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Wellington deve ir à Justiça para deixar PSDB por perseguição

Deputado estadual atuará em duas frentes. Na primeira, tentará retomar a candidatura por intermédio de decisão judicial, o que é pouco provável; na segunda, vai pedir autorização da Justiça para deixar o partido, uma vez que a retirada de sua candidatura caracteriza perseguição

 

O casamento iniciado em 2016 entre Wellington e Roberto Rocha vai acabar na Justiça

Revoltado com a decisão do PSDB de retirar unilateralmente sua candidatura a prefeito de São Luís, o deputado estadual Wellington do Curso decidiu ir às barras da Justiça em duas frentes distintas.

Numa primeira ação, o parlamentar vai tentar garantir a candidatura por intermédio de decisão judicial, alegando direito líquido e certo.

Mas esta ação tem poucas chances de prosperar, tanto na Justiça Eleitoral quanto na comum.

Na outra frente, o parlamentar vai alegar perseguição do PSDB para receber autorização judicial e deixar a legenda.

Este caso tem mais chances de ser acolhido.

Recebendo a liberação judicial, ele poderá escolher novo partido para disputar as eleições de 2022.

O deputado já conversa com diversas legendas…

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Pré-candidatos veem arbitrariedade do PSDB contra Wellington

Postulantes à Prefeitura de São Luís entendem que a decisão do partido comandado pelo senador Roberto Rocha fere a democracia e expõe a fragilidade da relação partidos/classe política

 

Wellington teve a candidatura simplesmente arrancada da disputa em São Luís pelo senador Roberto Rocha; repercussão é negativa entre os pré-candidatos

Repercutiu negativamente ente os próprios adversários do deputado estadual Wellington do Curso a decisão do seu partido, o PSDB, de rifá-lo da disputa em São Luís em, favor do pré-candidato Eduardo Braide (Podemos).

Disputando o seguindo lugar na capital maranhense – e com chances de chegar ao segundo turno, Wellington teve a legenda negada pela família do senador Roberto Rocha, que controla o PSDB.

A decisão da família Rocha gerou uma rede de solidariedade dos pre-candidatos em defesa de Wellington, alguns com manifestações públicas.

O pré-candidato do PROs, Dr. Yglésio, viu na decisão tucana uma arbitrariedade.

– Arbitrária a forma como Wellington foi arrancado da disputa para favorecer o candidato que ninguém vê, não discute São Luís e não se posiciona – provocou Yglésio, numa referência direta a Eduardo Braide.

Pré-candidato pelo PSB, Bira do Pindaré lembra que também foi vítima nas eleições de 2016; naquela época, o PSB era comandado por Roberto Rocha, que decidiu rifar Bira para apoiar exatamente Wellington (então no PP).

Outros candidatos lamentaram a forma de retirada de Welljngton, mas ainda nãos e manifestaram publicamente.

De qualquer forma, a repercussão tem sido negativa para o PSDB neste primeiro momento…

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“Time cada vez mais forte”, diz Braide sobre apoio do PSDB…

Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, com chances de vencer em primeiro turno, candidato do Podemos recebeu o apoio dos tucanos, que retiraram a candidatura do deputado estadual Wellington do Curso

 

Ao lado de outros dirigentes do PSDB, Roberto Rocha Júnior anunciou a retirada da candidatura de Wellington do Curso, que, segundo ele, não conseguiu avançar com seu projeto

O pré-candidato do Podemos a prefeito de São Luís, deputado federal Eduardo Braide, manifestou-se nesta sexta-feira, 28, nas redes sociais, após o PSDB anunciar a retirada da candidatura de Wellington do Curso.

– Fico feliz em dizer a vocês que agora temos o apoio do PSDB! Agradeço ao partido e seu presidente, o senador Roberto Rocha, pela confiança em nosso projeto para fazer uma São Luís melhor. O nosso time está cada vez mais forte e não para de crescer! – comentou, nas redes sociais.

O anúncio da retirada da candidatura de Wellington do Curso foi feito na manhã de hoje, em entrevista coletiva com o presidente municipal tucano, ex-vereador Roberto Rocha.

