares.

No exercício do trabalho, e no serviço público em particular, o que se precisa é de gestores competentes e dedicados, que possam fazer a diferença nos setores em que atuam.

Reserva de mercado é uma idiotice da idade das trevas, só defendida por incapazes.

Ou canalhas, como preferirem…

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Pobreza no Maranhão: a correta leitura dos números…

A diminuição da miséria no interioro do Maranhão ainda é resultado dos programas de transferência de renda, mas...

É um equívoco desprezar os números do IPEA sobre a diminuição da pobreza extrema no Maranhão. Também é um equívoco atribuir a diminuição desta pobreza à ação de governos maranhenses.

Blogs governistas dão com destaque a notícia de que a pobreza extrema diminuiu 47% no Maranhão, como se quisessem relacionar o fato, subliminarmente, às ações do governo Roseana Sarney (PMDB).

Outros, com perfil de oposição, chegam a comemorar, atribuindo esta queda aos governos José Reinaldo (2002/2006) e Jackson Lago (2007/2009).

Nem uma coisa nem outra.

O resultado da diminuição da pobreza extrema está ligado diretamente aos investimentos do Governo Federal em programas sociais do tipo Bolsa-Família e aos investimentos privados – que não têm, necessariamente, relação com as ações oficiais.

...a industrialização vai mudando este perfil, ainda que lentamente

O Maranhão ainda detém 1/3 de sua população entre os mais miseráveis do país, isto é fato. Também é fato que os programas de transferência de renda, sobretudo no governo Lula, têm ajudado a melhorar este perfil.

Os que os governos locais precisam – independente da cor partidária ou do perfil ideológico – é implantar ações que possam dar sustentabilidade aos ganhos oriundos do bolsa-família.

E isto se consegue com investimento em Educação, Saúde, infra-estrutura e geração de emprego e renda.

Só assim se garante desenvolvimento sustentável e livra-se a população da dependência oficial.

Simples assim…

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Flávio Dino também organiza seminários no interior do estado…

Flávio Dino vai percorrer o estado em contraponto ao governo

O ex-deputado federal e presidente regional do PCdoB, Flávio Dino, prepara para o segundo semestre uma série de seminários de discussão política sobre o Maranhão.

Os encontros serão públicos, reunindo prefeitos, vereadores e lideranças políticas. E terãoo claro objetivo de “apresentar a plataforma de gestão do PCdoB”, segundo o jornalista e presidente municipal comunista, Márcio Jerry.

Os encontros são nos moldes dos seminários regionais de lideranças, organizados pelo Governo do Estado e protagonizados pelo chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva.

Mesmo assim, Jerry nega que os eventos comunistas sejam um contraponto à movimentação oficial.

– Nada a ver com os eventos do governo. Trata-se do exercício natural da oposição – afirmou.

Na verdade, Dino e o PCdoB já vêm realizando eventos no interior do estado desde o início do ano.  São reuniões fechadas, apenas com membros do partido, para discutir questões internas e as propostas eleitorais nos municípios.

Mas os fóruns regionais, como chama o dirigente comunista, irão mesmo discutir o processo político maranhense.

E mostra que a disputa de 2014, se não chegou, está batendo à porta…

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A miséria do Maranhão…

Difícil explicar que o Maranhão ainda tenha 1,7 milhão de habitantes abaixo da linha da miséria.

Governo após governo, idéias após ídéias, as soluções mirabolantes se sucedem e o estado continua entre os mais miseráveis do Brasil – agora o mais miserável.

De Sarney a Roseana, o estado teve 11 governadores eleitos – sem falar nos vices João Alberto e Ribamar Fiquene, que assumiram por um período enquanto o titular tratava de garantir mandato senatorial.

O próprio Sarney era a redenção do estado no pós-vitorinismo.

Depois Pedro Neiva de Santana, Newton Bello e Nunes Freire que passaram despercebidos.

Aí veio João Castelo, Luiz Rocha, Epitácio Cafeteira, Edison Lobão e Roseana Sarney, que inaugurou o sistema da reeleição.

Depois de Roseana, José Reinaldo e Jackson Lago. Depois, Roseana de novo.

No mosaico de salvadores do estado há membros de todas as correntes políticas.

Todos tiveram planos contra a pobreza, idéias as mais diferentes para desenvolver o Maranhão.

