A força estadual de Hilton Gonçalo…

Às vésperas de concluir seu quarto mandato em Santa Rita, prefeito já é uma liderança na região do Munin, tem forte influência na capital maranhense e na Grande São Luís e, à frente do partido Mobiliza, se prepara para disputar as eleições municipais em 70 cidades já com vistas às eleições de 2026

 

Hilton Gonçalo ganhou estatura estadual à frente da Prefeitura de Santa Rita, e hoje tem forte influencia no Judiciário e nos meios empresariais

Perfil

Desde que iniciou sua trajetória política, ainda no início dos anos 2000, o foco do prefeito de Santa Rita Hilton Gonçalo sempre foi a política estadual; por várias vezes tentou construir uma candidatura nas eleições gerais, mas precisou recuar em alguns momentos.

Hoje, às vésperas de concluir o seu quarto mandato como prefeito, Gonçalo é uma potência política com influência também no Judiciário e no setor empresarial; e essa força ele pretende testar definitivamente nas eleições de 2026.

Para isso, montou um projeto de alcance estadual em 2024:

  • deve eleger os sucessores em Santa Rita e Bacabeira, onde a mulher, Fernanda, é a prefeita; 
  • tem candidatos em Paço do Lumiar, Nova Colinas, Godofredo Viana, Bacabal, Morros e Viana;
  • seu partido deve indicar os vices de Josivaldo JP, em Imperatriz, e Enoque Mota, em Pastos Bons;
  • comporá alianças com Dinair Veloso, em Timon, Paulinho Jr., em Caxias, e André da Ralpnet, em Pinheiro.

Como presidente regional do Mobiliza, Hilton Gonçalo já montou diretórios em dezenas de cidades e calcula participar diretamente das eleições em pelo menos 70; mas é em São Luís que o ainda prefeito prepara uma espécie de base estadual.

Oficialmente, ele diz esperar direcionamento nacional, que defende participação na chapa para compor com um candidato a prefeito; nos bastidores, porém, é tido como um dos principais aliados do prefeito Eduardo Braide (PSD).

E deve estar com Braide também em 2026.

Quando os voos serão mais altos….

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30 anos de jornalismo…

2023 marca três décadas de atuação do titular do blog Marco Aurélio d’Eça na comunicação maranhense, em que praticamente sempre atuou no jornalismo político e praticamente pelo mesmo veículo, o jornal O EstadoMaranhão, extinto em 2020

 

Marco d’Eça e colegas com a ex-governadora Roseana na sala de sabatina do jornal O Estado, veículo que marcou toda a sua carreira

Desde que iniciou como aprendiz de repórter, na rádio Esperança FM, o jornalista Marco Aurélio d’Eça nunca mais parou de escrever no jornalismo maranhense.

Na emissora foi também redator, editor e apresentador do programa Redator 100, entrevistador do Ponto 100 e repórter do Clube da Notícia, até chegar ao posto de Diretor de Jornalismo.

Tudo isso antes mesmo de chegar à faculdade de Jornalismo, curso que iniciou em 1994, na Universidade Federal do Maranhão.

Na rádio Esperança FM ganhou o Prêmio Unicef de melhor programa de rádiojornalismo, com o Redator 100.

Mas foi no jornal O EstadoMaranhão, onde entrou em 1995, por intermédio de um seletivo público, que o jornalista passou toda a carreira.

Seu teste – uma reportagem sobre o ainda projeto dos terminais da integração – foi a manchete da edição do dia 12 de julho daquele ano.

No EMA, Marco Aurélio d’Eça passou seis meses entre as editorias de Cidades e de Polícia, pelas quais recebeu o Prêmio BEM de Jornalismo pela reportagem “Criaturas da Noite”, uma experiência com quem vive na noite de São Luís.

Foi de Marco d’Eça a matéria que revelou onde estava a carreta roubada em Itapecuru e que resultou na morte do delegado Stênio Mendonça, em 97, e na CPI do Crime Organizado, em 1999.

A série de reportagens de sua autoria sobre o processo que levou pra cadeia políticos, empresários e policiais envolvidos com bandidagem recebeu Menção Honrosa no Prêmio Airton Senna de Jornalismo, categoria regional.

Em 1996, Marcou Aurélio chegou à editoria de Política de O Estado, onde permaneceu até sua extinção. Foi repórter setorista na Câmara Municipal, no TRE e na Assembleia Legislativa.

Também acompanhou a então governadora Roseana Sarney pelo Maranhão e fora dele. Em 98, cobriu a eleição em um quarto de hotel em São Paulo, onde Roseana passou internada durante quase toda a campanha.

No EMA, Marco d’Eça ocupou a subeditoria e a editoria de política nos últimos 15 anos do periódico. Também escreveu a coluna Estado Maior, a mais prestigiada do estado.

Marco Aurélio d’Eça teve passagens importantes pela comunicação institucional.

Foi chefe de comunicação da Federação dos Municípios nas gestões de Ricardo Archer e Hildo Rocha, assessor de comunicação do Tribunal de Justiça e consultor de Imprensa da Associação do Ministério Público.

