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Ação Rescisória é cartada final de Hemetério Weba…

Hemetério Weba: o tempo está passando...

A Ação Rescisória interposta pelo deputado estadual Hemetério Weba (PV) no Tribunal de Justiça é a sua última esperança de evitar a perda do mandato na Assembléia Legislativa.

Tecnicamente, este tipo de apelação tem o objetivo de “desfazer a coisa julgada”.

Em outras palavras, Weba quer anular a decisão de 1º Grau que lhe cassou os direitos políticos. Para isso, alegou algum tipo de vício dentre os que constam no artigo que trata das ações rescisórias.

Em termos coloquiais, o que quer o deputado é recomeçar o julgamento.

O recurso, que estava com o desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf, terá que ser redistribuído no Tribunal de Justiça. Rachid se declarou impedido de julgá-lo.

Se conseguir a Liminar, o parlamentar garante o reinício do julgamento.

É como se o relator do caso dissesse que a decisão do juiz de 1º Grau está toda errada e deve ser refeita.

Assim, o deputado praticamente garantiria a preservação do mandato.

Para especialistas, é pouco provável que um desembargador conceda este tipo de Liminar – sobretudo pelo fato de a defesa de Weba nunca ter manifestado qualquer acusação sobre vícios no processo original que justificasse a Ação Rescisória.

Hemetério Weba tem até a próxima quarta-feira para apresentar à Assembléia uma solução para o seu problema.

Se não conseguir, a Casa vai declarar a vacância do seu mandato.

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Política influencia escolhas do TJ para o TRE…

A movimentação política de bastidores levou à vitória do advogado Daniel Leite, semana passada, na escolha dos representantes da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil para  compor o pleno do Tribunal Regional Eleitoral.

Leite encabeça uma das listas tríplices – a outra, foi vencida por José Carlos Souza Silva, que já atua no TRE.

Ex-diretor do próprio Tribunal de Justiça, responsável pela escolha, Leite – ex-advogado do ex-governador Jackson Lago (PDT) – teve 20 votos dos desembagadores, ficando à frente do atual representante da OAB no TRE, Sérgio Muniz, que concorre à recondução.

Muito mais do que a simpatia dos membros do TJ, a votação de Leite teve uma forte dose de articulação de membros da classe política nos bastidores – deputados, secretários, prefeitos e até representantes dos colegiados de Jusitça e fiscalização.

É pouco provável que Daniel Leite seja escolhido pela presidente Dilma Rousseff (PT). Afinal, Sérgio Muniz tem como aliado ninguém menos que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Mas os aliados do primeiro colocado apostam exatamente na imprevisibilidade de Dilma para comemorar a indicação.

Legalista, a presidente pode, simplesmente, querer respeitar a colocação na lista.

E aí, já viu…

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Três ações em sequência…

Desembargador José Joaquim: três vezes acionado em recursos

No dia 12 de maio, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça condenou o prefeito de Apicun Açu, Cecé Monteiro, (PDT), a  5 anos de reclusão, em regime semi-aberto, mais 3 anos de detenção, além do afastamento do cargo.

Motivo: entre outras irregularidades, teria desviado R$ 157 mil dos cofres públicos municipais.

Na madrugada do dia 13, o desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos cassou a decisão de afastamento de Monteiro. Não analisou se ele é culpado ou não. Decidiu revogar a decisão de uma Câmara simplesmente por que o processo não transitou em julgado.

O prefeito de Cururupu, José Francisco Pestana, foi afastado semana passada pela juiza da cidade, Lúcia Quadros.  Ele é acusado de atrasar o salário dos funcionários – useiro e vezeiro que é neste tipo de ação.

Na mesma sexta-feira de madrugada o mesmo desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos determinou a suspensão da decisão da juíza.

Neste caso, o próprio Ministério Público já havia se posicionado contrário à decisão de 1º Grau, argumento usado pelo desembargador para derrubar a sentença.

Terça-feira, dia 10 de maio. O vice-presidente da Câmara Municipal de Tuntum, vereador Orleans Moreira Cruz, foi preso, acusado de participar de quadrilha de assaltantes que age na região.

O vereador é conhecido na prática de crimes, segundo denúncias da polícia, do Ministério Público e do próprio judiciário local.

Mais uma vez o caso acaba nas mãos do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos – agora como plantonista do TJ de domingo. Ele alegou inconsistência no Mandado de Prisão Preventiva e decidiu revogá-lo, mandando soltar o vereador.

Desta vez, no entanto, os argumentos do desembargador não prosperaram: sua decisão foi revogada no dia seguinte pelo colega Raimundo Melo, que deixou claro:

 – A condução do processo deve ser deixada ao prudente arbítrio do magistrado, pois, a proximidade dos fatos e das provas lhe confere efetivamente a faculdade de ser quem melhor pode aferir a ocorrência de circunstâncias ensejadoras de determinadas medidas.

Simples assim…