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Controle de Holandão na Semosp afasta empresários…

Holandão controla setores da gestão Holandinha

Alguns empresários do setor de obras andam uma arara com o pai do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Motivo: Holandão fechou as portas da prefeitura para as empresas ligadas ao pai do ex-vereador Severino Salles (PMDB) e aos irmãos Pernambuco, conhecidos empreiteiros que fizeram fama – e fortuna – no governo Jackson Lago (PDT).

Desde o início do governo, era comum ver os irmãos Pernambuco no gabinete do secretário de Comunicação, Marcio Jerry – ou em jantares e almoços em restaurantes de São Luís.

Mas Holandão, que tem forte influência sobre uma parte do governo do filho, decidiu vetá-los de qualquer participação em obras e serviços contratados pela prefeitura.

A família de Severino Salles foi rechaçada por motivos óbvios: o ex-vereador é ligado ao grupo da governadora Roseana Sarney.

Já os irmãos Pernambuco são conhecidos do pai do prefeito desde a época do governo Jackson, quando, apadrinhados por Abdelaziz Santos e Aderson Lago, ocuparam todos os espaços na Sinfra, comandada por Telma Pinheiro (PSDB), adversária de Holandão na disputa por votos nas igrejas evangélicas

Um dos irmãos, Paulo César, chedgou a ser cogitado para a vaga da própria Telma. (Relembre aqui)

A partir da vitória de Holandinha, os Pernambuco colaram com Márcio Jerry em busca de guarida, mas parece que não conseguiram espaço.

E agora, nas conversas de bastidores, só não chamam Holandão de santo…

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Apresentando: DSF Desenvolvimento de Sistemas Fiscais…

DSFA empresa citada acima é de São Paulo.

Mantém um contrato com a Secretaria Municipal de Fazenda, com provedor e funcionários em São Luís ao custo de cerca de R$ 600 mil mensais.

A DSF controla o sigilo fiscal de todos os contribuintes de São Luís, pessoa física ou jurídica.

É a empresa, por exemplo, a responsável pelo envio de cobranças, notificações ou autos de infração na capital maranhense.

Atua, sobretudo, no gerenciamento de impostos – ISSQN, Taxa de Alvará e IPTU.

O prolema está exatamente no controle do sigilo fiscal, que é garantido pela Constituição Federal.

Mas a DSF tem a liberdade total para agir na Semfaz…

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Falta de médicos e superlotação no Hospital da Criança

Foto: O Estado Maranhão

A situação no Hospital da Criança revolta pais e parentes de crianças que precisavam ser atendidas com urgência no local.

A demora no atendimento era constante, enquanto todos os que esperavam se amontoavam em um corredor abafado.

Do outro lado, a secretaria municipal de Saúde diz que é “normal” a demora no atendimento por causa da grande demanda.

Enquanto isso, serviços milionários foram contratada para “atualizar e otimizar ” a gestão de São Luís em 120 dias.

E os 120 dias já se foram.

 

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Prefeitura tenta explicar caso Macroplan, mas apenas revela que vai pagar duas vezes pelo mesmo serviço…

Holandinha, entre representantes da Fiema e da Macroplan, ao assinar convênio que depois ele resolveu pagar de novo

A Prefeitura de São Luís emitiu nota oficial, hoje à tarde, em que tenta explicar por que contratou a consultoria mineira Macroplan, por R$ 3,5 milhões, mesmo depois de o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ter garantido que a empresa seria paga pela Fiema.

Além de confirmar tudo o que foi dito pelo jornal O EstadoMaranhão e por este blog, em relação ao contrato com a Macroplan, o documento nada diz a respeito do contrato com uma das doadoras da campanha de Holandinha (PTC).

E acaba por revelar ainda mais gastos com consultoria, agora com um tal “Movimento Brasil Competitivo (MBC), que fará, segundo a nota, o Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP).

E para justificar o novo contrato, faz uma espécie de “masturbação textual”, uma elucubração verbal com verniz técnico incompreensível:

– Os resultados gerados por trabalhos como o que foi contratado são tangíveis e quantificáveis. A título de exemplo, o PMGP alcançou a marca dos R$ 14,5 bilhões em aumento de receitas e otimização de despesas onde foi executado, com R$ 78,7 milhões de recursos privados investidos. Ou seja, para cada R$ 1 investido, o retorno global médio foi de R$ 184. Os resultados incluem ainda rendimentos qualitativos, como a redução da criminalidade e da mortalidade infantil, a melhoria do desempenho educacional e da eficiência na prestação de serviços de saúde – diz a nota.

