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CNJ neles!!!

Elias Aquino: livre, contra todas as evidências

Acusado de ser o mandante do assassinato do empresário Marggion Laryenne Andrade, o corretor de imóveis Elias Orlando Aquino não passou nem 24 horas na cadeia.

A polícia não tem dúvidas de que Elias é o mandante do assassinato, mas lamenta uma nova interferência da Justiça em favor de criminosos.

Mesmo com o nexo causal confirmado (a morte teria a ver com uma transação de um terreno no Aracaçy, mal resolvida por Aquino ) e com o mandante sendo reconhecido pelos autores do crime, o provável criminoso foi solto por decisão do Tribunal de Justiça.

Mais uma decisão deste tipo na Justiça do Maranhão, que parece agir sobre influência das sombras.

Elias Orlando Aquino seria irmão do ex-deputado Orlando Aquino e parente de pessoa influente no TJ, segundo revela o blog de César Bello.

E quem fica presa é a família da vítima, injustiçada por uma justiça de interesses – corporativo, pessoal, familiar ou financeiro, seja qual for.

Guerreiro Júnior neles?!? Não!

CNJ em todos eles…

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Para que prender???

A morte do assassino e quadrilheiro Waldener Rodrigues Oliveira, o “Olhão”, em confronto com a polícia na madrugada de sexta-feira, foi procurada por ele mesmo.

Assaltante, traficante, assassino e quadrilheiro, Olhão participou de duas mortes frias e covardes em menos de duas semanas, na região do Cohatrac.

A população daquele bairro também está aliviada.

Quem assistiu às cenas da execução covarde do vigilante do Supermercado Maciel teve a convicção de que há bandidos frios e incapazes de regeneração.

Olhão é um deles.

Culpado por várias mortes em São Luís, autor de assaltos, assassinatos e latrocínios, sempre conseguia liberdade após cada prisão efetuada pela polícia.

Desde a morte do comerciante no mesmo Cohatrac, há duas semanas, a polícia voltou a tentar por as mãos nele.

Mas para que prendê-lo???

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Caso Pires, da Caema: sinais de uma manipulação corporativista…

Sob comando de Castelo Branco, policiais espancam trabalhador

Do blog de Jorge Aragão

Para muitos o dia 15 de julho de 2011 pode não significar mais nada, mas para o funcionário da CAEMA, José Raimundo Ribeiro Pires, seus amigos e familiares, esse dia jamais será esquecido.

Pires de 44 anos, sendo que mais de 20 anos trabalhando na CAEMA, foi preso e agredido covardemente por volta das 11h por um delegado e dois policiais civis quando estava trabalhando, realizando uma recuperação de esgoto no bairro da Ponta D’Areia.

A agressão desnecessária e a prisão arbitrária foram filmadas e ganhou notoriedade em todo o Brasil e teria sido motivada pelo fato do funcionário Pires não ter permitido a passagem da viatura policial, pois estava realizando o serviço no local.

Processo de Pires não anda; já o contra ele...

A ação foi comandada pelo delegado da Delegacia de Costumes, Castelo Branco, que pelas informações permanece afastado do seu cargo.

Entretanto, passados dois meses, o processo de Pires contra o Estado, vai caminhando a passo de cágado.

Pelas informações que o Blog obteve o registro de ocorrência foi feito pelo trabalhador no dia 20 de julho, mas até o momento o inquérito não foi enviado à Justiça, mesmo a autoridade policial tendo o prazo de 10 dias para a conclusão.

O que causa ainda mais estranheza é que no sentido contrário, a queixa de desacato do delegado Castelo Branco, já se transformou em inquérito e inclusive já aconteceu até a primeira audiência de conciliação no Juizado Especial Criminal. Continue lendo aqui…

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“Provas” da PF contra Fernando Sarney são ilegais, decide STJ…

As supostas provas da Polícia Federal nos inquéritos que investigam as atividades do empresário Fernando Sarney foram consideradas ilegais pelo Superior Tribunal de Justiça.

A informação é da Folha de S. Paulo.

A decisão unânime, da 6ª Turma do STJ, considerou que as escutas telefônicas, extratos bancários e documetnos fiscais foram obtidos de forma ilegal pela PF. Por conta disso, nenhuma eventual prova obtida a partir destes expedientes não poderaim ser usada nas investigações.

Com a decisão, Fernando e seus familiares não poderão ser processados com base nestes dados.

