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Era a única saída…

Governo Flávio Dino acerta ao aceitar o pedido de afastamento do assessor José Wellington Leite, que teve um cheque pessoal encontrado em cofre do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan. Sua permanência sangraria ainda mais o já conturbado governo comunista

 

Márcio Jerry, o nhomem qu deveria checar informações dos auxiliares, e Flávio Dino ao lado de Wellington, o homem do cheque do Pacovan

Márcio Jerry, o homem que deveria checar informações dos auxiliares, e Flávio Dino ao lado de Wellington, agora fora do governo

Não havia outra saída para o governador Flávio Dino (PCdoB).

Ou ele demitiria o superintendente José Wellington da Silva Leite, da Secretaria de Articulação Política, ou viria o governo sangrar por dias, envolvido com o escândalo de agiotagem que o próprio governo vem investigando.

O cheque de Wellington nas mãos de Pacovan era o que se chama de “batom na cueca”, impossível de ser explicado.

para evitar constrangimentos ainda maiores, adotou-se a prática do “ele pediu para sair”, tão comum nestes casos.

Agora, que o ex-assessor explique sozinho á polícia suas relações com Pacovan…

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Agiotagem complica cada vez mais o governo…

Suspeita de relação do auxiliar do secretário Márcio Jerry com o agiota Pacovan coloca o crime investigado pelo governo Flávio Dino dentro do próprio governo Flávio Dino

 

Márcio Jerry, o nhomem qu deveria checar informações dos auxiliares, e Flávio Dino ao lado de Wellington, o homem do cheque do Pacovan

Márcio Jerry, o homem que deveria checar informações dos auxiliares, e Flávio Dino ao lado de Wellington, o homem do cheque do Pacovan

A se comprovar a acusação feita pela deputada Andrea Murad (PMDB), ontem, de que o superintendente da Secretaria de Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), Wellington da Silva Leite, era, em passado recente, cobrador do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan, as coisas começarão a se complicar.

Até ontem, o chefe da pasta, jornalista Márcio Jerry, apenas desdenhava da situação, alegando não ser adivinho para saber que um auxiliar tinha cheque em mãos de um agiota.

Agora, Márcio Jerry tem mais coisas a explicar.

Se Wellington Leite era mesmo cobrador de Pacovan, é impensável que Jerry não tenha ouvido falar disso em algum momento de sua existência política.

Se não ouviu falar, e nem procurou investigar a vida pregressa de quem seriam seus auxiliares – como se dedica a fazer  para saber ligações políticas e profissionais dos indicados ao governo – negligenciou no trato da coisa pública.

Até porque. a informação que já corre é que Wellington Leite foi o primeiro secretário de finanças da Prefeitura de São Mateus, na gestão de Hamilton Aragão (PSB) – o mesmo que assinou cheque depois encontrado no cofre de Pacovan.

E teria sido o próprio Pacovan a indicá-lo para o cargo.

Impossível, portanto, que o cuidadoso Jerry não tenha esta informação…

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Não é tão simples assim!!!

jerry

Jerry, com o EMA à mesa: leitor número 1…

O secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino, jornalista Márcio Jerry, usa as redes sociais – como sempre – para minimizar a informação de que um assessor graduado de sua pasta – José Wellington da Silva  Leite – tem um cheque de R$ 5 mil em mãos do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan, investigado pela polícia como chefe de uma quadrilha especializada em desvio de dinheiro público.

– Imagina só se eu teria a capacidade de adivinhar que um funcionário teria um cheque de 5 mil na mão de um agiota – escreveu Jerry, de madrugada, logo após ler o jornal O EstadoMaranhão.

...E os comentários no twitter

…E os comentários no twitter

Ninguém cobra o poder de premonição do secretário, é verdade. Mas, agora que ele sabe, o que fará?!? É essa a resposta que Márcio Jerry precisa dar à sociedade.

Ele considera que a atitude de seu auxiliar não implica nada?!?

Ele acha normal que um agente do governo faça negociações pessoais com um investigado pelo próprio governo?!?

É verdade que – assim como no caso do vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) – não há, a princípio, nenhum crime cometido por Wellington Leite.

Mas há a questão moral envolvida.

Afinal, ele precisaria recorrer justamente a Pacovan?!?

