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Carioca reafirma denúncias contra o ISEC…

Candidato do PHS, ex-vereador lembra que a candidatura do prefeito Edivaldo Júnior pode ser cassada pela Justiça, pelo desvio de R$ 33 milhões via instituto, com a participação também de vereadores de São Luís

 

Carioca denunciou vereadores da Câmara

Carioca denunciou vereadores da Câmara

O candidato a vereador Paulo Roberto Pinto, o Carioca (PHS), voltou a denunciar, nesta terça-feira, 23, o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC), acusado de desviar cerca de R$ 33 milhões para ajudar na compra de apoios ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– O TRE precisa dar uma resposta urgente à ação que foi protocolada. A campanha está contaminada pelo crime eleitoral cometido pelo prefeito e por vários vereadores de São Luís. cabe a Justiça corrigir esta injustiça na campanha – pregou Carioca.

No mês passado, em entrevista à TV Guará, Carioca afirmou que 18 dos atuais vereadores participaram do esquema do ISEC, indicando pessoas para receber do instituto sem precisar trabalhar. (Releia aqui)

A denúncia contra o ISEC, que pede também a cassação da candidatura de Edivaldo, foi protocolada no final de julho pelo ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon reis.

– É preciso deixar claro que a candidatura de4 Edivaldo está sub judice. Ele pode ser ser impedido de disputar a reeleição. E o TRE não pode protelar esta questão – disse o vereador.

O candidato do PHS pretende ser testemunha na ação que pede a cassação de Edivaldo…

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Ecos de uma terra sem lei…

Prefeitura mantém placas de obras – mesmo proibidas pela Justiça Eleitoral – muitas delas nas barbas do Ministério Público e dos prédios da Justiça, sem que nenhuma autoridade tome providências contra os autores

 

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São Luís já não é mais uma província – são mais de um milhão de habitantes – mas o tempo passa e o ranço de “terra sem lei” infelizmente prevalece.

Em tempos de disputa eleitoral, a legislação é rigorosa para que seja garantido o princípio da isonomia entre todos os candidatos a prefeito. Quem está sentado na cadeira de gestor, por exemplo, deve disputar o pleito em condições de igualdade com os demais adversários. É o que diz a lei.

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Em período vedado, essa mesma lei obriga a Prefeitura a retirar de circulação todo e qualquer tipo de material de propaganda que remeta à gestão do prefeito, que em tese são símbolos de promoção pessoal.

–  São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais, nos três meses que antecedem o pleito – diz a Lei, que, dentre as condutas, cita:

– Autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

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Ou seja, a lei proíbe placas de publicidade com a logomarca da Prefeitura.

Desde o mês de julho está expressamente proibida qualquer placa com a marca da gestão de Edivaldo Júnior (PDT), sob pena de, dado o volume de reincidência do delito, indeferimento de sua candidatura pela Justiça Eleitoral. É a lei.

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Mas o que acontece na São Luís do ano da graça de 2016? As placas estão aí debaixo das barbas da Justiça e do Ministério Público. É um acinte.

Ali mesmo na avenida Carlos Cunha, aonde fica a suntuosa sede do Ministério Público e o extravagante prédio do fórum de Justiça, há pelo menos umas cinco placas com a marca da gestão de Edivaldo Junior, como se estivesse o prefeito a debochar das nossas instituições.

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E quantas outras placas estão espalhadas pela cidade? Dezenas, talvez centenas delas. Mas a Justiça e o Ministério Público não enxergam. Ou fingem não enxergar. E nada fazem.

Em eleições passadas, gestores tanto do estado como do município – a depender do tipo de eleição, se estadual ou municipal – foram cuidadosos em retirar, antes mesmo do período vedado, as suas propagandas em ambientes públicos.

De José Reinaldo Tavares a Roseana Sarney, de Tadeu Palácio a João Castelo. Ninguém quis correr esse risco.

Mas Edivaldo Júnior parece não temer as instituições. Talvez, pelos laços de cordialidade, esteja acima delas.

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A indignação é de muitos. Porque essas placas em ruas e avenidas ferem de morte o princípio da isonomia. Porque há falta respeito com os demais candidatos.

Em qualquer outra capital do país, o gestor municipal já teria sido severamente punido por, a essa altura da eleição – hoje, 23 de agosto de 2016 – continuar expondo os seus “feitos” em placas publicitárias pagas com o dinheiro da Prefeitura.

Em verdade, com o dinheiro do contribuinte.