Entre 2003 e 2005 foi subsecretário de Comunicação da Assembleia Legislativa. Teve passagens também como secretário de gabinete na Câmara Federal e no Senado.

Nos últimos dois anos, Marco Aurélio d’Eça esteve na diretoria de Comunicação da Câmara Municipal de São Luís.

Em 2006 criou o blog Marco Aurélio d’Eça, o mais antigo e um dos mais influentes do Maranhão. É no blog que ele inicia um novo ciclo na carreira.

Toda essa trajetória, o jornalista deve contar em um livro cujo título “Mil manchetes de jornal”, fará uma leitura dos 30 anos de atuação relacionando os textos  a cada momento histórico destas três décadas no Maranhão.

E espera poder atuar por mais 30 anos na profissão que abraçou…

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“Agora, como sempre, vou seguir na luta!”, responde Fábio Câmara…

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“Em resposta à pergunta formulada pelo amigo jornalista e blogueiro, Marco Aurélio D’Eça, em um dos seus excelentes posts – “E agora, Fábio Câmara?” – eu resolvi responder ao questionamento considerando a reforma política em curso e o cenário político local, bem como a minha história dentro do PMDB.

Sou grato pelas palavras de reconhecimento à minha luta que pude ler na sua postagem. De fato, elas correspondem perfeitamente à minha realidade de vida. De menino muito pobre nascido em Cajari e vindo morar na capital até me eleger vereador de São Luís, eu sempre tive que matar um leão por dia para sobreviver e superar adversidades.

Agora, isso não tem porque ser diferente.

O PMDB no Maranhão precisa ser reajuntado; repensado; planejado e projetado para o curto, o médio e o longo prazos. No curto prazo nós temos as eleições de 2016 e um partido do tamanho do PMDB e com a história que temos, não pode sequer pensar em ficar de fora dessa disputa.

Fraternalmente discordando do suplente de senador, Edinho Lobão, eu entendo que 2016 tem que ser pensado já hoje.

Até o final de setembro quem quiser disputar as eleições vindouras precisa estar afiliado a um partido e no nosso PMDB só se ouve falar é de atores e atrizes da política se desfiliando. Na reforma política em curso e que se faz aos pedaços, o retalho que fala de coligações parece indicar o fim dessa possibilidade. Sem a possibilidade de se fazer coligação proporcional, partidos que não tiverem um quadro numeroso e consistente de bons candidatos não elegerão ninguém pelo simples fato de que não somarão o coeficiente requerido pela aritmética eleitoral.

E, exatamente aqui neste ponto, pra responder à pergunta do amigo D’Eça – “- E agora, Fábio Câmara?” – eu aponto para outro retalho da reforma política, cuja costura se mostra está bastante adiantada, o voto distrital.

O voto distrital, ao contrário do que muitos políticos em exercício dizem, representa um grande avanço para o fortalecimento da democracia representativa. Com a aprovação do voto distrital, candidatos e eleitores terão que está em sintonia permanente e em harmonia de propósitos na busca constante de melhorias coletivas para os seus espaços geopolíticos definidos – OS DISTRITOS. Acaba aquela distorção eleitoral onde nem sempre os eleitos são os que mais votos receberam da população. As políticas públicas MACRO – EDUCAÇÃO; SAÚDE; SEGURANÇA; MOBILIDADE etc. – serão discutidas a partir dos espaços MICRO (cada distrito) e depois articuladas no planejamento global. E quando, e se o voto distrital for aprovado, pelo trabalho que nós temos desenvolvido junto às pessoas, eu tenho a firme convicção de que obteremos êxito na nossa batalha eleitoral.

Se o PMDB do Maranhão terá candidatura própria para a prefeitura da capital ou se apoiará a uma candidatura com projeto e viabilidade, isso cabe à direção partidária decidir após consultar a base.

Porém, é fato, no presente momento o PMDB de São Luís está ACÉFALO.

No médio e no longo prazo o PMDB do Maranhão necessita de um projeto de poder e de um plano de governo para esse Estado. Assim como o prefeito Edivaldo de Holanda, o governador Flávio Dino frustrará a nossa gente e um grande vácuo na carteira de líderes políticos locais será sentido.  Ainda sobre a reforma política, as fusões de pequenos e médios partidos deixam claro que só haverá espaço para grandes partidos. Movido por esse entendimento é que não me interessa sair do PMDB, que é grande e onde eu tenho toda uma história e trajetória de lutas, e ir buscar guarida numa sigla menor.

Sair do PMDB só em último caso e para ser VICE-PREFEITO num projeto grande e sério de gestão reparadora de tudo o que aí está acabando com a nossa querida São Luís.

AGORA, porém, Fábio Câmara é candidato a vereador.

AGORA, porém, Fábio Câmara é candidato pelo PMDB.

AGORA, porém, Fábio Câmara só deseja que o PMDB retome o rumo e acerte o alvo.

AGORA, porém, Fábio Câmara, para além de todas as incertezas, vai continuar a se deixar guiar apenas pela certeza de bem servir, não a Flávio ou a Edivaldo; não a Seu João ou a Seu Ricardo; NÃO!

Mas ao povo de São Luís e do Estado do Maranhão.”