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Flávio, Flávio…

Primeiro foi o prefeito aliado de São Mateus; depois, o filho do senador de sua chapa. Agora, cheques de um assessor de Márcio Jerry aparece em mãos de Pacovan, o que bota a agiotagem cada vez mais dentro do governo

 

Dino com jerry: assessor do secretário nas mãos de Pacovan

Dino com Jerry: assessor do secretário nas mãos de Pacovan

Fosse prudente, menos arrogante e reconhecesse seus erros, o governador Flávio Dino (PCdoB) deveria repensar suas relações políticas e eleitorais, que ainda podem trazer-lhe fortes dores de cabeça.

E exigir postura mais adequada dos seus íntimos.

Não bastassem cheques assinados pelo prefeito de São Mateus, Miltionho Aragão, e do filho do senador Roberto Rocha, o vereador Roberto Rocha júnior (todos do PSB), aparece agora com o agiota Josival Cavalcante, o Pacovan, um cheque de um assessor do secretário de Articulação polícia Márcio Jerry, como revelou o blog de Neto Ferreira.

E preciso deixa claro que, no caso de Rocha Júnior e do assessor de Jerry, a princípio, não há crime algum.

Mas, por si só, já é imoral que agentes do “governo da mudança” e seus aliados mantenha relações tão próximas com um personagem que a polícia vê como criminoso e que o próprio governo atua para desbaratar sua quadrilha.

Só a alguém íntimo uma pessoa é capaz de entregar  cheques pessoais, seja por qual motivo for.

A agiotagem, como se vê, ronda o Palácio dos Leões, com a chega de seus novos inquilinos.

E ameaça, cada vez mais, adentrar os cômodos principais…

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Por quê não prender todos?!?

O ex-prefeito de Bacabal, Antonio Lisboa, sendo conduzido à delegacia....

O ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa, sendo conduzido à delegacia….

As operações contra a agiotagem no Maranhão têm o objetivo de prender os envolvidos para colher depoimentos.

São geralmente prisões temporárias de cinco dias – que podem ser prorrogadas por mais cinco – tempo que a polícia maranhense entende necessário para colher informações e arrancar declarações de acusados, geralmente, prefeitos, ex-prefeitos e empresários.

Mas se é necessário prender, por que a polícia não prende os demais envolvidos?

...E o vereador Roberto JHúnior, amigo do governador: livre, leve e solto

…E o vereador Roberto Júnior, amigo do governador: livre, leve e solto

Por quer gente como o prefeito de São Mateus, Hamilton Aragão, e o vereador de São Luís Roberto Rocha Júnior (ambos do PSB) -que tinham cheques assinados por eles nas mãos do agiota Pacovan – também não foram conduzidos à delegacia para averiguação?

Em quê eles são diferentes dos demais? Na aliança com o governador Flávio Dino?

Este blog espera que não…

Governo em crise, agiotagem surge…

agiotas

As ações da agiotagem têm marcado o governo nas crises…

É impressionante, mas todas as vezes em que o governo Flávio Dino (PCdoB) está em maus lençóis por causa da má repercussão de seus atos, eis que surge uma nova ação das investigações da agiotagem no Maranhão.

Pode ser apenas coincidência, mas que isso ocorre, ah, ocorre sim. (Releia aqui)

Parece até que o governo usa o caso – um dos mais graves da história do Maranhão, por envolver políticos de todos os coturnos – para amenizar seu desgaste popular.

E agora ele sofre mais um desgaste, por conta do caso Dudu…

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Agiotagem cada vez mais perto de Flávio Dino…

Dino com Roberto, cujo filho teria cheques em poder de Pacovan

Dino durante a campanha com Roberto Rocha, cujo filho teria cheques em poder de Pacovan…

Os fantasmas da agiotagem rondam a vida do governador Flávio Dino (PCdoB) desde as eleições de 2010, quando ele passou a receber apoios para disputar as eleições majoritárias, segundo acusam seus adversários.

Mas agora, estes fantasmas assombram mais de perto o comunista.

Dois aliados de peso – ambos do PSB – já foram citados nas investigações sobre agiotagem, o que leva o financiamento clandestino de campanhas para próximo, muito próximo do governador.

O primeiro a aparecer foi o prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), aliado de Dino desde os tempos de faculdade.

