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Holandinha próximo do sexto mês… e ainda não completou os 100 dias…

Governo Holandinha ainda não começou

Por Roberto Kenard

Vamos entrar no sexto mês da administração Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o prefeito de São Luís. E nada. Absolutamente nada!

A sensação é de que não houve troca de prefeito na Capital.

Pior: parece que João Castelo (PSDB) perdeu a eleição e o vencedor ainda não conseguiu furar o engarrafamento e chegar à prefeitura para a posse.

Vamos para seis meses, só que Júnior ainda não conseguiu completar os alardeados cem dias.

Na campanha de 2012, os eleitores incautos foram levados pelo tal do novo, uma entidade quase esotérica. Escrevi incontáveis textos contra essa conversa mole.

Cheguei a escrever que esse novo era como um ovo, algo fechado em si, com a diferença de que o ovo pelo menos contém a gema e a clara e Edivaldo Holanda Júnior era só a casca.

No fundo, no fundo a vitória de Edivaldo Holanda Júnior, o ungido de Flávio Dino (PCdoB), não deveria causar espanto. O povo sempre tem o governante que merece.

Os governantes são a cara e a alma de quem os escolhe. N verdade, nem o estelionato eleitoral é um traço novo de Edivaldo Holanda Júnior.

Ou seja, Júnior é mais do mesmo, o eterno retorno do vazio político.

Reparem que as notícias da administração surgem sempre por vias tortas, o que gera insegurança, fofocas, leva-e-traz, em resumo, bagunça.

O governo (sei, a palavra é descabida) Edivaldo Holanda Júnior não tem espinha dorsal e, na ponta, uma cabeça. Lembra mais uma ameba. Um barco à deriva poderia ser uma boa metáfora, o problema é que nem barco há.

São Luís, como lembrei na campanha de 2012, ainda não resolveu problemas dessuetos.

Como, então, enfrentar os problemas que o futuro imediato irá pôr em pauta? Continue lendo aqui…

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Já estava na hora

Já estava na hora do prefeito Edivaldo Júnior (PTC) rever algumas secretarias de gestão.

E estas secretarias são as mais importantes e é onde o caos está completamente instalado: Saúde, Educação, Trânsito e Obras.

Só na época da indicação dos secretários, alguns levantaram suspeitas.

A indicação mais comentada e vista com desconfiança foi a de Myriam Aguiar para a pasta de Trânsito e Transportes (reveja aqui).

E, pelo visto, ela não fez questão de se mostrar e provar o contrário dos que viam sua indicação de forma negativa.

Assim como os outros representantes das pastas citadas acima, Myriam não cumpriu as expectativas de Holandinha.

Por isso, já está mais na hora de uma mudanças nas secretarias.

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MP confirma: prefeitura vai bancar empresas de ônibus com dinheiro público…

Município terá que indenizar empresas com o equivalente a 6,6% do custo total de operação. Baseado no custo operacional do ano passado, de mais de R$ 300 milhões, a indenização seria de quase R$ 20 milhões. População pagará duas vezes pelo mesmo serviço*

 

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ônibus em São Luís: o povo agora é quem paga a conta

Uma nota da Assessoria de Comunicação Social do Minsitério Público confirmou nesta tarde o que este blog vem dizendo desde a semana passada: a Prefeitura de São Luís vai ter que indenizar as empresas de ônibus pelos prejuízos do sistema de transporte na capital.

O valor repassado pela prefeitura será o equivalente a 6,60% do custo total da operacionalização do sistema.

Em outras palavras, significa dizer que, mesmo não tendo que arcar com um reajuste de tarifas, a população de São Luís terá que bancar, via recursos públicos arrecadados com seus impostos, as empresas que operam o sistema de transporte na capital.

O Termo de Ajustamento de Conduta foi firmado ontem à tarde pelas partes, com o aval do Ministério Público.

Em 2012, o custo total das empresas qeu operam o transporte público em São Luís chegou a R$ 301.603.681,92. Baseado somente neste valor o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) teria que passar às empresas quase R$ 20 milhões a título de indenização de 6,6%.

Com este dinheiro garantido, as empresas nem precisam de reajuste de passagem.

Afinal, o povo paga ou não pága a conta?