E quem aqui chega imagina tratar-se de fato de uma província governada por coronéis.

Uma terra absolutamente sem lei…

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“Multidão” de Edivaldo é a mesma em todo lugar…

Presença do prefeito na Vila Fialho, na Areinha, no Coroadinho, na Vila Riod, e até na carreata, levou candidatos a vereador, auxiliares e assessores de campanha e muitos, mas muitos prestadores de serviços; a população, porém, praticamente não se manifesta na passagem do candidato do PDT

 

A primeira cvaminhada foi na Filaho; observe Pedro Lucas, os assessores do prefeito e os barbudos da campanha

A primeira caminhada, na Fialho: Pedro Lucas, os assessores do prefeito e candidatos a vereador

O prefeito Edivaldo Júnior, candidato do PDT à reeleição esteve semana passada em campanha na Vila Fialho.

Com ele estavam o vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB), vários auxiliares da prefeitura, uma infinidade de candidatos a vereador, um grupo de barbudos que atua na direção de sua campanha publicitária, e uma “multidão” de carregadores de bandeiras levados por ônibus, que ficaram estacionados nas imediações do bairro.

Na Areinha é possível ver os mesmos barbudos, Pedro Lucas e outros candidatos

Na Areinha é possível ver os mesmos barbudos, Pedro Lucas, o careca de cinza e outros candidatos

Os círculos amarelos na imagens que ilustram este post servem para identificar a mesma “multidão” acompanhando Edivaldo onde quer que ele vá. Um olhar atento pode perceber inúmeros dos mesmos personagens, apenas com roupas diferentes.

Foi assim na Fialho, na Areinha, no Coroadinho, até na carreata de domingo; e nesta segunda-feira, 22, na Vila Riod.

No Coroadinho, Pedro Lucas ficou mais atrás, mas os assessores e barbudos da publicidade também estavam na "multidão"

No Coroadinho, Pedro Lucas ficou mais atrás, mas os assessores e barbudos também estavam na “multidão”

Nesses locais, pelo menos uma dúzia dos membros da “multidão” que Edivaldo anuncia em seus releases estão em vários bairros, dando conta de que todos são levados para fazer volume nas imagens.

É quase impossível identificar nas fotos algum autêntico morador da Vila Fialho. No dias seguintes, Edivaldo esteve também na Areinha, no Coroadinho e na Vila Riod.

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O careca, agora de rosa, na Vila Riod, além de outros que marcaram presença na “multidão” de outros bairros

E lá estava a mesma “multidão”, com Pedro Lucas à frente, a mesma infinidade de candidatos a vereador, os mesmos barbudos da publicidade da campanha e um sem-número de assessore e auxiliares do prefeito.

A conclusão que se chega é: a “multidão” de Edivaldo é a mesma em todo lugar que ele vai; pessoas levadas pela obrigação de estar com o prefeito, carregadores remunerados de bandeira e gente da estrutura de campanha montada a peso de ouro.

E até na carreata os personagens foram os mesmos: Pedro Lucas o presente, Penha e o velhinho animado dos outros bairros

E até na carreata os personagens foram os mesmos: Pedro Lucas o presente, Penha e o velhinho animado dos outros bairros

Falta à “multidão” de Holandinha o essencial: o povo, a gente humilde das áreas castigadas pelo abandono, aqueles que deveriam estar fazendo a festa pela passagem de um candidato que realmente tivesse o que mostrar.

Mas para a propaganda do prefeito – disseminada em blogs e redes sociais – o que importa é o volume, a “multidão” ao seu lado.

Nem que ela seja artificialmente construída…

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“Multidão” de Edivaldo chega também à Vila Riod…

Edivaldo com o vice, seguranças, assessores e aliados na Vila Riod

Edivaldo com o vice, seguranças, assessores e aliados na Vila Riod

Disposto a se reeleger em primeiro turno, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) iniciou a semana com mais uma caminhada, nesta segunda-feira, 22, ao lado de sua “multidão”, desta vez na Vila Riod.

– Na nossa gestão temos o programa São Luís Para Todos, no qual reunimos os moradores na ‘Mesa de Diálogo’. As caminhadas representam momentos de celebração, reconhecimento e de firmar novos compromissos. Temos várias ações aqui na Vila Riod.Aqui, sempre sou recebido com carinho – disse Edivaldo.

