Violência
7:30 amÉ morto que nem presta no governo da mudança…
O governo Flávio Dino perdeu, definitivamente o controle da Segurança Pública no Maranhão. Crimes espocam por todos os lados. Só nesta noite foram dois mortos em tentativas de assalto – e um ferido gravemente internado no Socorrão
Este homem foi executado à luz do dia, por dois motoqueiros, em pleno estacionamento do Tropical Shopping. Baleado com balas “ponto 40”, ele passou bom tempo agonizando sob o sol da tarde.
E a última ocorrência fez tombar estes dois, em nova tentativa de assalto, desta feita na Macaúba, nas proximidades da Praça da Bíblia. um morreu, o outro foi levado pro hospital.
Há ainda uma informação ainda não confirmada, de um bandido que tombou numa tentativa de assalto a uma lanchonete na Cidade Operária.
E o governo divulga hoje, levantamento de agosto, comemorando por que só foram registrados 80 homicídios.
Simples assim…
“Flávio Dino conduz segurança de forma desastrada”, diz Hildo Rocha…
Parlamentar cita a morte do mecânico Irialdo Batalha, a repressão violenta aos ocupantes da Vila Nestor e a morte do jovem Fagner Barros, no Turu como símbolos da incompetência do governo no setor
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado Hildo Rocha voltou a criticar as operações policiais malsucedidas praticadas pelo aparelho de segurança pública do governo estadual. Rocha disse que o governador Flávio Dino está promovendo um verdadeiro massacre.
– A forma como ele vem conduzindo a segurança pública é desastrada – enfatizou o parlamentar.
O parlamentar citou três casos considerados emblemáticos: a execução do mecânico Irialdo Batalha, na cidade de Vitória do Mearim (29/05); a reação violenta da tropa de choque contra moradores da Vila Nestor II (06/08), que colocou em risco a vida de dezenas de pessoas e resultou em ferimentos graves a uma criança; e a reintegração de posse de um terreno, na Vila Luizão, que teve como vitima Fagner Barros dos Santos (19 anos) atingido por tiros.
Governo repressor
O deputado disse que o governador não tem sensibilidade para lidar com a população mais humilde.
– O governador não os atendeu. Mandou a policia enxotar debaixo de cassetete. É mais um caso desse governo violento que persegue o povo mais pobre do Maranhão – destacou, referindo-se ao caso da repressão violenta aos moradores da Vila Nestor que pretendiam ser recebidos pelo Governador.
Ações desastradas
Quanto ao caso Fagner, o episódio também ficou marcado por outra trapalhada gravíssima.
Diante da repercussão negativa, o governo tentou se isentar da responsabilidade. Pôs a culpa em dois policiais, que participaram da operação, e mandou prendê-los. Mas, sem a devida comprovação de que estes teriam sido os autores dos disparos que tiraram a vida de Fagner, a justiça decretou a soltura dos policiais.
A demora na divulgação do laudo reforça a suspeita de que os tiros que mataram Fagner não foram disparados pelos policiais. Caso isso venha a se confirmar estará materializado mais um ato de injustiça praticado contra os policiais militares do Maranhão.
Ação em favor dos pobres
O parlamentar disse que Fagner Barros dos Santos havia constituído família recentemente e morreu lutando por um pedaço de terra para fazer uma casinha. Rocha afirmou que, assim como fez no caso do Irialdo Batalha, irá denunciar, em todos os órgãos de defesa dos direitos humanos, os recentes casos de injustiças cometidas pelo Governo Flávio Dino.
– O meu mandato aqui é em favor dos pobres do meu Estado. Não vou aceitar que o governador Flavio Dino e seus asseclas façam tamanha arbitrariedade com o povo maranhense – enfatizou o deputado.
Sobre polícia e governo…
A desastrada ação da Polícia Militar na ocupação de um terreno na região do Turu/Miritiua – que resultou na morte de um trabalhador, quinta-feira – abriu debate sobre a atual fase de comando do sistema de Segurança Pública do governo.
Ficou claro desde as primeiras investigações – apesar de a Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB) dizer o contrário – que houve ali erros absurdos de estratégia policial e militar, e não um fato isolado de um policial.
E um erro de estratégia é um erro de comando, de cúpula, de Sistema de Segurança, de governo, até.
E em um governo que se declara de esquerda e “aberto ao diálogo com todos os setores sociais”, quando isso ocorre, o caso ganha proporções maiores. Um “governo de esquerda” não pode se dá ao luxo de usar armas letais em ações de polícia contra populares. E foi isso o que ocorreu na desocupação do terreno.
E em um governo que se declara de esquerda e “aberto ao diálogo com todos os setores sociais”, quando isso ocorre, o caso ganha proporções maiores. Um “governo de esquerda” não pode se dar ao luxo de usar armas letais em ações de polícia contra populares. E foi isso o que ocorreu na desocupação do terreno”
Mas o pior é que a tragédia parecia anunciada.
