Decisão judicial zera o jogo para escolha de desembargador na OAB-MA

Suspensão do processo eleitoral que já havia definido os 12 escolhidos para serem sabatinada no Conselho de Ordem abre caminho para um novo pleito, no qual todos os inscritos terão nova chance

A decisão judicial que anulou a votaçãO na OAB-MA

Análise da Notícia

A suspensão do processo de escolha do novo desembargador indicado pela OAB-MA, divulgado em primeira mão nesta quinta-feira, 27, pelo blog do Gilberto Léda, é uma nova chance para todos os advogados que concorrem à vaga.

O juiz federal André Coutinho da Fonseca Fernandes Gomes decidiu anular a escolha dos 12 nomes que seriam sabatinados pelo Conselho da Ordem por suspeitas de que advogados sem pré-requisitos também votaram, irregularmente.

A decisão põe de volta no jogo todos os que haviam concorrido na primeira etapa, inclusive alguns favoritos que ficaram de fora das listas masculinas e femininas.

Isso significa que tudo poderá ser exatamente como se esperava no início do processo.

É aguardar e conferir…

Pinheiro: TJ reconhece eleição de Lucas do Beiradão ao comando da Câmara

Ao apreciar o processo em sessão realizada na segunda-feira, 3, a Quinta Câmara Cível, por votação unânime e de acordo com o parecer ministerial, conheceu e negou o provimento ao recurso, nos termos do voto do desembargador relator.

Sendo assim, mais uma vez o vereador Edinildo dos Santos Rodrigues, autor do processo que questionou a legitimidade da eleição, perdeu mais uma vez.

“Já esperávamos essa decisão, visto que todo o processo de votação foi realizado com lisura de dentro do regimento da Câmara de Vereadores. Fui eleito presidente e tenho feito um bom trabalho à frente do legislativo. Seguimos em frente com o mesmo empenho e dedicação ao nosso povo”, disse Lucas do Beiradão.

Da assessoria

Advogado critica tentativa de desembargadores de tutelar escolha da OAB para o TJMA

Em artigo publicado no final de semana, Aldenor Rebouças Júnior cobra dos magistrados que se mantenham em seu campo de autuação, sem violar a Lei Orgânica da Magistratura; para ele, a atual formação da lista sêxtupla na Ordem é resultado direto da democratização gerada com a popularização dos Cursos de Direito

 

Aldenor Rebouças não se calou diante da tentativa de intromissão de desembargadores em processo interno da OAB-MA

O advogado Aldenor Rebouças criticou duramente a posição dos desembargadores Cleones Cunha, Gervásio Santos e Ronaldo Maciel, que tentaram, semana passada, interferir com opinião sobre o processo de escolha do novo desembargador pela Ordem dos Advogados do maranhão (OAB-MA).

Os magistrados chegaram a opinar sobre a idade e até o perfil ideal para um advogado figurar na lista sêxtupla e almejar a vaga no Tribunal de Justiça, num aposição absolutamente excludente e segregacionista, típica das castas quatrocentonas maranhenses.

– Magistrados servem a escrever despachos, interlocutórias, sentenças e votos, além da verbalização nas sessões. Houve chapada violação ao art. 36, III, da LOMAN, que veda a manifestação sobre questão que será apreciada futuramente, ressalvada a hipótese do magistério – frisou Rebouças, sem citar nomes, mas lembrando que dois dos desembargadores já foram, inclusive, presidentes da Associação dos Magistrados.

Na avaliação de  Aldenor Rebouças, ao contrário do que pregam os membros do Tribunal de Justiça, a campanha pelo Quinto Constitucional, iniciada pela Ordem, mostra, exatamente, a democratização do processo de escolha da lista sêxtupla.

– A presente heterogeneidade da advocacia, como resultado da abertura de novas faculdades de direito e do sucesso de programas de inclusão da educação superior (ProUni e FIES), determinou a democratização da formação da lista sêxtupla para os tribunais locais, outrora circunscrita aos crivos do conselho da OAB e da corte. Pela primeira vez na história, a classe será ouvida – ressaltou.

Rebouças lamentou que entidades ligadas aos advogados – e o próprio presidente da Ordem, presente na sessão do TJ em que foram feitas as críticas, não se manifestaram para por os magistrados em seu lugar constitucional.