Imagens e declarações: assessoria de campanha

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Edivaldo aposta tudo na vitória em primeiro turno…

Com volume de campanha nos bairros, e imagens de “multidão” produzidas exclusivamente para a TV, candidato do PDT quer criar a ideia de que vence todos os adversários em apenas uma rodada de votação; a ordem na coordenação é sufocar para ampliar a votação; vai conseguir?

 

Com "multidão" em caminhadas, Edivaldo aposta no volume para convencer o eleitor do chamado "voto útil"

Com “multidão” em caminhadas, Edivaldo aposta no volume para convencer o eleitor do “voto útil”

A coordenação de campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) resolveu apostar em uma ação kamikase nestas eleições: criar as condições para vencer o pleito em primeiro turno.

A ordem no comitê pedetista é “vencer agora ou nunca”.

As pesquisas mostram que Edivaldo Júnior lidera a corrida em São Luís por margem apertada; e perde para qualquer adversário no segundo turno.

Por isso a determinação de ampliar seus votos e liquidar a fatura em rodada única.

Para isso, a militância dos partidos que compõem a coligação do prefeito foram convocados a fazer volume em carreatas, passeatas, caminhadas e comícios, criando a ideia de “multidão”  por onde o pedetista passa.

Este blog já tratou do desejo de Edivaldo por turno único, no post “Grupo de Edivaldo já fala até em vitória no primeiro turno…”

Com mais tempo de propaganda que os demais adversários, ele vai usar as imagens de “multidão” na TV para gerar ainda mais volume e forçar o “voto útil” na reta final.

Mas é uma jogada arriscada a de Edivaldo.

Se convencer mesmo o eleitor a dar-lhe a confiança perdida nos três anos de promessas não cumpridas em São Luís – e convencer também que tem a experiência nunca demonstrada na gestão – o prefeito pode mesmo garantir uma vitória, sobretudo se conseguir desidratar eleitoralmente os seus principais adversários, Eliziane Gama (PS) e Wellington do Curso (PP).

Se não conseguir, porém, o jogo muda de figura.

Uma ida para um segundo turno já é um risco para Edivaldo nas atuais circunstâncias; se forçar o primeiro turno e não conseguir vencer, ele entra no páreo seguinte como derrotado, e terá o desânimo como marca num confronto direto, seja com quem for.

Por isso a estratégia de Edivaldo Júnior é kamikase.

Por isso é “vencer agora… ou nunca”.

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Márcio Jerry culpa prefeitura por falta d’água em São Luís…

Em grupos de jornalistas no WhatsApp, secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino sai em defesa da Caema e diz que as obras de asfaltamento em cima de asfalto na região do Centro está rachando a redes e tubulações da companhia

 

Ruas do Centro recebem asfalto sobre asfalto; e comprometem a rede de água, segundo Márcio Jerry

Ruas do Centro recebem asfalto sobre asfalto; e comprometem a rede de água, segundo Márcio Jerry

O secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), jornalista Márcio Jerry, responsabilizou a Prefeitura de São Luís, neste fim de semana, em grupos de jornalistas no WhatsApp, pelos problemas de abastecimento d’água na capital.

Aparentemente respondendo a questionamento dos próprios colegas – em vários grupos – Jerry encaminhou resposta que, segundo ele, seria do presidente da Caema, Davi Teles, para explicar os problemas no Centro.

– Por causa dos serviços de pavimentação, os rolos compactadores racham as redes muitas das vezes.  Foi o que aconteceu – disse Jerry, encaminhando mensagem do presidente da Caema.

A prefeitura resolveu “reasfaltar” ruas do Centro neste início de campanha eleitoral.

Mas o serviço não tem recuperação de drenagem ou colocação de  antepiso, apenas asfalto sobre asfalto, o que, na avaliação da Caema, segundo Márcio Jerry, compromete a rede de abastecimento d’água.

A declaração de Márcio Jerry teve forte repercussão nos grupos de jornalistas.

Tanto que chegou até o titular deste blog…

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Fábio Câmara evoca imunidade parlamentar contra censura de Edivaldo Júnior à sua página no Facebook…

Fábio Cãmara na Justiça Eleitoral: reação ao autoritarismo de escritório

Fábio Cãmara na Justiça Eleitoral: reação ao autoritarismo de escritório

O vereador Fábio Câmara, candidato do PMDB à Prefeitura de São Luís, evocou neste sábado (20), a garantia constitucional da imunidade parlamentar para contestar uma Ação de Direito de Resposta que o prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PDT) moveu contra ele pedindo à Justiça a exclusão de uma postagem do seu perfil no Facebook – e cujo despacho em caráter liminar foi aceito pelo juiz Adelvan Nascimento Pereira, da 2ª Zona Eleitoral de São Luís, nesta sexta-feira (19).

