Autoridades deixaram as coisas chegarem à complicação, numa especie de pacto de proteção ao UDI Hospital, palco de diversas infecções e mortes por CoVID-19 desde o início da pandemia; e onde o jornalista chegou a testar negativo para a doença
Uma espécie de pacto da negligência levou à morte cerebral do jornalista Roberto Fernandes, no UDI Hospital, confirmada na tarde desta terça-feira, 21.
Desde o início da internação do jornalista, em 23 de março, as circunstâncias mostravam que havia algo de errado com o atendimento do UDI Hospital, ligado à rede CopaD’Or – incluindo a suspeita de que a CoVID-19 pode ter sido contraída por Roberto na própria unidade de saúde.
O blog Marco Aurélio D’Eça cobrou desde o início que as autoridades públicas e os responsáveis pelo jornalista exigissem transparência do hospital. (Relembre aqui)
Irmão de Roberto, o pastor evangélico Romualdo Fernandes chegou a revelar não saber em que circunstâncias o jornalista havia contraído a doença, o que ampliou as suspeitas de contaminação dentro do hospital.
E a situação ficava cada vez mais tensa diante de números cada vez maiores de mortes registradas no hospital, sinais cada vez mais claros de que havia algo de errado.
E nesta terça-ferias, 21, a notícia que ninguém queria dar…