Uma semana antes da desocupação do terreno no Miritiua, o comando do Sistema de Segurança e da Polícia Militar já haviam dado sinais de que algo de errado estava acontecendo com a tropa. Policiais do Choque agiram com violência e usaram gás de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra manifestantes que protestavam por moradia.
Uma das imagens mostra, inclusive, quando um policial atinge uma mãe com uma criança no colo com uma dessas bombas.
Nada foi feito para corrigir rumos e ordenamentos militares no intervalo entre as duas ações .
E o resultado foi o assassinato de um jovem na manhã de quinta-feira…
Da coluna EstadoMaior, de O EstadoMaranhão
Imagens (Biaman Prado)
Morte na Vila Luizão não foi ação isolada…
Governo Flávio Dino, mais uma vez, trata a vida humana com desprezo, ao minimizar a ação da polícia que resultou no assassinato de um manifestante, hoje pela manhã
“Uma ação isolada do policial”.
Foi assim que o governo Flávio Dino tratou, em nota, hoje, uma ação violenta da Polícia Militar que resultou na morte de um manifestante, na Vila do Luizão.
Mas não foi um caso isolado.
A polícia tem agido com truculência cada vez maior desde que o governo Dino iniciou-se.
Aliás, este blog alertou, ainda em janeiro, que o governador estava abrindo precedente perigoso ao justificar todas as ações policiais. (Releia aqui)
E quando não despreza a vida da vítima, o governo tende a criminalizar aqueles que se manifestam contra suas ações, como faz o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, diariamente nas redes sociais.
A mesma polícia que acabou matando hoje, agiu com agressividade semana passada, contra os manifestantes da Vila Nestor. (Relembre aqui)
A mesma polícia que matou um hoje, participou da execução do mecânico Irialdo Batalha, há dois meses, em Vitória do Mearim. (Releia aqui)
Leia também:
Em todo lugar do mundo, as polícias são o reflexo de seus comandos. E o que se vê no Maranhão é um governo autoritário, truculento, capaz de tudo contra quem se dispor a criticá-lo.
E o resultado disto, nunca será um fato isolado.
É simples assim…
Nas mãos de um ditador…
Em qualquer lugar do mundo, quando a polícia age com violência contra seus cidadãos, há sempre um tirano por trás, tentando se impor, não pelo carisma, mas pela força do ódio
Editorial
Observe as imagens abaixo.
Uma bomba disparada por policiais que montam guarda no Palácio dos Leões praticamente atinge uma senhora e seu filho, que participavam de protesto por moradia na Praça Pedro II.
O protesto nem era contra o governador Flávio Dino (PCdoB), mas em busca de uma mudança na Justiça. Do governo, eles queriam apenas ajuda para impedir que suas casas sejam retiradas segunda-feira, 10, por ordem judicial.
Mas, além de sequer receber os sem-teto, o Palácio mandou a polícia expulsar os manifestantes com uma violência nunca vista na história de São Luís.
O governo da mudança torna-se dia após dia uma ditadura perversa, no moldes dos mais covardes governos totalitários do mundo.
Agora, no Maranhão, quem protesta contra o governo vira bandido.
Flávio Dino criminalizou um padre que criticou a violência no Presídio de Pedrinhas; Ele transformou em bandidos também os índios que protestaram contra a falta de transporte escolar em suas aldeias. E agora criminaliza o líder dos sem-teto que foram pedir ajuda ao governo.
As imagens que marcaram a quinta-feira são comparáveis aquelas oriundas do Oriente Médio ou da África, onde os governos impõem sua tirania ao povo, que só tem a fuga como opção.
O Maranhão caminha para se tornar uma dessas ditaduras, onde não se tem espaço para críticas e os próprios cidadãos são humilhados.
E toda ditadura sempre termina em tirania.
É simples assim…
Anistia Internacional na cola de Flávio Dino…
Entidade Internacional confirmou ao deputado federal Hildo Rocha que pode denunciar o governo maranhense pela execução do mecânico Irialdo batalha, em Vitória do Mearim
A Anistia Internacional encaminhou documento ao deputado federal Hildo Rocha (PMDB) em que anuncia a possibilidade de processar o Governo do Maranhão pela execução do mecânico Irialdo Batalha, assassinado em praça pública por um vigilante que agia ao lado policiais militares em Vitória do Mearim, município do interior maranhense.
Para quem se elegeu prometendo uma revolução no campo administrativo e inaugurar uma nova era no campo da ética ser acionado judicialmente por um organismo internacional configura falta de preparo para o exercício do cargo. Decepcionante”
Hildo Rocha, deputado federal
No documento, assinado pelo seu diretor Executivo, Átila Roque, a entidade confirma o recebimento da denúncia e das provas e diz que estão sendo avaliados para eventual ação.