A tradução mais óbvia desta “masturbação verbal” é a revelação de que a Prefeitura vai pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

São R$ 3,5 milhões à Macroplan e outros milhões – não revelados na nota – para o MBC.

E Holandinha ainda quer que se acredite nele…

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Dinheiro tem, mas para dívidas de campanha

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O terreno que o publicitário Evilson Almeida quer de volta.

A maior reclamação da gestão de Holandinha é: falta de dinheiro para saúde, cultura, transporte e educação.

Mas, quando se trata de outros aspectos, sobretudo relacionados à campanha, o dinheiro parece existir.

Como já se constatou em três fatores:

– O primeiro e mais recente é o fato de que a Macroplan, mesmo tendo sido paga pela Fiema, recebeu contrato de R$ 3,5 milhões para fazer o mesmo serviço de “consultoria técnica para formulação de Plano de Gestão Estratégica para resultado”, como mostra a reportagem do jornalista Gilberto Léda em O Estado Maranhão de hoje (02).

– Segundo fator: O Estado também revelou em matéria assinada pelo jornalista Ronaldo Rocha que a Distribuidora de Medicamentos Maximus, que doou R$ 5 mil para a campanha de Holandinha, acaba de ser contemplada com contrato de mais de R$ 180 mil da prefeitura.

– O terceiro e mais além da memória foi denunciado – e mostrado neste blog aqui, aqui e aqui – pelo deputado estadual Neto Evangelista  (PSBD) no mês passado, quando o publicitário Evilson Almeida reclamou a posse do terreno no Calhau onde a prefeitura iria construir o hospital de urgência e emergência.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) estaria disposto a devolver o terreno a Evilson, como pagamento pela produção de sua campanha publicitária.

Fora o débito com a Caema de três meses que, não fosse denuncia do vereador Fábio Câmara, poderia ter ficado por isso mesmo.

Vamos ver para onde irão os R$ 3,2 milhões que a prefeitura vai economizar com a com a demissão dos Serviços Prestados que não comprovaram trabalhar efetivamente na prefeitura.

Porque dinheiro e destino para ele tem, mas parece depende de uma escala de prioridades um pouco duvidosa.

E, também, depende do ponto de quem observa.

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R$ 3,8 milhões com extinção de “fantasmas” em São Luís…

A Prefeitura de São Luís diz que vai economizar R$ 3,2 milhões com a demissão dos Serviços Prestados que não comprovaram trabalhar efetivamente na prefeitura.

Foram 3.268 SPs demitidos já neste primeiro momento. Nem receberam o salário de abril.

– O que existiam eram somente os nomes, contas bancárias e os créditos que eram depositados – afirmou a secretária de Administração, Myttiz Rodrigues.

Em entrevista à sua emissora de rádio, na terça-feira, o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), garantiu que, com o corte dos “fantasmas”, a prefeitura poderá contratar médicos, enfermeiros e outros profissionais.

É aguardar e conferir depois…

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Holandinha é só mais um…

Holandinha: discurso diferente da prática

Durante a campanha eleitoral, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) jurou até por Deus que seria diferente, que seu governo iria caminhar pelas regras da correção política e da honestidade, por que ele representava o novo na política.

Já empossado prefeito, descobriu-se que ele havia contratado uma empresa para da consultora de sua gestão, mesmo sem ter assumido, como revelou este blog. (Relembre aqui)

Logo depois de assumir, o prefeito garantiu que a Macroplan, do Rio de Janeiro, não traria custos para o contribuinte.

– A Fiema financiará a contração da empresa Macroplan – Prospectiva Estratégia & Gestão, que atuará na implantação da gestão estratégica de curto prazo da Prefeitura de São Luís. A reunião e parceria entre a Prefeitura de São Luís e a Fiema é parte do processo de construção do Pacto por São Luís, envolvendo governos municipal, estadual, federal e sociedade civil, proposto pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior, ainda durante seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro – disse nota da assessoria, ainda em janeiro.

Hoje, o jornal O EstadoMaranhão traz duas matérias que revelam a balela do discurso de Holandinha.

302quiAssinada pelo jornalista Gilberto Léda, reportagem mostra que a Macroplan, mesmo já tendo sido paga pela Fiema, recebeu um contrato de R$ 3,5 milhões para fazer exatamente o mesmo serviço, como revela o extrato de contrato.

