Projeto comunista aprovado na Assembleia cria o Centro de Ciências da Saúde na UemaSul, mas os líderes governistas não dizem que os cursos estão suspensos por Portaria do Ministério da Educação
A Assembleia Legislativa aprovou no último dia 4, Projeto de Lei encaminhado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) que prevê a criação de cursos de Medicina na Universidade Estadual da Região Tocantina.
Mas a medida, embora usada como arma de propaganda do governo comunista, é inócua do ponto de vista prático.
A Portaria número 328, do Ministério da Educação, proíbe a instalação de novos cursos de Medicina no país desde 5 de abril de 2018.
A aprovação do projeto na Assembleia e a divulgação maciça por parte dos governistas faz parte do esquema de propaganda eleitoral comunista na região tocantina, onde Flávio Dino começa a ser cobrado pelas promessas de campanha de 2014.
O curso de Medicina foi anunciado pelo próprio governador ainda em fevereiro deste ano, durante solenidade na UemaSul. (Leia aqui)
Mesmo após a proibição do Ministério da Educação, o governo comunista continuou a manter a farsa de que instalará o curso em Imperatriz e região.
Tanto que, em junho – dois meses depois da proibição do MEC – o próprio site da UemaSul continuava a anunciar que “implantação do curso de Medicina avança com criação da comissão de implantação e auxílio de consultoria externa”.
Ou seja, o governo gastou dinheiro com consultoria mesmo já sabendo que só poderia implantar o curso em 2023.
E a farsa continuou com o encaminhamento do projeto para a Assembleia Legislativa.
Tudo seguindo com script de um enredo eleitoral…