Um grupo com forte influência no Tribunal de Justiça vasculha o tribunal atrás de soluções para garantir a manutenção do vice Francisco Gomes, o Edésio, no comando de Alto Alegre do Pindaré.
Na última vez que Edésio assumiu a prefeitura, em 2014, esse grupo fez a festa, com direito a champanhe, mulher bonita e deboches ao próprio Edésio, que acabou sem conseguir prestar contas corretamente ao TCE.
O objetivo da articulação é garantir a permanência de Edésio no controle do cofre de Alto Alegre do Pidnaré apenas por alguns dias, tempo que garanta as transferências bancárias para pagamento de “honorários”.
Em 2014, o vice-prefeito conseguiu sacar quase R$ 2 milhões dos cofres públicos do município.
O prefeito Atemir Botelho foi afastado pelo mesmo TJ na última quarta-feira.
Mas mesmo os advogados do vice sabem que a decisão é frágil e pode cair a qualquer momento.
Por isso, o vice age apenas para protelar a revisão da decisão ao máximo, garantindo o maior tempo possível para Edésio no comando da cidade.
Para isso, usa até veículos de comunicação para pressionar os desembargadores, como a recente publicação que levou o desembargador Ricardo Duialibe a um desabafo.
O recurso do prefeito Atemir foi parar na desembargadora Nelma Sarney, que deve proferir decisão nos próximos dias.
Em outra protelação, os advogados de Edésio anunciaram um pedido de Exceção de Suspeição da desembargadora.
A ação protelatória já alcançou até o plantonista deste fim de semana, desembargador José Jorge Figueiredo
Detalhe: o advogados do prefeito sequer manifestaram qualquer pedido ao plantonista.
Diante da situação, Alto Alegre do Pindaré está a 8 dias sem aulas, sem médicos, sem comida no Hospital, sem ambulância, sem limpeza pública, tudo parado.