Na justificativa, Rocha Júnior declarou que – mesmo disputando a segunda posição nas pesquisas – Wellington não conseguiu avançar com seu projeto.

O dirigente tucano disse não saber se Wellington irá seguir o caminho do PSDB…

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“Me ofereceram a vice; não aceitei”, diz Wellington…

Deputado estadual que vem tendo a candidatura fritada pelo PSDB e nega ter havido acordo em 2018 para que o partido apoiasse a candidatura do deputado federal Eduardo Braide ainda quer conversar com o colega sobre 2020

 

Wellington ainda admite conversar com Braide sobre o apoio ao candidato do Podemos no primeiro turno das eleições

Praticamente ex-candidato a prefeito de São Luís, o deputado estadual Wellington do Curso declarou nesta quinta-feira, 27, que não participou de nenhum acordo do PSDB com o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), em 2018.

Em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da Difusora FM, Wellington disse que o PSDB tenta cooptá-lo a apoiar Brraide.

– Me ofereceram a vice; eu não aceitei – revelou, sobre a conversa com Roberto Rocha para retirada de sua candidatura.

Mesmo ressentido, porém, Wellington não descarta o apoio ao próprio Braide, o que deverá ser decidido em uma conversa entre os dois…

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Expectativa em torno do PSDB em São Luís…

Partido decide nesta sexta-feira se mantém a candidatura do deputado estadual Wellington do Curso ou se declara apoio ao deputado federal Eduardo Braide na disputa pela Prefeitura de São Luís

 

A família Rocha, Roberto e Roberto Jr., decidiu que o PSDB irá apoiar Eduardo Braide; caberá a Wellington dizer o que fará

O PSDB decide nesta sexta-feira, 28, o destino político-eleitoral do deputado estadual Wellington do Curso.

Pré-candidato a prefeito de São Luís, Wellington vem sendo fritado diariamente pelo partido, que quer apoiar o deputado federal Eduardo Braide (Podemos).

Nesta sexta, o presidente do diretório municipal, ex-vereador Roberto Rocha jr. irá anunciar qual a decisão da legenda, que deve ser o apoio a Braide.

A partir de então, Wellington deve buscar seu novo rumo nas eleições de 2020.

Com ou sem ressentimentos…

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PDT se aproxima de Wellington do Curso…

Partido do senador Weverton Rocha faz acenos para o deputado estadual tucano – que tem a pré-candidatura a prefeito fritada publicamente pelo seu partido; e reforça a importância de sua liderança política na capital maranhense

 

O PDT de Weverton Rocha expressou publicamente seu interesse em ter o apoio do deputado Wellington do Curso, fritado no PSDB

Com a candidatura fritada publicamente pelo PSDB, o deputado estadual Wellington do Curso começou a receber acenos do PDT, partido que apoia a candidatura do democrata Neto Evangelista.

Desde a semana passada, emissários do próprio senador Weverton Rocha buscaram contato com o ainda pré-candidato tucano, embora sem resposta.

Nesta quarta-feira, 26, o vereador Ivaldo Rodrigues, declarou publicamente que Wellington seria bem vindo ao PDT.

– Se ele se sentir traído pelo PSDB, o PDT o receberia muito bem – disse o parlamentar.

Na semana passada, o blog Marco Aurélio D’Eça revelou com exclusividade que Wellington poderia seguir outro rumo eleitoral, caso o PSDB confirmasse mesmo a retirada de sua candidatura e o apoio a Eduardo Braide (Podemos).

– Segundo o entorno de Wellington, ele entende que a sua desistência não implica transferência automática de seus votos para Eduardo Braide; e que a transferência de ao menos 1/3 desses votos a outro candidato significa a garantia de segundo turno – disse o post, intitulado “Fritado no PSDB, Wellington deve se afastar da aliança com Braide.”

De acordo com a imprensa maranhense, o PSDB deve anunciar ainda esta semana a retirada da candidatura de Wellington e o apoio a Eduardo Braide.

