Conheça os serviços da vigilância Sanitária de Imperatriz

A Unidade de Vigilância em Zoonoses de Imperatriz, vinculada à Secretaria de Saúde, Semus, oferece diversos serviços à população do município. Vacinação antirrábica canina e felina acontece durante campanhas pontuais e durante todo ano. Basta os tutores comparecerem ao centro, na rua Coletora Um, bairro Vila Conjunto Vitória, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h.

Prevista para a segunda quinzena de outubro deste ano, a campanha de vacinação contra raiva tem objetivo de atingir todos os bairros da cidade e zona rural.

“Apesar da imunização dos animais ser uma rotina no nosso trabalho na Zoonoses, é no dia D da campanha que intensificamos as ações, para atingir a meta de vacinar 23 mil cachorros e 14 mil gatos”, explica o médico veterinário Paulo Henrique, coordenador da Unidade. 

O local também faz a apreensão de cavalos encontrados soltos em vias públicas. Uma média de 25 a 30 cavalos são resgatados por mês pela Zoonoses de Imperatriz.

“O animal é resgatado, fica aqui na Unidade e se dentro de oito dias o responsável não comparecer para pagar a multa e liberar o cavalo, ele é doado. Qualquer pessoa pode receber o animal, basta criá-lo fora do perímetro urbano e ser responsável”, declara. 

1

A inglória, mas cativante, luta pela causa animal no Maranhão…

Sem apoio do poder público, sem nenhum aparelho estatal preparado para ações de proteção, voluntários que se aventuram na tentativa de garantir qualidade de vida a esses seres sofrem o descaso e a ridicularização do próprio semelhante

 

Há quem ache ridículo alguém se mobilizar para defender essas criaturinhas indefesas; e o poder público não está nem aí

Desde que surgiu, em setembro de 2016, o blog Marco Aurélio D’Eça assumiu a causa que já fazia parte do cotidiano do seu titular: a defesa dos direitos plenos dos animais. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Passados quase 15 anos, a percepção é de que a luta é inglória.

Não há nenhuma ação do poder público que valorize esta causa; não há nenhum equipamento público que posa garantir vida plena a animais desgarrados e abandonados.

Falta, por exemplo, um centro público de castração animal, o que garantiria qualidade de vida a cães e gatos e diminuiria a população de rua. Alguns parlamentares até destinaram emendas e recursos para a viabilização deste equipamento, mas o  dinheiro se perdeu na burocracia e na corrupção estatal.  

Os poucos voluntários que se aventuram na missão de dar direitos aos animais, são ridicularizados pelos próprios agentes públicos.

O amor pelos animais e a garantia de seus direitos é exemplo claro do avanço da civilização moderna; se opor a isso mostra atraso mental e social  

Um exemplo é a Delegacia do Meio Ambiente. (Entenda aqui)

O único período em que o setor destinado à proteção animal funcionou plenamente foi quando o titular era o delegado Sebastião Uchôa, ele próprio um defensor dos animais. Desde que Uchôa deixou a delegacia, no entanto, a especializada se transformou em uma espécie de mero cartório para licenças e autorizações.

No mundo moderno, a civilização que não respeita seus animais não evoluiu no conceito de civilização; e os dias sombrios em que vivemos, torna ainda mais incerto o futuro desta causa.

Mas, ainda assim, desistir jamais…

Leia também:

Carta aberta da Causa Animal a Flávio Dino…

Roberto Costa e o Código de Proteção Animal…

Bancada maranhense se posiciona a favor da vaquejada…

Fábio Câmara destina R$ 1 milhão para Centro de Zoonoses…

Neto Evangelista tem proposta para substituição de carroças no Maranhão…

17

Os cães não transmitem Calazar; eles são tão vítimas quanto os humanos…

Desinteresse das autoridades e desinformação da imprensa sobre a doença leva à informação equivocada quanto à transmissão, gerando ameaças à população de animais de rua, tão vítimas quanto as pessoas

 

Este é o vilão que precisa ser exterminado, principalmente pela ação do poder público

Este é o vilão que precisa ser exterminado, principalmente pela ação do poder público

Editorial

Tem sido comum jornais, blogs e TVs apresentarem matérias sobre a doença Leishmaniose visceral, conhecida por Calazar, usando como ilustração imagens de animais de rua, notadamente cachorros. A ilustração equivocada, acaba por criar na população um medo de que os cães abandonados transmitem a doença.

Este medo criado por reportagens equivocadas, gera também a reação de raiva contra os cães, e muitas pessoas tendem, inclusive, a pregar o sacrifício do animal de ruas – e muitos agem com as próprias mãos.

Cães não transmitem Calazar.

Os animais são infectados da mesma forma que os humanos, pelo mosquito-palha ou birigui. E precisam ser tratados da mesma forma.

Tem mais: cães, mesmo já infectados, podem levar uma vida normal se tiver o tratamento adequado e os medicamentos necessários para sua qualidade de vida.

O animal doente é tão vítima quanto o homem; e não precisa ser assassinado

O animal doente é tão vítima quanto o homem; e não precisa ser assassinado

Repita-se: os animais não transmitem Calazar.

– A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado – explica o infectologista Dráuzio Varella. (Leia mais aqui)

O que leva à epidemia de cachorros doentes – tão vítimas quanto os humanos – é o abandono por parte do poder público.

Em São Luís, por exemplo, o centro de vigilância de zoonoses está abandonado desde o início da gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), sem qualquer explicação por parte da secretária de Saúde, Helena Duailibe.

Os cães – e gatos – que deveriam ser tratados pelo poder público – só conseguem sobreviver graças à ação de protetoras independentes, que ainda têm o trabalho de esclarecer imprensa e população sobre o preconceito com os animais em situação de rua.

Coisa que deveria ser obrigação do poder público…

Mais sobre defesa animal no blog Ei, Bichinhos!

Entenda mais sobre o Calazar

1

Prefeitura nega envolvimento com captura de cães no São Raimundo…

Em resposta a protetoras independentes, Secretaria Municipal de Saúde diz desconhecer ação de carrocinha que usa os animais em suposta pesquisa científica

 

A carrocinha que captura os cães no São Raimundo não tem identifcação

A carrocinha que captura os cães no São Raimundo não tem identificação

A Prefeitura de São Luís negou qualquer envolvimento com a suposta pesquisa científica envolvendo cães capturados por uma carrocinha não identificada, no bairro São Raimundo.

Em nota encaminhada a grupos de protetoras independentes, a qual este blog teve acesso, a Secretaria Municipal de Saúde diz desconhecer as atividades apontadas nas imagens.

– A atividade de recolhimento de animais não está sendo feita pelo Centro de Controle de Zoonoses, o que só passará a ser feito após a estruturação da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) – diz a resposta da Semus.

A denúncia de que uma carrocinha não identificada estava recolhendo animais no São Raimundo foi feita ontem neste blog. (Releia aqui)

Em contato com um dos homens que capturam os animais, o delegado do meio Ambiente, Sebastião Uchôa, foi informado que tratava-se de “uma testagem de vacina contra calazar”, realizada por um certo Dr. Rafael, da Ufma.

Mas a atividade não está registrada em nenhum órgão de fiscalização ou controle, razão pela qual despertou a preocupação em grupos de defesa animal.

O blog ainda aguarda manifestação pública do “Dr. Rafael”…