Em 15 meses de mandato, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já trocou nada menos que 26 dos seus auxiliares mais importantes, o que dá quase dois secretários por mês. E na maioria dos casos, aquele que pregava mudança, teve que recorrer a figuras já carimbadas para tentar salvar o mandato
A única mudança efetiva nos paradigmas da administração em São Luís, a partir da posse do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) foram as intensas trocas de secretários nos primeiros meses de gestão – o que não tem referência em nenhuma administração anterior.
Eleito no vácuo da falta de articulação política do então prefeito João Castelo (PSDB), Holandinha chegou à prefeitura pregando uma mudança que teve que ser mudada, ela própria, ao longo dos últimos 15 meses.
Seu projeto de mudança, portanto, é um fracasso retumbante, em todos os aspectos.
Só na Secretaria de Transportes foram três secretários – Myrian Aguiar, Fabíola Aguiar e Carlos Rogério Araújo – até Holandinha se tocar que a única mudança possível só poderia ser feita por Canindé Barros, ex-secretário por duas vezes.
Na Secretaria de Saúde, primeiro dois nomes novos: Vinícius Nina e Félix Diniz.
Nenhum conseguiu vingar, e o prefeito teve que recorrer a outra figura tradicional da área, a vereadora Helena Duailibe, ex-secretária municipal e estadual da pasta e filiada ao PMDB, que o próprio Holandinha tanto combateu na campanha.
O Socorrão I teve um diretor a cada quatro meses: Yglesio Moyses, Eric Cantanhede, Willian Oliveira e Ademar Bandeira.
Holandinha realizou ainda duas mudanças na Secretaria de Educação (Allan Kardec e Geraldo Sobrinho), outra no setor de Obras, uma na Sehmur, uma na Semfaz, uma na Comunicação, outra troca da Secretaria de Brasília, e até em sua Articulação Política, que, desde a saída do vereador Osmar Filho, encontra-se sem titular.
Como se vê, a mudança tão propagada por Holandinha na campanha, só foi efetivada mesmo em seu secretariado, que mudou tantas vezes.
E essa mesma mudança é que eles querem impor ao Maranhão…