Apesar das constantes – e inexplicáveis – tentativas do governador eleito Flávio Dino de criar um clima de “terra arrasada” no Maranhão, ele receberá um estado com cofres cheios e não terá desculpas para paralisar as obras
O governador Arnaldo Melo (PMDB) voltou a ressaltar, no fim de semana, o ajuste das contas do Maranhão. E garantiu que, se quiser, o seu sucessor, Flávio Dino (PCdoB), pode dar continuidade ao mesmo ritmo de obras e serviços.
– O Estado hoje está ajustado, dando condições para que o próximo governo continue o trabalho que vem sendo desenvolvido – afirmou Arnaldo, durante mais uma maratona de entrega de obras no interior.
Desde o início da transição, Flávio Dino tem tentado criar um clima de tensão, uma espécie de salvo-conduto para o início de seu governo.
Ele não tem qualquer razão para isso.
São quase R$ 2 bilhões em caixa, garantidos para investimentos. Há também vários convênios já empenhados, que garantem outro R$ 1 bilhão para obras como o corredor metropolitano, o Minha Casa, Minha vida, e a continuação das avenidas Quarto Centenário e Via Expressa, até o Anil, como previsto nos projetos iniciais.
Dinheiro, Flávio Dino terá de sobra. Aliás, como ele mesmo dizia em campanha.
Na verdade, a estratégia do comunista é a mesma que foi usada pelo seu afilhado, Edivaldo Júnior (PTC), em São Luís.
Após a eleição, em que prometeu mundos e fundos para os ludovicenses, Holandinha começou a usar o discurso da terra arrasada para nada fazer em sua gestão.
O problema é que, frustrados com o discurso da mudança, a população começou a rejeitar o prefeito.
Risco que o governador não tem necessidade alguma de correr…