– É constrangedor lembrar aos magistrados o lugar que lhes compete num estado democrático de direito. Opinar sobre processo seletivo a cargo da OAB não é um deles, tampouco sugestionar qual seria o perfil ideal ou a faixa etária do aspirante, nem repudiar alguém em razão do patrocínio a um político, ou por haver recebido manifestação favorável de outro – afirmou Aldenor Rebouças.

Leia abaixo a íntegra do artigo:

OAB entoa Bella Ciao contra Amma

Por Aldenor Rebouças

A presente heterogeneidade da advocacia, como resultado da abertura de novas faculdades de direito e do sucesso de programas de inclusão da educação superior (ProUni e FIES), determinou a democratização da formação da lista sêxtupla para os tribunais locais, outrora circunscrita aos crivos do conselho da OAB e da corte. Pela primeira vez na história, a classe será ouvida.

Na quarta-feira (1º/3), dois desembargadores recém alçados ao tribunal, ambos ex-presidentes da associação dos magistrados (AMMA), realizaram críticas ao estilo e forma de algumas campanhas inominadas. O atual presidente endossou-as, profanando a tribuna destinada à advocacia e sem usar veste talar!

Por razão desconhecida, o Instituto dos Advogados do Maranhão (IAMA), a Associação Maranhense dos Advogados (AMAd), a Academia Maranhense de Letras Jurídicas (AMLJ), e a Academia Maranhense de Cultura Jurídica, Social e Política (AMCJSP) deixaram de prestar congratulações e encômios aos desembargadores que, em silêncio, respeitaram a classe da advocacia.

Vencido um quinto do século XXI, é constrangedor lembrar aos magistrados o lugar que lhes compete num estado democrático de direito. Opinar sobre processo seletivo a cargo da OAB não é um deles, tampouco sugestionar qual seria o perfil ideal ou a faixa etária do aspirante, nem repudiar alguém em razão do patrocínio a um político, ou por haver recebido manifestação favorável de outro.

Cantemos ‘Bella Ciao”, advogadas e advogados, o hino da liberdade e da resistência contra quem não tem atribuição constitucional, muito menos legal, de tutelar a classe profissional. Abaixo algumas razões para desprezar as opiniões.

Magistrados servem a escrever despachos, interlocutórias, sentenças e votos, além da verbalização nas sessões. Houve chapada violação ao art. 36, III, da LOMAN, que veda a manifestação sobre questão que será apreciada futuramente, ressalvada a hipótese do magistério.

As falas foram impertinentes, porque o tema não constava da pauta de processos administrativos ou jurisdicionais da sessão. Por outro lado, beira o surreal que membros de uma corte formada esmagadoramente por meros bacharéis, vitupere contra um processo seletivo a contar com mestres e doutores, dos mais variados ramos da ciência jurídica.

A figura do decanato remonta ao século IV, e aliada à estrutura administrativa do tribunal sinaliza que caberia ao presidente, ou aos vice-presidentes, ou ao decano da Corte eventual pronunciamento sobre matérias relevantes, notadamente aquelas que possam gerar atrito institucional. Oxalá que os novatos lembrem das aulas de direito romano e administrativo.

Os advogados e cidadãos presentes à sessão não foram ouvir a opinião pessoal e isolada de dois ex-presidentes da AMMA, nem do seu atual mandatário, mas receber a prestação jurisdicional devida ao custo dos tributos, e que deve ocorrer sem dilações indevidas. Foram inconvenientes, portanto, para dizer o mínimo.

O diálogo institucional necessário e que preserva a harmonia é o realizado entre os chefes do TJ e da OAB, ainda que por videoconferência, chamada ou mensagem de WhatsApp, bem suficientes a transmitir as preocupações dos desembargadores ao presidente da OAB, sem denotar a tentativa nociva, malsã e insalubre de ingerência
sobre a escolha dos seis nomes pela seccional.

Bella Ciao, Bella Ciao… os dois ex-presidentes da AMMA e o atual obtiveram licenças remuneradas enquanto perduraram seus mandatos à frente da entidade corporativista, desfalcando a atividade jurisdicional do estado paupérrimo da federação, nunca dispensaram o recebimento do auxílio-moradia de R$ 4,3 mil, e ainda propuseram a criação de um auxílio-livro, felizmente suspenso pelo CNJ.

