Em meio ao turbilhão de greves e manifestações contra o aumento de passagens em várias capitais, dois prefeitos dão exemplo de que o caminho inverso também pode ser feito.
O prefeito de Manaus (AM), Arthur Virgílio Neto (PSDB), anunciou sexta-feira passada que as tarifas de ônibus do município serão reduzidas.
Já o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), anunciou redução de R$ 0,10 no preço da tarifa em sua cidade, que caiu de R$ 3,30 para R$ 3,20.
Os dois prefeitos se basearam numa decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) para reduzir as tarifas.
O Governo Federal decidiu zerar a alíquota do PIS/Cofins para as empresas de transporte coletivo, o que garante desafogo fiscal.
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), não aumentou as passagens, mas, se quisesse, poderia até ter reduzido o preço da tarifa.
Além do benefício dado por Dilma Rousseff, o prefeito baixou de 5% para apenas 1% a alíquota do ISSQN para as empresas de ônibus. Além disso, garantiu repasses mensais do equivalente a 6% do faturamento pára compensar o aumento do salário dos trabalhadores.
A Prefeitura de São Luís tem folga, portanto, para beneficiar o usuário de transporte.
Basta querer…