...E o mesmo Dino com Hamilton Aragão, que assinou um cheque encontrado em cofre do mesmo Facovan

…E o mesmo Dino com Hamilton Aragão, que assinou um cheque encontrado em cofre do mesmo Facovan

Um cheque da prefeitura de Aragão apareceu em um cofre apreendido na casa do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan. Como solução para o escândalo, arranjou-se uma confissão do tesoureiro da prefeitura, que acabou por pedir demissão.

E agora, a coisa fica bem mais perto de Dino.

O blog de Neto Ferreira revelou, na sexta-feira, a existência de um cheque de R$ 120 mil, em nome do filho do senador Roberto Rocha (PSB), o vereador de São Luís Roberto Júnior, também do PSB.

O senador – que dividiu o palanque de campanha em 2014 com o próprio Dino – ainda não negou a existência do cheque, mas já acusou o golpe: diz que o vazamento tem o objetivo de atingi-lo.

Os dois casos mostram uma certeza: ainda que Dino não se beneficie diretamente dos serviços deste tipo de financiamento de campanha, convive muito próximo dele, por intermédio dos aliados.

E isso não há como negar…

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Roberto Rocha reage, mas não explica cheque do filho com Pacovan…

Bob filho e Bob pai: e o cheque? Está ou não com Pacovan?

Bob filho e Bob pai: e o cheque? Está ou não com Pacovan?

O senador Roberto Rocha (PSB) tem se mostrado indignado nas redes sociais com a informação, divulgada em blogs,  de que um cheque em nome do seu filho, o vereador Roberto Rocha Júnior (PSB), foi encontrado num dos cofres do agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan.

Rocha fala de “agente público canalha” por trás do suposto vazamento da informação, mas, em momento algum, diz se é mentira ou verdade a existência do cheque nas mãos do agiota.

De acordo coma s notícias, o cheque de Rocha Júnior em poder de Pacovan é R$ 120 mil.

No desabafo no Facebook, o senador ameaça cobra da Secretaria e Segurança o vazamento da informação. Mas não explica se há ou não há cheque do filho com Pacovan.

E esta, sim, é a notícia essencial no caso…

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Pacovan tem R$ 7 milhões bloqueados pela Justiça…

Pacovan está preso, junto com prefeitos e ex-prefeitos envolvidos no esquema

Pacovan está preso, junto com prefeitos e ex-prefeitos envolvidos no esquema

O desembargador Raimundo Melo, do Tribunal de Justiça do Maranhão, determinou ontem o bloqueio de cerca de R$ 7 milhões nas contas do agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan.

Além do dinheiro, foram apreendidos cheques e veículos em poder de outros acusados.

Com o prefeito Edvan Costa foram encontrados, ainda, um revólver calibre 38 e uma pistola 380. Nesse caso, ele responderá por porte ilegal de arma. O caso será julgado pelo desembargador Froz Sobrinho.

Pacovan é apontado como principal financiador de campanhas eleitorais no Maranhão. Para receber o dinheiro investido, ele recebe cheques de contas públicas das prefeituras.

A Justiça também determinou o bloqueio de outros R$ 1 milhão da conta de uma empresa ligada ao esquema…

Com informações de O EstadoMaranhão

 

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Quem são os sócios da agiotagem?!?

agiotas

Por Robert Lobato

Há dois tipos de agiotagem no Maranhão: a privada e a pública.

A agiotagem privada é aquela em que leva determinada pessoa com dificuldades financeiras a procurar um “empréstimo” com terceiros tendo, quase sempre, de deixar uma “garantia real” penhorada que pode ser um carro, terreno, casa ou outro bem qualquer.

Essa atividade já enriqueceu muitos espertos em São Luis, inclusive gente importante que posa de empresário bem sucedido, assim como já liquidou com muitos otários que perderam até as cuecas por conta dessas tenebrosas transações.

Já a agiotagem pública envolve dinheiro dos cofres do erário, principalmente oriundo de pobres prefeituras do interior do Maranhão.

Ao contrário da agiotagem privada, onde a “garantia real” são bens privados, na agiotagem pública a tal “garantia real” é merenda escolar, o posto de saúde, a praça da cidade, o calçamentos das ruas, o asfaltamento das estradas para os povoados etc.

Aliás, a própria cidadania local é a “garantia real” que alguns prefeitos dão à bandidagem. Continue lendo aqui…