A instituição do juízo de garantias está suspensa desde 22/1/2020, por liminar do min. Luix Fux, não havendo previsão da submissão da decisão ao referendo do plenário. A min. Rosa Weber não pautou o tema para o primeiro semestre desse ano. Magistrados de carreira e integrantes da associação de classe requerente, esperava-se que firmassem suspeição, mas…

A sociedade civil não tolera mais arcar com penduricalhos de magistrados, tampouco coadunam com férias de 60 dias, veículos oficiais, motoristas e aposentadoria compulsória como pena máxima por corrupção. A importância do quinto constitucional pela OAB é justamente levar ao tribunal uma mente avessa ao patrimonialismo e autoritarismo da carreira judiciária.

Instituído por uma liminar concedida pelo min. Luiz Fux, em 15/9/2014, o auxílio- moradia da magistratura arrombou os cofres públicos em R$ 6 bilhões, até ser revogado em 26/11/2018. Nenhum juiz ou desembargador maranhense manifestou preocupação com o impacto orçamentário imediato, nem criticou a eternidade de uma liminar vigente por quatro anos. Os advogados reclamaram!

Dados do CNJ do ano de 2021, a respeito do índice de concessão de habeas corpus por ministro, apontam uma ampla margem dos oriundos da carreira da advocacia: Gilmar Mendes, 17,6%; Edson Fachin, 15,2%; Cármen Lúcia, 10%; Ricardo Lewandowski, 6,4%; Dias Toffoli, 5,4%. Os magistrados de carreira: Rosa Weber, 5,3% e; Luiz Fux, 0,0%. Bella Ciao, Bella Ciao…

Eis o compromisso da advocacia com a liberdade e o devido processo legal!

Às faltas de autoridade acadêmica e moral, e das predisposições mentais obviamente díspares, o silêncio respeitoso do TJ quanto ao processo seletivo do quinto da OAB serviria a demonstrar um mínimo de comprometimento com a melhoria da produtividade, pois ocupa a 22ª colocação entre os vinte e sete do país.

Adicionalmente, há uma quantidade inexplicada de autos em segredo de justiça, inclusive habeas corpus distantes das questões de família ou violência doméstica, sem justificativa legítima, pendentes de despacho de levantamento. A transparência dos gabinetes é fundamental a inspirar a confiança dos jurisdicionados.

Sob o ângulo administrativo, o art. 8º da constituição estadual denomina o acidente geográfico onde situada a capital do estado de ilha de Upaon-Açu, no entanto, o código de divisão e organização judiciária prestigia a freguesia de São Luís, e menospreza os municípios de Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.

É tempo de encaminhar a proposta de lei complementar à assembleia legislativa, no mínimo para que os estudantes do fundamental agradeçam o respeito ao conhecimento geográfico. A presidência da OAB certamente aplaudirá a iniciativa.

A OAB sofreu um atentado a bomba por combater o regime militar, agora é hora de entoarmos Bella Ciao para repelir investida da parte corporativista da magistratura, que não passa de simulacro de técnica, eficiência e moralidade.

É a advocacia que promove as conquistas civilizatórias!

Boa votação e nunca, em tempo algum, jamais ouça o conselho de um juiz de carreira.

PMMA e Corpo de Bombeiros vão poder registrar TCOs…

Parceria do Governo do Estado com o Tribunal de Justiça garantiu às duas instituições do sistema de Segurança Pública emitir Termos Circunstanciados de Ocorrência e não mais apenas por medidas administrativas, mas com base no Código Penal Brasileiro

 

O secretário de Segurança Sílvio Leite e o comandante do Corpo de Bombeiros, Célio Roberto Araújo, assinaram o termo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça

A cooperação técnica entre o Governo do Estado e o Poder Judiciário maranhense vai garantir à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar a emissão de Termos Circunstanciados de Ocorrência para irregularidades em empresas e espaços públicos.

Até então, o CBMMA, principalmente, só responsabilizava com medidas administrativas; a partir de agora, poderá basear o TCO em artigos do Código Penal, responsabilizando o agente criminalmente.