A partir de então, caberá a Wellington decidir seu caminho…

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Para Wellington saída da disputa caracteriza traição de Roberto Rocha

Deputado estadual que mantém pré-candidatura pelo PSDB diz que o senador-presidente do partido já havia garantido apoio a ele, desde 2018, o que foi reiterado no início de 2020

 

Wellington falou aos jornalistas sobre o apoio do PSDB, garantido a ele desde 2018

Com a pré-campanha mantida nas comunidades de São Luís e nas redes sociais, o pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PSDB, Wellington do Curso, diz que se sentirá traído pelo senador Roberto Rocha se for obrigado a retirar a candidatura.

– Tenho certeza de que o senador Roberto Rocha não irá me trair, como os comunistas têm de plantar essa possibilidade e criar discórdia. Sigo firme com o apoio da população e com a graça de Deus – afirmou Wellington, em entrevista ao programa Linha de Frente, na TV Maranhense.

Wellington ressaltou que foi o próprio senador Roberto Rocha, presidente do PSDB, quem garantiu a ele a estrutura do PSDB para a pré-candidatura.

– Recebemos essa garantia do próprio senador Roberto Rocha, tanto em 2018, durante a minha filiação quanto agora, em março de 2020, quando ele, na condição de presidente da Direção Estadual – garantiu que seríamos candidatos revelou Wellington, destacando fatos já publicados na imprensa.

Para ele, portanto, a pressão pela retirada da candidatura significará traição…

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Fritado no PSDB, Wellington deve se afastar da aliança com Braide

Deputado estadual demonstra insatisfação com a pressão do senador Roberto Rocha pela retirada de sua candidatura e já admitiu buscar outra aliança em São Luís, e não o apoio automático a Eduardo Braide, caminho pretendido pelo PSDB

 

Inconformado com a pressão do PSDB pela sua desistência, Wellington mostra insatisfação também com o apoio a Braide

Com a candidatura a prefeito de São Luís sendo fritada publicamente pelo senador Roberto Rocha, presidente do PSDB, o deputado estadual Wellington do Curso demonstra absoluta insatisfação com o partido.

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que o pré-candidato tucano pode seguir rumo eleitoral diferente do PSDB, caso seja obrigado a desistir em favor do deputado federal Eduardo Braide (Podemos).

Segundo o entorno de Wellington, ele entende que a sua desistência não implica transferência automática de seus votos para Eduardo Braide; e que a transferência de ao menos 1/3 desses votos a outro candidato significa a garantia de segundo turno.

Ele já ensaiou, inclusive, conversas com lideranças de outros partidos, entendendo que sua saída do PSDB fica caracterizada como perseguição da legenda, o que a impediria de cobrar-lhe o mandato.

– Wellington vê na ação de Roberto Rocha uma humilhação; e entende que pode levar consigo, para onde for, 30 porcento de seus votos, 10% que seja; e ele já trabalha nesta possibilidade – diz um interlocutor do pré-candidato.

Com apoio declarado a Eduardo Braide, Roberto Rocha quer a desistência de Wellington para ajudar numa eventual vitória do candidato do Podemos ainda em primeiro turno.

Mas o recado de WC deve dar novo rumo à essa prosa…

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Wellington e Detinha seguem ameaçados de deixar eleição

Candidatos não têm a garantia consolidada dos seus partidos para concorrer à Prefeitura de São Luís, o que pode reduzir para 11 a lista de candidatos na capital maranhense; e os dois têm na campanha de Eduardo Braide o destino cobiçado por suas legendas

 

Wellington já foi descartado pelo PSDB; Detinha ainda se comporta como candidata do PL; mas ambos já são vistos como fora da disputa

Atualmente com 13 pré-candidatos, a corrida pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior pode ser reduzida a 11 nomes.

Dois deles – Wellington do Curso (PSDB) e Deputada Detinha (PL) – seguem realizando eventos de campanha, mas ainda não têm a garantia consolidada de seus partidos.

E os dois correm risco pelo mesmo motivo.

Tanto o PSDB, de Wellington, quanto o PL de Detinha querem aliança com o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), que lidera todas as pesquisas.

No caso de Wellington, o senador Roberto Rocha, que controla o partido, já falou publicamente não uma, mas várias vezes, sobre o desejo de formar uma ampla coligação que ajude Braide a vencer em primeiro turno.

Controlador do PL – e também do Avante e do Patriotas – o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, marido de Detinha, reafirma dia após dia a candidatura da mulher, mas negocia com outros candidatos nos bastidores desde que a lançou.

Todas as legendas e pré-candidatos envolvidos na disputa em São Luís já definiram datas das convenções.

Mas os partidos ligados a Wellington e Detinha seguem sem definição…

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O erro estratégico histórico de Roberto Rocha…

Às voltas com mais uma “sacada” na tentativa de evitar segundo turno entre oposição e governo, atual senador agiu da mesma forma em 2002, renunciando sua candidatura às vésperas do pleito estadual para favorecer Jackson Lago. Resultado: acabou ajudando a vitória do então sarneysista José Reinaldo Tavares

 

Roberto Rocha em 2006, com Jackson Lago, que ele tentou ajudar, e fracassou, nas eleições de 2002

Impondo intensa pressão pela renúncia do candidato do seu partido a prefeito de São Luís – com intuito de beneficiar Eduardo Braide (Podemos) – o senador Roberto Rocha (PSDB) já foi protagonista de um erro histórico com este mesmo objetivo.

Candidato a governador em 2002, ele renunciou à candidatura às vésperas do pleito, num acordo para viabilizar a vitória do pedetista Jackson Lago. 

Na época, Rocha era um dos quatro candidatos principais que disputavam o governo.

Jackson liderou a corrida desde o início, sempre com clara possibilidade de vencer em primeiro turno; José Reinaldo era vice de Roseana Sarney, assumiu o governo e concorreu no cargo com apoio do grupo Sarney, mas começou com apenas 2% das intenções de voto.

O ex-deputado Ricardo Murad concorreu sob ameaça de ter os votos anulados por problemas na filiação partidária; e o próprio Roberto Rocha tentava se consolidar como opção estadual.

Ao longo da campanha, Tavares tirou a diferença de Jackson e encostou no pedetista, ameaçando levar a sucessão para o segundo turno.

Foi então que, faltando cinco dias para o primeiro turno, Rocha anunciou sua renúncia, num acordo com Jackson, para ter seus votos anulados e garantir a vitória do pedetista em primeiro turno. (Entenda a história aqui e aqui)

O problema é que o tucano não contava com dois aspectos alheios à sua vontade:

1 – As pesquisas já apontavam empate técnico entre Jackson e Tavares, ficando impossível saber a quem a renúncia beneficiaria;

2 – A Justiça Eleitoral estava prestes a julgar o processo contra Murad, e a tendência era a de excluí-lo da disputa, levando à anulação dos seus votos.  

Acabou que aconteceu exatamente o que Rocha não contava: os números do primeiro turno mostraram José Reinaldo já à frente de Jackson; e o TRE anulou os votos de Murad.

O resultado do estratagema do tucano acabou facilitando a vitória de José Reinaldo Tavares (DEM) em primeiro turno. 

Dezoito anos depois, agora senador – após idas e vindas por vários grupos – Rocha aparece com nova estratégia eleitoral, agora envolvendo o candidato Wellington do Curso, do mesmo PSDB.

Ele quer a desistência de Wellington antes mesmo das convenções.

Mas agora, também, há pontos que fogem ao controle do senador.

Em primeiro lugar, ele não tem como garantir que os votos de Wellington migrarão todos para Braide, inflando seus índices;

Em segundo lugar, o tucano não tem nem mesmo a garantia de que Braide manterá seus índices nas alturas, diante do avanço de outros candidatos.

E assim, com seus estratagemas, Roberto Rocha vai se tornando um personagem icônico da política maranhense.

Que pode virar uma lenda ou um folclore…