E agora duas vezes…

Com informações da Ascom MP

*Fonte:  Sistema de Bilhetagem Automática da Prefietura de São Luís
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Prefeitura de São Luís se compromete a deflagrar o processo licitatório até o dia 30 de agosto

Lítia: Ministério Público quer evitar mais decadência do transporte e penalização dos consumidores com o aumento da tarifa e uma nova greve

Lítia: Ministério Público quer evitar mais decadência do transporte e penalização dos consumidores com o aumento da tarifa e uma nova greve

O Município de São Luís se compromete a deflagrar o processo licitatório até o dia 30 de agosto de 2013, a fim de contratar empresa habilitada para prestação do serviço de bilhetagem automática, incluindo os módulos de biometria e bilhete único.A gestão e controle do sistema será realizada pela prefeitura.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre Ministério Público, Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET).

Para evitar o aumento das passagens, enquanto o marco regulatório não é votado pela Câmara de Vereadores, o Município de São Luís se compromete a repassar, em caráter indenizatório, o percentual de 6,60% do custo total do sistema de transporte rodoviário municipal. O valor será apurado mediante Termo de Ajuste de Contas, a ser elaborado pela SMTT.

O acordo prevê que o valor será pago, durante três meses, até o dia 30 de cada mês, ao SET. A primeira parcela deverá ser repassada em junho. Caberá ao sindicato dividir o montante entre as empresas do sistema de transporte urbano da capital.

O propósito do Ministério Público é evitar que o transporte continue decadente e os consumidores sejam penalizados com o aumento da tarifa e uma nova greve. Se o acordo for cumprido, o transporte será revitalizado, permitindo um tratamento adequado e digno aos usuários do transporte público – destacou Lítia Cavalcanti.

O Município de São Luís se comprometeu, ainda, a encaminhar Projeto de Lei à Câmara de Vereadores disciplinando o novo marco regulatório do serviço de transporte público até 30 de julho. Também é obrigação da prefeitura realizar auditoria financeira no sistema de transporte.

 

 

*Com informações do Ministério Público Estadual

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Imagens do dia: Rato de Twitter…

O assessor de imprensa do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) não consegue se desligar das redes sociais. A foto principal é mais recente. Repare que, no momento em que o carro de Holandinha era multado por um agente de trânsito, Márcio Jerry apenas levanta o olho rapidamente, mas a posição mostra que ele seguia no Twitter, sua rede social preferida. As duas outras imagens já são clássicas, durante a missa de lançamento da Campanha da Fraternidade. Nem assim, ele conseguiu desligar do celular. Haja adolescência…

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Fábio Câmara pede da Fiema informações sobre Macroplan…

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Fábio Observa Baldez ler seu ofício solicitando infomações da Macroplan

O vereador Fábio Câmara (PMDB) retomou o debate sobre contrato firmado entre a prefeitura e a empresa Macroplan para prestação de serviços referentes à “consultoria do Plano de Gestão Estratégica para resultado” na administração municipal.

Ele esteve nesta quinta-feira em visita ao presidente da Federação da Indústria do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, e pediu informações do contrato da empresa com a Fiema.

– A Prefeitura distribuiu release no dia 8 de janeiro, anunciando uma parceria com a Fiema, que bancaria a contratação da empresa. Enquanto representante do povo de São Luís na função de vereador, tenho o dever-poder de fiscalizar os atos do poder Executivo Municipal, principalmente no que diz respeito a contratos e convênios ligados à gestão pública. Por isso, estou buscando informações que visam maior transparência sobre o assunto – declarou o parlamentar.

Para Fábio Câmara, o prefeito Edivaldo Júnior precisa explicar a fonte do recurso que usou para contratar a empresa, já que a verba não tinha sido aprovada no orçamento de 2013.

– De onde vieram os recursos do Executivo para contratar a Macroplan no valor de R$ 3,5 milhões já que nos primeiros dias da atual gestão, a Prefeitura informou oficialmente que não desembolsaria um centavo pela consultoria, por falta de verba? – questionou o peemedebista.

O presidente da Fiema confirmou que pagou pela consultoria da Macroplan para um plano de 120 dias da gestão de Edivaldo Júnior, mas acrescentou que o vínculo fora mantido apenas até o fim de abril.

