Espécie de Aspone da administração pública, cargo é sinecura garantida àqueles que não precisam fazer nada pela gestão, ou que não deram certo em cargo de maior destaque
Foi no governo Jackson Lago (PDT) que a Assessoria Especial do governador recebeu o apelido de “Purgatório” do governo.
Era para o purgatório que iam todos os auxiliares de Jackson que não davam certo em cargos de maior expressão ou que haviam sido pilhados em malfeitos.
Algo para quem precisa do emprego, mas não tem a capacidade de assumir o comando de algum setor.
Com o encaminhamento de Ester Marques para a sua assessoria especial, o governador Flávio Dino (PCdoB) inaugurou o purgatório de sua gestão para os fracassos de seu primeiro escalão.
Antes, o comunista já havia mandado para lá o presidente da Comissão Central de Licitação, Paulo Guilherme Araújo, que deixou o posto diante da polêmica em torno da licitação na Secretaria de Comunicação Social do governo. (Leia aqui)
Vinculada à Casa Civil, a Assessoria Especial é chefiada pelo secretário Marcelo Tavares, que também vive em uma espécie de limbo no governo.
Mas há quem diga que a porteira do purgatório ainda está aberta.
E novos nomes podem cegar lá até o final do primeiro ano de governo dinista.
É aguardar e conferir…