A defesa de Fábio contesta a decisão do magistrado, alegando que a inviolabilidade prevista no artigo 53 da Constituição busca proteger o amplo exercício da liberdade de expressão do parlamentar, ainda que fora da Casa Legislativa, porém, desde que as declarações tenham ligação com o desempenho do mandato ou tenham sido proferidas em razão dele.

– A inviolabilidade constitucional que ampara o parlamentar no exercício da atividade legislativa estende-se a suas opiniões, palavras e votos, mesmo fora da própria Câmara, desde que nos limites territoriais do município a que se acha funcionalmente vinculados – diz trecho do documento protocolado hoje na justiça eleitoral e assinado pelos advogados Ronnildo Soares e Luís Claudio Amaral.

Edivaldo jogando bola: como censurar foto pública?

Edivaldo jogando bola: como censurar foto pública? Usada pelo próprio prefeito?

Fábio Câmara fez um post em sua página no Facebook, associando investigações contra Edivaldo Júnior às olimpíadas, mas afirmou que seu comentário não teve caráter ofensivo e alega ser um fiscal dos atos do executivo.

– Minha postagem associando investigações contra o prefeito [Edivaldo Júnior] às olimpíadas não teve caráter ofensivo. Pelo contrario, estou em pleno exercício do mandato de vereador e resolvi mostrar que algumas irregularidades sua gestão estão motivando investigações de órgãos de controle e da justiça. Como um fiscal dos atos do executivo, ora sob o comando do senhor Edivaldo Holanda Júnior, tenho prerrogativa de me manifestar em relação a essas questões – destacou.

Nulidade da Ação

Na contestação protocolada hoje, o parlamentar anexou vários processos de desvios que estão tramitando contra o prefeito Edivaldo Júnior para comprovar seu argumento postado em comentário na rede social. Além disso, a defesa do vereador destaca ainda que o instrumento procuratório da Coligação Pra Seguir em Frente, encontra-se prejudicado, pois não existe manifestação real da vontade de Edivaldo em tal documento.

Com base nisso, a Ação de Direito de Resposta não deveria produzir efeitos de representação, uma vez que não houve respeito à Lei 13.105, de 16 de maço de 2016.

– (…) a procuração além de referendar poderes em lei já superada (artigo 38 CPC/73) desde o inicio deste ano com a entrada em vigor do Novo Processual (artigo 105 NCPC/15) vem sem assinatura valida do autor, mais agravante, pois a assinatura é fácil contestação de que se trata de cópia, sendo assim, não exprime o ânimo de representação por seu Patrono – destacou a defesa ao recorrer da decisão judicial.

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“Multidão” de Edivaldo chega à Areinha…

Candidato do PDT à reeleição leva militância e aliados para caminhada pelas ruas de um dos bairros da periferia recentemente asfaltados pela prefeitura

 

Edivaldo e sua "multidão" nas ruas do bairro Areinha

Edivaldo e sua “multidão” nas ruas do bairro Areinha

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) tem aproveitado o início da campanha eleitoral para visitar, com militância e aliados, comunidades que receberam obras da prefeitura nos últimos meses.

Nesta sexta-feira, 19, o prefeito esteve na comunidade da Areinha, que recentemente teve ruas asfaltadas pela prefeitura.

A primeira caminhada ocorreu na quinta-feira, 18, na Vila Fialho.

Neste sábado, Edivaldo e aliados vão ao Coroadinho…

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ISEC está obrigando contratados a abrir mão de seus direitos para receber parte dos atrasados…

Após denúncia de que os R$ 33 milhões do contrato com o instituto foram usados para comprar apoio ao prefeito Edivaldo Júnior, pessoal com carteira assinada foi chamado para assinar carta de próprio punho desfazendo-se de parte do que tinham a receber

 

Imagem mostra contratado assinando pedido de demissão exigido pelo ISEC

Imagem exclusiva mostra contratado assinando pedido de demissão exigido pelo ISEC

exclusivoA declaração abaixo é de uma das contratadas do Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC) que não recebe seu salário há sete meses.