A denúncia contra o governo Flávio Dino (PCdoB) foi feita pelo próprio Hildo Rocha, que levou o caso também ao conhecimento da Câmara dos Deputados e a vários outros órgãos e entidades.
– Acusamos o recebimento do material enviado pelo senhor. Iremos analisar o material e avaliar a possibilidade de ação por parte da Anistia Internacional – afirma Roque, em resposta a Rocha.
Irialdo Batalha foi executado por um vigilante que participou de uma operação policial, ocorrida na cidade de Vitória do Mearim, no dia 29 de maio. Após furar um bloqueio, por estar sem os documentos da moto que pilotava, o mecânico foi alvejado com um tiro e caiu da moto.
O vigilante chegou em seguida e, diante dos olhares de várias testemunhas, desferiu um tiro, à queima-roupa, na cabeça da vítima.
Em seguida, ajudado ajudado por policias militares, jogou o corpo na viatura da PM e fugiu.
Além da Anistia Internacional, Hildo Rocha denunciou o caso a várias entidades nacionais e estrangeiras…
Um caixa eletrônico é explodido por semana no Maranhão…
Bandidos já explodiram 30 caixas eletrônicos no Maranhão em menos em pouco mais de seis meses de governo Flávio Dino (PCdoB).
É mais que um equipamento por semana indo para os ares no interior. O último explodiu na cidade de Guimarães.
Além dos caixas, o Maranhão registra outras 15 agências assaltadas de forma convencional.
O aumento destes tipos de crimes – já mais raros nos grandes centros do país – se dá, também, pela falta de estrutura policial no interior.
Mas, ao contrário de reforçar a segurança, o governo Flávio Dino determinou a remoção de dezenas de policiais, de vários municípios, para tentar frear a escalada da violência na capital, São Luís.
Em outras palavras, o governador cobre a cabeça e deixa os pés de fora…
Com policiais transferidos, interior sofre aumento da violência…
Governo Flávio Dino tirou PMs de Caxias, Bacabal, Timon, Barra do Corda, Imperatriz, Santa Inês, Estreito e Balsas; mas, além de não resolver o problema em São Luís, atitude piorou a segurança nestes municípios
Os deputados Sousa Neto e Alexandre Almeida (ambos do PTN) já haviam denunciado diversas vezes na Assembleia Legislativa; o governador Flávio dino (PCdoB) estava desfalcando o efetivo policial em vários municípios para tentar frear a violência em São Luís.
A operação, para os deputados, foi um fracasso total, por que, além de não resolver o problema na capital -0 até linchamentos passaram a ser comuns na Grande São Luís – a redução do efetivo nos municípios aumentou o número de assaltos a bancos, explosões de caixas eletrônicas e roubo de carros.
Ficaram com menor efetivo os municípios de Caxias, Bacabal, Timon, Barra do Corda, Imperatriz, Santa Inês, Estreito e Balsas, exatamente aqueles onde o crime aumentou consideravelmente nos últimos seis meses.
Agora, o Ministério Público tenta corrigir o erro de Flávio Dino.
Promotores de Timon acionaram o governo judicialmente para que devolva os 20 PMs do efetivo de Timon, que ficou desfalcado desde maio, quando a criminalidade começou a aumentar em São Luís.
Outras ações deverão ser propostas por promotores de outras comarcas.
Enquanto isso, o crime só aumenta.
Em São Luís e no interior…
Cúpula da segurança desmente governo: reforço policial só em 2016…
Em meio à escalda da violência – com incrível aumento até no número de linchamentos – a cúpula da Segurança Pública reuniu-se ontem, como revelou o blog Atual 7.
E os comandantes das forças policiais acabaram por confirmar o que este blog vem dizendo há tempos, e o governo Flávio Dino tenta esconder da população: em 2015 não haverá como botar mais policiais nas ruas em defesa da população.
Este blog já havia dito isto, no post “Mil policiais militares… só em 2016”
E a confirmação foi feia pelo próprio secretário de Segurança, o comunista Jefferson Portela.
O governo tenta reforçar a Polícia Militar com a chamada de excedentes do último concurso, realizado ainda no governo Roseana Sarney (PMDB). Mas acaba mentindo para a população, tentando passar a ideia de que os PMs já estão nas ruas – fato, aliás, também noticiado neste blog. (Releia aqui)
Para ir às ruas, os novos PMs – e mesmo civis e delegados também chamados – precisam treinamento adequado nas academias de polícia. E isso dura pelo menos seis meses, sob pena de se formar policiais despreparados.
Como só agora a primeira turma conseguiu entrar na academia, novos PMs formados só em 2016.
O governo, portanto, desmentiu o próprio governo e confirma mais uma informação deste blog.
Simples assim…