A Secretara de Estado da Saúde negou agora à noite, em nota oficial, as informações e que cinco pessoas teriam morrido por falta de oxigênio no Hospital Regional de Coroatá.
As explicações são as mesmas já contempladas na matéria do jornal O EstadoMaranhão, que ouviu funcionários e familiares das vítimas – além de analisar documentos – para confirmar o fato.
A nota do governo trata as vítimas como moribundas, que já chegaram ao hospital à beira da morte.
No sábado (18), foram registrados quatro óbitos conforme relatório médico, sendo um recém-nascido internado desde o nascimento (no dia 15 deste mês) com prematuridade extrema (abaixo de 25 semanas), septicemia (infecção generalizada) e hemorragia pulmonar; uma criança com seis meses de idade internada desde o nascimento (outubro de 2014), prematura, com quadro de desnutrição e tinha displasia bronco-pulmonar; um adolescente de 12 anos, Rogério Vieira da Silva, natural de Grajaú – que chegou ao Hospital no dia 15 deste mês com um tumor cerebral em estado terminal, em coma e intubado (SIC); e uma senhora de 77 anos, Rosa Alves de Sousa, natural de Capinzal do Norte, que sofreu aneurisma cerebral e hemorragia cerebral – cuja morte encefálica foi constatada desde o dia 15 – trecho da nota da SES
– São absolutamente inverídicas as informações, posto que não ocorreu nenhum problema no fornecimento de oxigênio para a UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá Alexandre Mamede Trovão, no dia 18 de abril (sábado) – afirma a nota.
A SES, inclusive, repudia o que chamou de “utilização de informações sabidamente inconsistentes”.
Mas não demonstra, sequer, interesse em apurar o fato…