Os ministros do STJ entenderam, em linhas gerais, que a Polícia Federal forçou a barra para obter autorização da Justiça e fazer escutas telefônicas contra Fernando, seus familiares e funcionários de suas empresas.

Foram os grampos ilegais que originaram a quebra de sigilos fiscais e bancários e deram origem também a outras investigações, quando deveria ser o contrário.

Para a Justiça, quebra de sigilo telefônico é uma “exceção”, que só deve ser usada quando todas as demais medidas de investigações estiverem esgotadas.

A decisão do STJ não é inédita. Ela já ocorreu também em casos envolvendo a cosntutora Andrade Gutierrez e o empresário Daniel Dantas.

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Que Polícia é esta???

No Coroado, polícia prende, negocia e solta...

Como pode um bandido conhecido das polícia entrar e sair nada menos que oito vezes na cadeia em menos de um ano, como revelou hoje o Jornal do Maranhão 2ª Edição?

Como pode um bandido já preso por roubo, entrar e sair inúmeras vezes na cadeia e continuar praticando crime?

E a ficha corrida deles não é coisa pequena, não: homicídios, tentativa de homicídios, assalto a mão armada, tráfico de drogas e roubo de veículos.

Mesmo assim, os dois conhecidos da Polícia – quem agem juntos a partir do Coroado – se juntaram para matar um comerciante no Cohatrac.

É impressionante que bandidos deste tipo possam continuar soltos.

Mais impressionante ainda é que os inquéritos abertos contra eles nem cheguem à Justiça – que poderia determinar a condenação.

No Coroado é comum bandidos comemorarem a soltura com festas, depois de negociar com a própria polícia a liberdade.

E não escondem de ninguém que pagaram por isso.

E voltam todos para o mundo do crime.

Uma, duas, oitos vezes seguidas…

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Procurados…

A polícia procura estes delinquentes da imagem abaixo.

O bando estava na Pajero de placas NHN-4343 e agrediu violentamente o técnico Álvaro Júnior, funcionário da TV Mirante, em plena manhã.

Certamente filhinhos-de-papai, pitboys desmiolados e bombados, podem ser encontrados nas bagaceiras da São Luís Rei de França, para onde vão, em profusão, aqueles com muitos músculos e pouco cérebro.

Quem souber do paradeiro da gang pode informar à própria Mirante ou na 9ª Delegacia de Polícia, onde foi registrada a ocorrência.

E, pior de tudo: veja só que camisa veste um dos boçais?!?

Só podia ser…

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Luis Moura foi uma das últimas notícias de WR…

Moura e a mulher, Gabina: de volta aos quadros da Polícia Civil

O jornalista Walter Rodrigues foi o primeiro a dar a notícia de que o casal de policiais Luís Moura e Ilce Gabina seriam reintegrados aos quadros da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.

Em 13 de maio de 2010, Rodrigues publicou em seu Colunão o texto “Luís Moura de volta à Polícia”, que falava da decisão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão.

No dia seguinte, este blog trouxe o texto “Luís Mura, José Gerardo e Ilce Gabina…” que fez um levantamento histórico do caso que levou à prisão dos três.

A reintegração de Moura ao quadros da Segup, ocorrida agora, é apenas o resultado daquela decisão, cumprida pelo Governo do Estado.

Rodrigues viria a morrer quatro dias depois, em 17 de maio de 2010, em casa, na Ponta do Farol.

O jornalista tratava Luís Moura como um “famigerado delegado de polícia”, acusado de participação no assassinato do também delegado Stênio Mendonça, juntamente com o então deputado José Gerardo e o empresário Joaquim Laurixto.

Moura e a mulher, Gabina, foram expulsos da polícia não por causa da morte de Mendonça, mas por outro crime. Segundo investigação da Segup, eles tiveram participação no assassinato do ex-prefeito de Poção de Pedras, Raimundo Borges.

O casal recorreu ao TJ da decisão administrativa. A Câmara Cível, composta pelos desembargadores Jorge Rachid Mubárack Maluf, Raimunda Bezerra e Maria das Graças – entendeu que o crime do qual eram acusados já havia prescrito.

A história está toda contada lá, por Walter Rodrigues.

