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Hildo Rocha: “O Estado assassinou Irialdo Batalha”…

Em pronunciamento na Câmara Federal, deputado ressalta que mecânico foi morto, primeiro, por execução covarde  e, depois, moralmente, ao ser tratado como suspeito sem nenhum pedido de desculpas póstumas do governo

 

 O governador Flávio Dino, não sei se por prepotência ou por incapacidade de reconhecer os erros da sua administração, se cala perante um crime de conhecimento mundial. O que custa o governador reconhecer que o seu governo também erra?

Hildo Rocha, deputado federal

hildoO deputado federal Hildo Rocha (PMDB) voltou a cobrar ações eficientes do governo do Maranhão no que se refere à questão da segurança pública. Em pronunciamento na tribuna da Câmara o parlamentar fez severas críticas ao governo na condução do caso da execução do mecânico Irinaldo Batalha.

– O Estado assassinou Irialdo Batalha duas vezes. A primeira fisicamente, com vários tiros. Inclusive dois tiros depois que ele já estava agonizando no chão. Depois o Estado cometeu outro assassinato de Irialdo Batalha. De que forma? Assassinou moralmente – enfatizou.

O parlamentar ressaltou que o Estado soltou uma nota dizendo que o Estado tinha matado um assaltante. Rocha disse que a vitima nunca passou por uma delegacia.

– E o pior que o governo do Estado até agora não teve a humildade de pedir desculpas para a família de Irialdo Batalha – cobrou.

O deputado disse que levou o caso ao conhecimento de todos os organismos de defesa dos direitos humanos.

Marco Aurélio D'Eça

8 Comments

  1. Oportunismo!!!!! E por nosso estado o que tem feito para que isso não volte acontecer?

  2. Uma barbaridade inacreditável. O sujeito que praticou o crime posava de xerife em Vitória do Mearim. Só mesmo numa terra sem lei pra acontecer algo semelhante.

  3. Esse assassinato está envolto em muita injustiça. O deputado faz certo ao cobrar do governador uma posição de reconhecimento do erro para poder corrigir o erro e que não venha mais a acontecer. Parabéns ao deputado Hildo Rocha por cobrar do governo uma resposta a esse grave atentado aos direitos humanos.

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