– A Fiema apoiou a Prefeitura de São Luís financiando a contratação da consultoria Macroplan para um diagnóstico situacional, uma avaliação das finanças do município (receitas e despesas projetadas para 2013) e a elaboração de uma agenda de curto prazo que permitisse o monitoramento das prioridades da gestão nos 120 primeiros dias de governo. A Macroplan executou o trabalho para a Prefeitura de São Luís entre janeiro e abril de 2013 – declarou Baldez.

No documento protocolado na Fiema, Câmara pede dentre outras coisas, o objeto contratual, valor do contrato, parcelas pagas, prazo de execução e plano de trabalho.

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Homenagem a quem trabalha…

Edivaldo, Toberto e os agentes de limpeza na capital: serviço efetivo

Este blog já reconheceu, por várias vezes, o setor de limpeza urbana e coleta de lixo em São Luís como um dos pontos fortes da gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC). (Leia aqui e também aqui)

As ações urbanas de coleta e limpeza – nos bairros, nas praias, capinas de ruas e canteiors centrais e outros serviços do gênero estãos endo realizados desde o início da gestão, mesmo quando não havia definição de contrato com as empresas responsáveis.

As imagens ao lado mostram a realidade dos fatos trazidos por este blog.

E servemn também para homenagear oas agentes de limpeza, em seu dia oficial, comemorado hoje.

É um reconhecimento a quem trabalha, de fato, por esta cidade…

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Flávio Dino e a Primor na campanha de Holandinha…

http://blogdoandrefmartins.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Holandinha-deve-desvincular-se-mais-de-flavio-dino.jpg

Dino atuou também como avalista de Holandinha

O presidente da Embratur e chefão do Comunismo no Maranhão, Flávio Dino, sentou praça em São Luís nas duas semanas que antecederam o segundo turno na capital maranhense.

Mais do que participar da campanha do seu candidato, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), Dino preferiu estar boa parte do tempo incógnito, se dedicando a ações de bastidores, na reta final do embate contra o prefeito João Castelo (PSDB).

Foi na condição de avalista de Holandinha, que ele se reuniu pelo menos duas vezes com representantes da empresa Primor, que atua no sistema de transpote coletivo em São Luís.

O encontros se deram com o dono da Primor, conhecido por Romeu, e seu homem  forte na empresa, conhecido por Lúcio Fernandes, e Hermes, que comanda a 1001.

Romeu e seu lugar-tenente já haviam se reunido com o pai de Holandinha, o ex-deputado Edivaldo Holanda – encontro, inclusive, já registrado neste blog – mas buscavam garantias maiores para entrar na campanha.

Os dois encontros foram articulados pelo advogado Carlos Seabra – sobrinho do desembargador Cleones Cunha e do prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, além de advogado do ex-prefeito de Caxias Humberto Coutinho (PDT).

Dino esteve sozinho com os homens fortes da Primor.

A Primor, hoje, é a empresa mais forte do sistema com o prefeito Edivaldo – mais forte até que o SET – e força a realização da licitação nas linhas de ônibus na capital maranhense.

Será porquê???

Post alterado às 14h30 para correção de informação
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O caos coletivo

O caos coletivo vai se instalando aos poucos na gestão de Holandinha.

De um lado, o impasse entre rodoviários, empresários e prefeitura, envolvendo possível greve e um iminente aumento nas tarifas de ônibus.

Do outro, funcionários do Socorrão II e Hospital da Criança fizeram protestos em frente aos dois hospitais denunciando as péssimas condições de trabalho, da falta de médicos e enfermeiros, de alimentação e materiais para fazer curativo ou limpar as salas.

Quase seis meses de de gestão e um caos nas principais pastas da prefeitura.

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Criação da Secretaria Municipal de Cultura pode demorar

Pode demorar e muito a criação da Secretaria Municipal de Cultura de São Luís.

Caso seja levada em conta a justificativa de que primeiro o Plano Municipal de Cultura deve ser elaborado para depois criar a secretaria, o veto do executivo não será derrubado na Câmara.

E o Plano ainda está em fase inicial de elaboração. Na última sexta-feira (10), ocorreu a solenidade de legitimação do Fórum de validação do Plano Municipal de Cultura (PMC) de São Luís.

Ou seja, se o veto permanecer, ainda vai demorar muito para a criação de uma secretaria.

Veja aqui as 90 pessoas que integram o Fórum.