Em mais um exemplo do seu jornalismo corajoso e isento…

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Segup acata opinião do blog e afasta delegado-agressor…

Por atitudes como esta, esta equipe de policiais foi retirada das ruas

O bom senso prevaleceu na Secretaria de Segurança Pública e o delegado Alberto Castelo Branco foi afastado de suas funções na Delegacia de Costumes.

Oito dias depois de ter agredido e mandado prender, sem motivos, um funcionário da Caema, Castelo Branco está fora das ruas – ele e seu grupo de policiais.

Exatamente como este blog opinou em dois post’s sobre o assunto, publicados nos últimos dois dias. (Releia aqui e aqui)

Para o blog, não fazia sentido que o delegado e os policiais continuassem atuando na Delegacia de Costumes mesm respondendo a acusações de truculência e abuso de autoridade.

A Delegacia de Costumes lida com donos de bares, empresários do ramo de festas e diversões e com frequentadores da noite. Nestes ambientes, é preciso equilíbrio para tratar com eventuais alcoolizados ou tumultos resultantes de fins de festa.

Se ele a equipe de policiais não teve equilibrio para encarar uma situação do cotidiano de São Luís, poderia criar mais problemas ainda na noite da cidade.

Tanto Alberto Castelo Branco quanto os seus policiais ficarão à disposição da Corregedoria de Polícia até o fim do inquérito administrativo aberto para apurar o caso envolvendo o trabalhador da Caema.

Eles são acusados de abuso de autoridade, constrangimento ilegal e agressão à mão armada…

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Os policiais-agressores continuarão nas ruas???

Castelo Branco e seu grupo em ação

Fontes da Secretaria de Segurança Pública informam que o delegado-geral, Nordman Ribeiro, teria garantido o exercício da atividade ao delegado Alberto Castelo Branco e o seu grupo de policiais, até o fim das investigações sobre a agressão cometida por eles contra um trabalhador da Caema.

A informação ainda não é oficial, mas é o que circula nos bastidores da Segup.

Se for esta a decisão, é um equívoco do delegado-geral.

Alberto Castelo Branco e seu grupo devem ser afastados das ruas até que provem – se conseguirem – que agiram dentro das normas policiais no episódio.

Até por que, eles atuam em um setor sensível da Segurança Pública, que é a Delegacia de Costumes.

Castelo Branco e seu grupo, neste setor, tratam diariamente com comerciantes, donos de bares e frequentadores da noite, onde, geralmente, os ânimos se acirram facilmente.

Se com um trabalhador, em pleno dia, eles agiram daquela forma…

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Duas vidas por R$ 10,8 mil…

Demócrito: doloso ou culposo?

Os três eram Silva.

As vítimas, Edinaldo da Silva Filho e Mairon José da Silva Torres, estavam na casa dos 20 anos, cheio de planos.

O matador era Silva duas vezes – Demócrito Silva e Silva.

Rico e bem relacionado, pagou R$ 10,8 mil pelas vidas dos dois que matou e foi liberado da delegacia onde estava “preso”. 

Segundo as notícias, policiais que atenderam a ocorrência relataram sinais de embriaguêz, tentativa de fuga, carteira de motorista vencida e documentos do veículo com pagamento atrasado.

Bebeu muito, Demócrito, constataram os policiais que atenderam ao caso. Gente simples, também, mas com a fé pública que a letra da lei simplesmente ignorou diante do poder econômico.

Como este, há muitos sobrenomes pujantes já envolvidos em crimes de trânsito esquecidos pelos “pauta zero” da vida.

Regadas, Medeiros, Cutrim, Rocha, Noronha…

Frequentadores da velha burguesia quatrocentona e dos novos ricos ludovicenses, protegidos em suas confrarias pela força do dinheiro, pelos amigos ricos e pela morosidade da Justiça que podem pagar.

Pajero, após batida que matou os motociclistas

Pelas mortes, o empresário, especialista em vinhos e reuniões da burguesia – frequentadas por bons vivants, advogados influentes, juízes de peso, políticos conhecidos e chefões da mídia – pagou R$ 10,8 mil, dinheiro levantado em menos de três horas.

É pouco provável que pague mais, se depender da Justiça.

Isto se o inquérito pelos menos chegar a ser concluído.

Se chegar a ser julgado, quem sabe um dia, terá aumentado o valor das vidas que tirou.

Doando umas cestas básicas a entidades preparadas para recebê-las nestas circunstâncias.

É o destino mais comum dos asssassinos de trânsito…