Em outra matéria, esta assinada por Ronaldo Rocha, O Estado revela que a Distribuidora de Medicamentos Maximus, que doou R$ 5 mil para a campanha de Holandinha, acaba de ser contemplada com contrato de mais de R$ 180 mil da prefeitura.

As duas matérias têm como base o Diário Oficial do Município, o que as torna incontestáveis.

E revela que o discurso de diferente usado por Holandinha é apenas blábláblá político.

Ele é igualzinho a todos os outros.

Apenas mais um…

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Troca de secretários na gestão Holandinha…

Holandinha: problemas com secretários não resultarão em demissões

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) está insatisfeito com o desempenho de três membros de sua equipe: os secretários de Saúde, Vinícius Nina; de Educação, Allan Kardec Duailibe; e de Trânsito e Transportes, Myrian Aguiar.

Nenhum deles, no entanto, deve ser substituído neste momento, apesar das especulações dos últimos dias.

Na verdade, quem está deixando a prefeitura é a secretária de Ação Social, Déborah Baesse. Ela sai do governo Holandinha para se dedicar a projetos acadêmicos.

É possível que Nina ou Kardec – ou os dois – deixem suas pastas, mas não agora, no momento de pressão.

Se os tirasse, Holandinha poderia demonstrar fraqueza…

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E o elevado da Forquilha?

Neto Evangelista (PSDB) pontuou, em abril deste ano, falhas no Plano de Ação dos 100 primeiros dias da gestão, entre eles o que fazer com o elevado da Forquilha

Já se sabe que o mesmo blá blá blá é de que o ex-prefeito João Castelo deixou os cofres públicos no zero, segundo a nova gestão da capital.

Sabe-se também, contudo, que Holandinha deveria, no Plano de Ação dos 100 primeiros dias, apresentar soluções para vários setores que estão em estado crítico como o de trânsito e transportes.

O elevado da forquilha é um deles. A situação naquele trecho sem o elevado é quase intransitável. E o deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) citou-o como exemplo de problema em uma gestão completamente sem direção.

– O prefeito anunciou que iria criar sete Comissões Técnicas de Trabalho, que teriam 90 dias para apresentar soluções e alternativas para a proposta do corredor  de transporte, elevados da Forquilha e do Calhau, limpeza urbana, saneamento e hospital de emergência. Nada disso saiu do papel – revelou Evangelista, em discurso na Assembleia em abril deste ano.

Mais uma falta grave na gestão: nem sequer dar esclarecimentos do que fazer no retorno da Forquilha, que há tanto tempo aguarda medidas enérgicas.

 

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Holandinha sem comando…

Holandinha: quase sempre tem alguém pra falar por ele…

A sucessão de tumultos, confusões, erros, ditos e não-ditos que marcam estes quase quatro meses de gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) contrasta com uma característica cada vez mais perceptível de sua personalidade: a absoluta incapacidade de tomar decisões e de assumir sua gestão publicamente.

Holandinha parece se esconder para se eximir das responsabilidades.

Todo mundo diz o que quer em seu governo  – e ele nunca fala por si.

A demonstração da falta de comando começou a ser evidenciada ainda na transição: o vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) admitiu a possibilidade de aumento de passagens de ônibus e foi desautorizado pelo então futuro secretário de Comunicação, Márcio Jerry (PCdoB).

Mas Holandinha não deu “um pio” sobre o assunto, preferindo tomar lugar incerto e não sabido.

O esconderijo e a fuga parece ser outra característica do prefeito.

Sempre que confrontado com um problema – político, pessoal ou administrativo – ele nunca é encontrado para falar.

Foi assim no confronto Roberto Rocha/Márcio Jerry, foi assim na crise da falta de recursos para o Carnaval, na Semana Santa e, mais recentemente, na visita do ex-ministro José Dirceu.

Nestes episódios, ele sempre se esconde e deixa alguém falando em seu lugar.

E tem sempre alguém falando no lugar do prefeito: aliados, secretários, assessores, puxa-sacos…

Qualquer coisinha ele adoece e resolve sumir do mapa. Entra em depressão com facilidade impressionante. E não consegue bater na mesa.

Está sendo assim no caso da demissão dos Serviços Prestados e na decretação do colapso no sistema de transporte.

Este blog já disse não ver preparo suficiente em Edivaldo Júnior para o exercício do cargo de prefeito.

Este blog também já disse que, para começar a governar, é fundamental que ele determine o que fazer e bata na mesa.

Mas, por enquanto, ele tem preferido ficar embaixo dela…