– Outro exemplo prático do uso do TCO denota-se no caso dos crimes de incêndio na modalidade culposa, quando o infrator, por negligência ou imprudência, acabe gerando algum tipo de incêndio. Como o crime de incêndio culposo prevê pena máxima de dois anos, conforme artigo 250, § 2° do Código Penal, o agente responsável poderá receber o TCO lavrado pela Corporação para que se apresente diretamente na audiência frente ao poder judiciário – explicou o coronel Célio Roberto Araújo, comandante do Corpo de Bombeiros, que assinou o termo de parceria ao lado do secretário de Segurança Pública, coronel Sílvio Leite.

Célio Roberto explicou que os oficiais da Corporação passarão por um treinamento com outros oficiais da PMMA, a fim de nivelar o conhecimento com vistas a uniformizar a aplicação do TCO no âmbito do estado do Maranhão.

– A partir de agora, o CBMMA passa a ser a segunda Corporação no Brasil a lavrar TCO – destacou o comandante.

Justiça Federal condena INSS a pagar pensão a viúva de médico morto em acidente de helicóptero

Benefício que será concedido retroativamente a 1º de abril de 2018 alcança também os filhos do casal; ação refere-se ao acidente que matou três médicos e o piloto, cuja aeronave pertencia oficialmente à Ótica Veja, também alvo de ação por indenização, em processo estranhamente parado na Justiça maranhense

 

Viúva de um dos médicos mortos conseguiu pensão do INSS após quase cinco anos, mas os processos de indenizações estão parados na Justiça

O juiz federal Clodomir Sebastião Reis condenou o INSS a pagar pensão por morte à viúva do médico Rodrigo Capobiango Braga, e aos seus três filhos menores; Rodrigo morreu em acidente de helicóptero em 1º de abril de 2018, do qual foram vítimas também outros dois médicos e o piloto da aeronave.

A decisão de Clodomir Reis é a primeira a ser efetivamente proferida nos processos envolvendo a queda do helicóptero – pertencente oficialmente à Ótica Veja – que, estranhamente, seguem paralisados em todas as instâncias da Justiça no Maranhão, como já revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “Famílias de médicos mortos em queda de helicóptero ainda esperam julgamento de culpados”.

O pedido de pensão da viúva de Rodrigo Capobiango foi feita diretamente ao INSS, com base em suas contribuições como médico da Secretaria de Segurança do Estado e da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís; o pedido foi negado pelo instituto, razão pela qual ela entrou na Justiça Federal.

Em sua decisão, o juiz federal determinou o rateamento do benefício – retroativo a abril de 2018 – à esposa, que receberá por 20 anos, e aos três filhos menores, até que estes completem 21 anos. (Veja aqui a íntegra da decisão)

– Concedo a tutela de urgência, para determinar a imediata implantação do benefício de pensão por morte em favor dos autores – determinou o juiz (grifo do original).

Mas é na outra ação com base no acidente de helicóptero que a viúva do médico – e as famílias das demais vítimas – enfrentam dificuldades na justiça maranhense.

Tramita na 15ª Vara Cível de São Luís pedido de indenização à Ótica Veja e à fabricante da aeronave, processo que nunca recebeu qualquer tipo de movimentação, apesar dos insistentes apelos dos autores, inclusive ao Tribunal de Justiça.

Há claras suspeitas de tráfico de influência no caso, devido às relações dos proprietários da Ótica Veja com membros do judiciário maranhense.

Não se encontra nos autos a que o blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso, por exemplo, informações sobre pagamentos de Seguro à dona da aeronave, casos comuns – e até obrigatórios – no uso deste tipo de equipamento.

É para tentar entender a falta de movimentação neste processo de indenização envolvendo a Ótica Veja – e seus sócios ocultos na aeronave – que dois advogados, um paulista e um carioca, especialistas em acidentes aéreos, devem vir ao Maranhão nas próximas semanas.

Eles vão se e habilitar em todas as ações que correm na Justiça maranhense.

Mas esta é uma outra história…

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Fará Paulo Velten apenas o mesmo que Flávio Dino e Brandão?!?

Presidente do Tribunal de Justiça tem dois caminhos a percorrer no exercício de governador: seguir os rumos obscuros do ex-titular e do tampão no cargo, chancelando ações pouco republicanas de interesse eleitoreiro ou recusar-se – como homem da lei – e virar rainha da Inglaterra em um processo capitaneado pelo comunista que se recusa a deixar o poder

 

Por enquanto, Paulo Velten apenas segue o roteiro de exaltação da miséria traçado por Flávio Dino para seu tampão Carlos Brandão, com entrega de peixes em São Luís e interior

Ensaio

Cercada de obscuridades, a mudança de comando no Governo do Maranhão pode levar o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Velten, a um caminho de risco como chefe do Poder Executivo.

O governo é controlado com mão de ferro pelo comunista Flávio Dino (PSB), que, mesmo já afastado do cargo, se recusa a deixar o poder e controla a agenda política e adminsitrativa do Palácio dos Leões.

Se Paulo Velten sucumbir às ordens de Dino, terá que cumprir uma agenda não tão republicana, para atender a interesses eleitorais estabelecidos em acordos de apoios ao tampão Carlos Brandão (PSB), cuja licença sabe-se lá quando termina.

Alguns dos negócios políticos firmados por Dino e Brandão para ter apoio nas eleições precisam ser cumpridos com assinatura governamental.

E será a do desembargador a chancelar tais documentações?

São milhões em emendas, projetos de criação de cargos para atender a deputados, prefeitos e aliados políticos do interior e um loteamento sem precedentes na história do Maranhão.

Se, por outro lado, resistir à pressão dinista, Velten deixará o governo com um vácuo de poder até quando Brandão voltar; e se demorar a voltar, o tampão não terá tempo de assinar tais “processos”, por conta da lei eleitoral.

O desafio de Paulo Velten, portanto, muito mais do que moralizar a estrutura de governo, é garantir também a imagem de sua própria biografia.

E Flávio Dino não tem limites para alcançar o que quer…

Zé Inácio parabeniza Tribunal de Justiça  por instalação da Vara Agrária no estado 

Durante sessão virtual da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, o deputado estadual Zé Inácio (PT) aproveitou o momento para destacar a instalação da Vara Agrária na comarca da Ilha de São Luís pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

A Vara Agrária está instalada e pronta para funcionar no Fórum do Calhau, em São Luís e ela terá competência territorial em todo o Estado do Maranhão.

O deputado parabenizou a colenda Corte de Justiça do Estado na pessoa do Desembargador José Joaquim, que na condição de presidente do tribunal, teve atuação importantíssima e foi determinante na criação da Vara Agrária, também destacou o empenho dos Desembargadores Cleones Cunha, Paulo Velten, Jorge Rachid e Lourival Serejo, que atualmente preside o Tribunal de Justiça e providenciou a efetiva instalação da Vara.

“Essa é uma medida muito importante do Tribunal de Justiça que merece o destaque aqui por nossa parte. E essa Vara Agrária será responsável por processar e julgar ações que tratam de questões agrárias envolvendo conflitos coletivos fundiários pela posse e propriedade da terra em que são partes trabalhadores rurais, indígenas e quilombolas. Ou seja, vai ajudar na prevenção, na mediação, na solução e também no combate de novos conflitos. Fazendo valer assim, o determinado no art. 126 da Constituição Federal” destacou Zé Inácio. 

A atuação do parlamentar na defesa da instauração da Vara Agrária no estado é longínqua. Primeiramente, na condição de advogado em que advogou para entidades de movimentos sociais como a FETAEMA, SMDH, CPT e para comunidades quilombolas. Como membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, posteriormente como Superintendente do INCRA e do MDA no Maranhão e atualmente como deputado estadual, chegando a presidir, em 2015, a Comissão de Direitos Humanos na Assembleia que realizou várias audiências para discutir o tema.

Em 2015, após audiência pública promovida pela Comissão dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia para tratar sobre os conflitos agrários no Estado do Maranhão, em atendimento a uma solicitação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Diocese de Coroatá em razão de intensos conflitos agrários que causou a morte de uma liderança indígena Kaapor, da reserva alto turiaçu, também por várias outras tentativas de homicídios, ameaças de morte e ordem de despejos na realidade do campo maranhense, Zé Inácio apresentou ao Plenário da Assembleia indicação direcionada ao Tribunal de Justiça para que fosse criada a Vara Agrária.

“Eu quero, com o mesmo entusiasmo, destacar e parabenizar  a luta dos trabalhadores nesta conquista, aos que continuam na luta e àqueles que tombaram. Parabenizo ainda, a atuação dos movimentos sociais, que sempre defenderam a criação da Vara Agrária no Estado do Maranhão, a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, CPT, FETAEMA, FETRAF, CIMI, Movimentos Quilombolas e a OAB, órgãos públicos como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o INCRA, a Assembleia Legislativa e a importante atuação do Ministério Público do Estado. Uma conquista da luta do povo, encampada pelo Tribunal de Justiça!”, disse.

Facinho Rocha responde a processo criminal em Cândido Mendes

 

O candidato a prefeito de Cândido Mendes, José Bonifácio Rocha de Jesus, conhecido como Facinho, é réu em um processo criminal na Justiça Estadual.

O processo está em tramitação desde 2017, quando a Polícia Civil encaminhou para a Comarca de Cândido Mendes acusando o candidato de praticar ações criminosas.

O site apurou no sistema do Tribunal de Justiça que em razão dos requisitos previstos no art. 41 do Código de Processo Penal, não é possível tomar conhecimento do fato criminoso e suas circunstâncias.

Na movimentação do processo consta que a denúncia foi recebida pela Justiça, tornando assim José Bonifácio réu criminal.

Autor de denúncias contra Sidarta Gautama, Cesar Pires destaca ação contra o juiz

Ainda no ano passado, o deputado revelou liminares suspeitas dadas pelo magistrado em favor de estudantes de fora do estado para garantir vaga no curso de Medicina da Uema em Caxias

 

O deputado César Pìres (PV) ressaltou na tribuna da Assembleia a investigação que o Tribunal e Justiça abriu contra o juiz Sidarta Gautama, de Caxias. Pires é autor de denúncias contra Gautama, suspeito de conceder liminares irregulares de transferência de alunos para a Uema de Caxias.

– Naquela época, recebemos denúncias de professores e estudantes da Uema em Caxias, que nos relataram que a transferências de alunos por decisão judicial sobrecarregaram o curso de Medicina em todos os aspectos, tanto estrutural quanto em recursos humanos, prejudicando a qualidade do ensino – lembrou César Pires.

Contra Sidarta Gautama pesam acusações graves de irregularidades na concessão de liminares nas quais alunos que não passaram pelo tradicional processo seletivo da Uema foram matriculados no Curso de Medicina (Campus Caxias).

O juiz concedeu 17 decisões com o mesmo argumento: os estudantes que pediam transferência sofriam de doenças psicológicas e distância da família.

– Agora parabenizo também o Tribunal de Justiça, por cortar na própria carne e abrir investigação para apurar a conduta do juiz – enfatizou.

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Juiz Sidarta Gautama a caminho de uma “doce punição” no TJ…

Condenação para o juiz maranhense, após tramitação de processos abertos nesta quarta-feira, 1º, é, no máximo,  uma aposentadoria compulsória, o que garantirá a ele a continuidade de algumas das práticas que o denunciaram

 

O Tribunal de Justiça vai começar a investigar Sidarta Gautama por outros dois novos procedimentos heterodoxo como juiz

O Tribunal de Justiça do Maranhão abriu nesta quarta-feira, 1º, dois procedimentos administrativos contra o juiz de Caxias, Sidarta Gautama.

Costumeiramente denunciado por agiotagem, venda de sentenças e outras práticas não-condizentes ao cargo de magistrado, ele responderá por dois casos distintos.

Num deles, foi denunciado por determinar o sequestro suspeito – e milionário – de contas das multinacionais Microsoft e Yahoo!.

Sidarta Gautama será processado também por transferências suspeitas de alunos de faculdades privadas de outros estados, e até do exterior, para cursos da Uema em Caxias.

O juiz de Caxias é velho conhecido dos leitores do blog Marco Aurélio D’Eça.

Foi protagonista de diversos posts relacionados a agiotagem, inclusive de ligações com um dos figurões do ramo, Gláucio Alencar, pronunciado a Juri Popular pelo assassinato do jornalista Décio Sá. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Mesmo assim, se um dia chegar a ser punido, Sidarta Gautama irá, no máximo, para a aposentadoria compulsória.

Neste caso, garantirá salário vitalício de juiz e liberdade para continuar algumas de suas supostas práticas.

Uma doce punição, portanto…