Mídia quatrocentona começa a se indispor com Flávio Dino…

Jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo, revista Veja e emissoras como Jovem Pan e CNN começam a ver o ministro da Justiça como mero exibicionista, um “animador de auditório”. Ainda protegido por uma leniente Rede Globo, ele responde com ironias e deboches, ignorando os alertas que este blog Marco Aurélio d’Eça faz desde o início do governo Lula; e caminha para o cadafalso sempre aberto aos que ousam contrariar o teatro montado pelos que se acham donos do poder no Brasil

 

Visto pelo Estadão como “animador de auditório”, Flávio Dino começa a sentir os dissabores de contrariar a mídia quatrocentona

Editorial

Dois dos três mais influentes jornais do Brasil viveram esta semana experiências críticas em relação ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Na quarta-feira, 16, a Folha de S. Paulo divulgou suposta irritação de Lula com Flávio Dino por causa de operações da Polícia Federal, intriga desfeita pelo próprio Lula (Entenda aqui).

Já nesta quinta-feira, 17, editorial de O Estado de S. Paulo critica duramente o ex-comunista e o chama de “animador de auditório” classificando suas ações como fora do contexto de um responsável por pasta tão importante. (Leia aqui)

À matéria da Folha, Dino respondeu com deboche; sobre o editorial ainda não se manifestou.

De qualquer forma, os dois textos mostram uma espécie de fim da lua-de-mel que a chamada mídia quatrocentona mantém com o ministro da Justiça desde o início do governo Lula (PT).

E isso é ruim para o político maranhense; são sinais que sempre precedem a queda dos que resolvem contrariar aqueles que se acham donos do poder no Brasil.

A Folha, o Estadão, o jornal o Globo, a revista Veja e a Rede Globo vivem historicamente a certeza de que têm poder para botar e tirar qualquer líder político no Brasil; e é a partir desta certeza que esses veículos constroem suas realidades, auxiliados por outros com menor poder de fogo. 

O blog Marco Aurélio d’Eça tem alertado desde janeiro que Flávio Dino extrapola na sua postura à frente da Justiça, o que pode causar-lhe embaraços – como já causou – e até torná-lo alvo dos donos do poder.

O primeiro alerta veio ainda em janeiro, com o post “Dino tenta ofuscar o brilho de Lula e quebra a Primeira Lei do Poder…”; a este post seguiram-se outros, sempre alertando sobre o risco da postura de Dino. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Antes de Folha e Estadão, a revista Veja já havia exposto a inconveniência de Dino; e o mesmo Estadão publicou outro editorial contra o ministro, tudo exposto por Marco Aurélio d’Eça no post “Mídia nacional só agora vê em Dino o que este blog vê desde janeiro…”.

Flávio Dino é um político extremamente preparado, altamente culto e até erudito, mas carece de inteligência emocional; é irascível e reativo, capaz de perseguir nas ruas transeunte que o provoque.

É claro que todo brasileiro precisa se posicionar contra a hegemonia que a mídia quatrocentona tenta impor ao Brasil; mas brasileiros como Flávio Dino, que estão no topo do poder, precisa, mas que todos, saber jogar este jogo.

Por que são movimentos como os desta semana que sempre precedem a queda.

Sobretudo quando a resposta é a soberba…

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Caso Lunus também teria sido montado no esquema Cachoeira…

Membros do PSDB, da mídia quatrocentona-falida-serrista-paulista-e-antinordestina, e sobretudo a revista Veja, tentam boicotar o funcionamento da CPI que pretende investigar as atividades do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Motivo: Cachoeira pode ser a explicação para várias farsas que surgiram como escândalo na imprensa nos últimos dez anos.

Entre elas o caso Lunus e o escândalo do Mensalão.

Há indícios de que, a pedido da alta cúpula do PSDB – e do antigo PFL – arapongas ligados ao contraventor teriam produzidos grampos e filmes contra a governadora Roseana Sarney, em 2002, para impedir sua candidatura presidencial.

José Serra: principal beneficiário dos esquemas Veja/Carlinhos Cachoeira

Já é sabido em Brasília que partiram dos agentes de Cachoeira várias informações que depois foram transformadas em escândalos nas páginas da revista veja, da Rede Globo e dos jonais paulistas Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo.

O Mensalão é outra farsa, montada em 2005, para derrubar o governo Lula, também gerada nos equemas PSDB-Carlinhos Cachoeira-Imprensa quatrocentona.

A descoberta dos esquemas de Carlinhos Cachoeira já praticamente pôs fim á carreira política do senador goiano Demóstenes Torres, tido e havido como reserva moral nas capas de Veja.

A instalação da CPI, ameaça agora derrubar outras reputações.

Entre elas a de José Serra e a da própria mídia quatrocentona… 

Leia também:
Como a mídia quatrocentona protege os aliados de José Serra…