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A humilhante distribuição de pescado no interior maranhense…

A combinação de um povo miserável e desassistido pelo poder público com políticos cada vez mais despreparados e sequiosos de mídia gera imagens grotescas, que reforçam a condição de barbárie em que vive o estado

 

O povo pobre é humilhado sem nem sequer perceber por capitães-do-mato que também não se percebem miseráveis

Editorial

Cenas bizarras, de pescados sendo despejados nas cabeças do povo pobre maranhense têm marcado a Semana Santa no interior.

E não é de hoje.

A imagen que ilustram este post é do município de Anapurus, mas se repete como praga pelo interior maranhense, gerada pela política do pão e circo que vem sendo produzida no Maranhão há anos, diante dos olhos cegos do Ministério Público.

Vereadores, deputados estaduais e federais, prefeitos e até o Governo do Estado se aproveitam do povo miserável para se autopromover, em ações de solidariedade que deveriam nem mesmo ser motivos de publicidade.

A distribuição de peixes congelados – sabe-se lá há quanto tempo – ganhou força a partir da segunda década dos anos 2000, por influência do lobby das empresas que atuam no setor de pesca e distribuição, muitas delas financiadoras de campanhas a cada dois anos.

A prática virou praga ao ser replicada não apenas nas esferas do poder municipal, mas também estadual.

E só foi replicada por que a classe política também foi baixando de nível ao longo dos anos, formada hoje cada vez mais apenas por herdeiros de poderosos que mal entendem o que é segregação social.

O povo pobre e desassistido pelo poder público é manipulado por este mesmo poder público em épocas como o Natal e a Páscoa.

E a cada ano esta prática vai se espalhando pelo estado, sendo usada não apenas por políticos, mas também por candidatos a políticos, que acham isso um case de sucesso.

O Maranhão vai, cada vez mais, jogando imagens de vergonha para o Brasil e para o mundo.

E ainda tem quem aplauda!!!

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[Flávio Dino] Vergonha nacional…

Governador se expõe ao ridículo em vários aspectos do seu governo, mas é o quadro “O Brasil que eu Quero”, da Rede Globo, que mostra o desarranjo causado pelo comunista no comando do Maranhão

 

Já exposto ao ridículo em âmbito nacional com temas como o “aluguel camarada”, o abandono das estradas maranhenses e as condições da saúde pública no estado, o governador comunista Flávio Dino (PCdoB) passou nova vergonha em rede nacional de TV, ontem, no quadro “O Brasil que eu quero”, da Rede Globo de televisão.

Um morador de Cajari posou para o quadro em frente a um dos hospitais entregues prontos a Flávio Dino pelo governo anterior. E revelou que o hospital nunca funcionou no governo comunista.

– Está se acabando – revelou o corajoso cajariense. (Veja o vídeo)

Nessas horas, como sempre faz quando exposto em rede nacional,  Flávio Diono se diz vítima da imprensa golpista, faz pregações contra a Rede Globo e ataca os adversários sociais.

Mas não é a mesma atitude que toma quando essa mesma “imprensa golpista” exibe seus devaneios políticos sobre o ex-presidente Lula, sobre o Judiciário e sobre declarações de adversários políticos.

Nessas horas, Dino sai todo serelepe pelas redes, anunciando aos quatro cantos que foi notícia “no Jornal Nacional, no Jornal Hoje, no Bom Dia Brasil, no Jornal da Globo”.

E em momento algum lembra de dizer que esses são programas daquela que ele chama de “mídia golpista”.

É este o Flávio Dino que o Maranhão tem no comando do governo: oportunista e interesseiro.

Mas, de uma forma ou de outra, vergonha nacional.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão