Em meio às denúncias de cobrança de propina por auxiliares do governador Flávio Dino (PCdoB) – para que pudessem liberar pagamentos atrasados a empresas de transporte escolar indígena – um nome passou quase despercebido.
Trata-se um tal “dr. Dalton”, que engatou uma discussão, via WhatsApp com o índio Guajajara Uirauchene Alves, autor da denúncia que derrubou a assessora especial de Flávio Dino, Simone Limeira.
“Dr. Dalton” é, na verdade, Dalton Almeida, Dalton Almeida, sub-secretário de Educação do estado.
Uirauchene questiona de Dalton Almeida – e do próprio secretário de Articulação política, Márcio Jerry – duas declarações gravadas no aplicativo de troca de mensagens.
Na primeira, em 27 de junho, é Dalton quem garante ao índio que o processo estava “pronto para ir pro banco”, mas ressalta que “a autorização parte do Palácio”.
Na outra mensagem, de 30 de junho, é Márcio Jerry quem garante a Uirauchene: “tudo pronto para aqueles oito processo de 2014”.
Se o Dr. Dalton garantiu, e Márcio Jerry reafirmou estarem prontos, por que os processos nunca foram pagos?
São perguntas ainda sem respostas no escândalo da propinagem indígena do governo Dino…