Eles não vão pagar os sete meses de atraso em carteira. Estão exigindo que a gente faça uma carta, de próprio punho, pedindo o desligamento. E só vão pagar o mês de fevereiro, mais 1/3 de férias e 1/3 do 13º, com data de 29 de fevereiro na carta”, revelou A. G. S.

A mulher é uma das centenas de indicadas por vereadores para receber salários do ISEC.

A elaboração e o preenchimento da carta pode ser vista na imagem que ilustra este post, feita na última quarta-feira, quando dezenas de contratados foram chamados à sede do instituto.

O depoimento de A.G.S. mostra o clima que se firmou no instituto desde que o ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon Reis, pediu ao TRE a cassação do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), pelo desvio dos R$ 33 milhões do contrato, apontado como o maior esquema de corrupção eleitoral já desbaratado em uma eleição municipal em São Luís.

De acordo com o que contou a mulher – que não quis se identificar publicamente, mas deixou seus dados com o titular do blog – o clima no ISEC é de pressão sobre os contratados, sobretudo os indicados por vereadores e lideranças partidárias.

– Eles obrigam a gente a fazer a carta por que afirmam que as denúncias não vão dar em nada. E dizem que é melhor pedir o desligamento e entregar a carteira para dar baixa. Fiz isso na quinta-feira – revelou a ex-contratada, sem definir a qual quinta-feira se referia.

O contrato com o ISEC foi firmado em julho de 2015, ao custo total de R$ 33,2 milhões.

Além da denúncia que pode resultar no afastamento de Edivaldo da campanha eleitoral, o caso está sendo investigado pelo Ministério Público.

E pode resultar também em ação criminal contra o prefeito…

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Com declaração de bens, Edivaldo debocha da cara do povo de SL…

Só há duas justificativas para o patrimônio apresentado pelo prefeito ao TRE: ou ele é incompetente também na gestão da vida pessoal, ou está mentindo à população da capital maranhense; qualquer que seja a explicação, ele perdeu a condição de representar o povo

 

Tá de brincadeira, prefeito?!?

Tá de brincadeira, prefeito?!?

Editorial

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) disse à Justiça Eleitoral que o seu patrimônio pessoal é de menos de R$ 200 mil, segundo exibido em sua declaração de bens apresentada ao TRE.

Os bens do prefeito se resumem a um apartamento na região do Calhau,  que ele diz custar R$ 190 mil, e a uma poupança de menos de R$ 3 mil.

Está de brincadeira o prefeito.

Das duas, uma: ou Edivaldo mostra-se incompetente também na gestão da própria vida pessoal, ou está mentindo à população da capital maranhense, debochando do povo de São Luís.

Edivaldo Júnior tem mandato eletivo desde 2006; praticamente sua vida profissional toda ele exerceu com mandatos populares. Foram dois de vereador, um de deputado federal e este de prefeito.

Fazendo uma média salarial dos mandatos que exerceu chega-se fácil a um vencimento mensal de R$ 30 mil, por baixo.  Neste caso, ele vive, desde 2006, com uma renda anual de R$ 360 mil, sem falar nas demais vantagens dos cargos que exerceu.

Assim, Holandinha recebeu, só em salários, nos últimos 10 anos, nada menos que R$ 3,6 milhões

É bom deixar claro que, como prefeito, ele tem outras vantagens do cargo: não gasta combustível, nem telefone, e tem parte das despesas de casa garantidas pelo cargo.

Além disso, o prefeito nunca foi arrimo de família.

Filho de pai rico, que também é político e empresário, nunca precisou sustentar irmãos, primos, tias, como fazem, ainda hoje, a maioria dos demais candidatos a prefeito nestas eleições, só para ficar em exemplos atuais.

É, portanto, descabido – e até criminoso – que o prefeito tente convencer que, mesmo com todas essas vantagens competitivas não conseguiu amealhar nenhum patrimônio consolidado.

Impossível que Edivaldo não tenha um fundo de investimentos, um título de capitalização, um Plano de Aposentadoria Privado.

Se não tem, mostra ser incompetente também na gestão do próprio patrimônio pessoal.

Mas ele pode estar mentindo ao povo, fingindo que declara seus bens verdadeiros a uma Justiça Eleitoral que também, finge que acredita.

De uma forma ou de outra, Edivaldo Júnior, com sua declaração de bens apresentada ao TRE, mostrou uma coisa ou outra ao eleitor de São Luís: ou é incompetente, ou é mentiroso.

Nos dois casos, não pode ser prefeito.

Simples assim…