O ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) só tem duas situações a viver no episódio da aproximação do seu aliado PSB ao governo João Castelo (PSDB): ou foi traído pelo grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares ou traiu seus ideais esquerdistas e se alinhou ao que já chamou de “atraso”.
O presidente do PSB, José Antonio Almeida, é reinaldista assumido. E castelista.
E disse, com todas as letras ao jornal “O Estado do Maranhão”, que a indicação de Othon Bastos (um ex-auxiliar de José Reinaldo) para a administração de João Castelo, era uma decisão político-partidária.
E disse mais José Antonio Almeida: a aliança visa mesmo a reedição, em 2012, da coligação pró-Castelo vivida em 2008.
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A princípio, o deputado Marcelo Tavares, sobrinho de José Reinaldo, tentou negar participação, mas os fatos mostraram que o PSB estava mesmo alinhado ao projeto castelista.
Se não sabia de nada, Flávio Dino foi traído pelos Tavares. Se sabia, terá que afirmar publicamente por que faz vista-grossa à aproximação.
Em 2008, Flávio Dino rompeu com então governador Jackson Lago (PDT), após declaração do pedetista em apoio a Castelo. “Foi uma opção pelo atraso”, afirmou o comunista, na época.
Agora, o grupo do ex-governador José Reinaldo, seu principal aliado, também faz “opção pelo atraso”.
Flávio Dino romperá com José Reinaldo???