E nada…

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Ministros do Maranhão…Do Maranhão?!?

Novais: morador do Rio de Janeiro

Os jornais noticiaram na Semana Santa que o ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), iria aproveitar os dias de feriadão para descansar com a família.

No Rio de Janeiro, onde mora!

Como assim?

Novais é deputado federal eleito pelo Maranhão. Há anos, pouca relação tem com a terra que lhe dá votos de quatro em quatro anos.

Seus filhos não vivem aqui e aqui ele pouco vem – apenas nos períodos de eleição.

Mas não é o único.

O ministro Edison Lobão (PMDB) e a mulher, deputada federal Nice Lobão (DEM), vivem mais no eixo Brasília/Rio de Janeiro/São Paulo.

Lobão: muito mais em Brasília

Não pela exigência do trabalho, mas pela comodidade da residência nestas cidades, embora aqui estejam todos os negócios da família.

Isto não é de hoje.

Por aqui já foram eleitos senadores, deputados federais e até prefeitos que aqui não viviam – ou não vivem.

Sem falar nos que foram eleitos por aqui, mas não são daqui, tendo aqui como a terra da oportunidade.

Da oposição e da situação, a relação com a terra foi apenas política.

E assim sobrevive o Maranhão década após década…

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O Ministério Público e o preço dos combustíveis…

Há algumas estranhezas no “chove-não-molha” protagozinado pelo Ministério Público em relação ao aumento de até 15%  no preço dos combusítveis nos últimos tempos em São Luís.

Além da relação conflituosa do assessor de imprensa de Fátima Travassos – ao mesmo tempo assessor do MP e do Sindicato dos Combustíveis, segundo denunciou Gilberto Léda – há suspeitas de que um dos promotores responsáveis pelo caso pertença a uma das famílias dona de postos, no Maranhão e no Piauí.

A coletiva convocada e desmarcada, hoje – qualquer que seja o motivo – é outro ponto de estranheza.

O MP não tem poder de determinar o recuo no preço, mas pode promover correções, por meio dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) ou mesmo com ações judiciais.

Se demora a agir, perde a função de fiscal da lei…

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Gás no Maranhão: mais um fruto do pioneirismo visionário…

As reservas de gás natural no município de Capinzal do Norte, cuja descoberta foi anunciada ontem pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e pelo empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX, é uma das maiores do país.

A descoberta é um marco para a economia do Maranhão e revela que tanto o então governador José Sarney quanto a governadora Roseana, em seu primeiro mandato, estavam certos na visão que mostraram ter do estado.

Eleito governador em 1965 – há 45 anos, portanto – Sarney já demosntrava, na época, a convicção de que o Maranhão guardava reservas importantes de petróleo e gás.

Visionário, cobrou do então governo central investimentos em pesquisas no estado.

Já como presidente da República, a partir de 1985, Sarney passou a ampliar os projetos de prospecção de gás e petróleo da Petrobras, mapeando novas áreas do Brasil – Maranhão incluído.

Em seu primeiro mandato como governadora – cuja posse se deu, exatamente, 30 anos após a de seu pai – Roseana criou a Companhia Maranhense de Gás (Gasmar).

Na época, 15 anos atrás, pouco setnido fazia tal companhia.

Apenas para visionários a Gasmar se mostrou fundamental – a empresa foi responsável por atrair e influenciar as pesquisas sísmicas no Maranhão, em busca do gás e do petróleo que Sarney tinha convicção existirem no Maranhão.

Quando tudo parecia perdido – O Maranhão jazia nas mãos de gente sem visão e sem vontade – o senador Edison Lobão assume o Ministério de Minas e Energia.

Em meio a críticas e pressão política da imprensa sulista, ele mostrou preparo e voltou a investir em projetos para o Maranhão.

A refinaria da petrobras é um deles. As usinas do grupo EBX são outro exemplo. E as pesquisas de gás também.

Mesmo com o descaso, o despreparo e a falta de visão dos governos que se seguiram a Roseana, a semente já estava plantada.

Germinaria com ou sem a presença dos pioneiros, mas só daria frutos com o perfil visionários inerente apenas a algumas pessoas.

Agora, o Maranhão colhe mais um fruto deste pioneirismo visionário…