MP acompanha pagamento de indenizações de incêndio no Rio Anil Shopping…

Promotoria especializada na Defesa do Consumidor quer garantir o cumprimento integral do acordo que garantiu R$ 3 milhões às vítimas vivas do incêndio no Cinesystem, em março de 2023 e mais R$ 1,5 milhão por danos coletivos, que serão revestidos em equipamentos para a Prefeitura de São Luís; famílias de jovens mortas ainda mantém processos

 

Estado em que ficou a sala 3 do Cinesystem após o incêndio que resultou na morte de duas jovens no dia 7 de março de 2023

A 12ª Promotoria de Defesa do Consumidor vai acompanhar o cumprimento integral do acordo firmado pelo Rio Anil Shopping, pela empresa Cinesystem e pela BR Malls Participações com as vítimas vivas do incêndio ocorrido em março de 2023 e que resultou na morte das jovens Evellyn Gusmão Gomes Silva, 16, e Yasmin Gomes Campos, 21.

No total, o shopping e suas parceiras vão pagar cerca de R$ 3 milhões a 12 vítimas: Deise Jéssica Costa Chagas, Alexandre Magno Alves de Moura, Carlos André Pinheiro Viana, Naara Marcela da Motta Tavares, Aristóteles Rodrigues dos Santos Neto, Thayara Rodrigues Pinheiro dos Santos, Eduardo Vinícius França de Sousa, Maria Eduarda Baquil do Carmo e Aminadabes Gomes Silva e Filhos.

Leia também:

Além dos cerca de R$ 3 milhões às vítimas vivas, o Rio Anil Shopping, a BR Malls e o Cinesystem se comprometeram a investir R$ 1,5 milhão em equipamentos para a Prefeitura de São Luís, por danos coletivos.

  • são cinco caminhonetes cabine dupla, no valor unitário de R$ 185 mil;
  • três bombas de UBV para controle do Aedes aegypti, no valor unitário de R$ 125 mil;
  • investimento nos programas da Unidade de Vigilância de Zoonoses, no valor de R$ 200 mil.

As família das duas jovens mortas ainda mantém processos na Justiça…

Corpo de Bombeiros tem trabalho reconhecido em perícia no rio Anil Shopping…

Ao contrário do Instituto de Criminalística – cujo laudo foi denunciado ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério Público e ao Conselho Nacional do Ministério Público – atuação dos oficiais militares, com relatório circunstanciado sobre o incêndio que matou duas pessoas em 7 de março, foi apontada em documento da Rede Cinesystem como “justa e neutra”

 

Corpo de Bombeiros em atuação no Rio Anil Shopping; blindagem da corporação impediu interferências externas na investigação

Cercados por polêmicas e até hoje estranhamente mantidos em sigilo pela Polícia Civil maranhense, os laudos periciais do Instituto de Criminalística e do Corpo de Bombeiros Militar sobre o incêndio que vitimou duas adolescentes, no Rio Anil Shopping, têm avaliação distintas dos envolvidos.

O laudo do Icrim, que praticamente isenta o Rio Anil Shopping do ocorrido, já foi denunciado  ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério Público do Maranhão e ao Conselho Nacional do Ministério Público, pela Redecine BRA Cinematográfica S.A., empresa que administra o Cinesystem, cujas salas foram destruídas no incêndio.

A empresa viu parcialidade e uma estranha relação dos peritos e delegados que investigaram o caso com a direção do Rio Anil Shopping, como revelado com exclusividade pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Cinesystem denuncia fatos graves e ameaça pedir nulidade de laudo do Icrim…”

Em relação aos Bombeiros, a empresa denunciante tem oura visão; para ela, os oficiais militares fizeram um trabalho integralizado, “ou seja, sem condutas que possam gerar questionamentos de parcialidade, sendo justo e agindo com total neutralidade”, segundo consta do item B.A.A.05. da Terceira Petição Intermediária apresentada pela Cinesystem.

Este blog Marco Aurélio D’Eça também já havia apontado a diferenças entre os laudos, no post “Icrim e Bombeiros divergem sobre incêndio no Rio Anil Shopping…”.

É preciso deixar claro que o relatório dos Bombeiros não apontam A ou B como culpados, mas apenas mostra as possibilidades de causas do incêndio, ao contrário do Icrim, que deixou claro em seu lado a impossibilidade de que o incêndio tenha ocorrido durante a implantação de manta asfáltica na cobertura do shopping.

Entregues desde o final de maio às autoridades policiais responsáveis pelas investigações, tanto o laudo dos Bombeiros quanto o do Icrim são mantidos em sigilo pela Secretaria de Segurança, embora o Ministério Público já tenha derrubado este sigilo, conforme revelado no post “Ministério Público derruba sigilo na investigação do incêndio do Rio Anil Shopping…”.

A pedido do deputado estadual Carlos Lula (PSB), o Corpo de Bombeiros e o Icrim serão chamados para apresentar os laudos na Assembleia Legislativa, em audiência pública.

Ocasião em que deverão ser esclarecidas todas as dúvidas – e suspeitas – do incêndio no Rio Anil Shopping.

Além de evitar o esquecimento temido pelas famílias das vítimas…

Em primeira mão: PM age e evita tragédia em incêndio no Hospital do Servidor

Sem infraestrutura adequada de combate a incêndio, unidade de Saúde teve um curto circuito grave em um dos leitos do Centro Cirúrgico, que só foi controlado por um policial militar que debelou as chamas com um único extintor encontrado no local

 

Incêndio começou no aparelho de ar condicionado, o que gerou pânico entre pacientes e servidores

O policial militar Felipe Salles, do Batalhão de Choque da PMMA evitou uma tragédia no Hospital do Servidor, na manhã desta sexta-feira, 19.

Acompanhante de uma das pacientes do centro cirúrgico, ele conseguiu debelar um incêndio causado, provavelmente, por um curto circuito em um ar condicionado entre os leitos 72 e 73.

Alguns equipamentos de incêndio não estão instalados na unidade de Saúde

A unidade de Saúde não conta com Brigada anti-incêndio e faltam diversos equipamentos de combate a fogo, como extintores e mangueiras.

O princípio de incêndio gerou pânico entre servidores e pacientes; um dos servidores encontrou um extintor, mas não sabia o que fazer com o equipamento.

O PM Felipe Sales tomou-lhe a peça e debelou as chamas, evitando a tragédia.

– Até agora, ninguém.da diretoria do hospital desceu para saber o que houve. Nem a assistente social esteve aqui – contou um outro policial, em contato com o blog Marco Aurélio d’Eça.

O Corpo de abombeiros já foi acionado pelos PMs.

A informação até o momento desta postagem é que a tentativa do Hospital do Servidor era evitar que a história viesse a público.

Mas veio…

Famílias de vítimas temem esquecimento após reabertura do Rio Anil Shopping…

Centro de compras foi reaberto nesta quinta-feira, 23, após intensa pressão de agentes políticos em favor da empresa, que pertence à família do ex-senador  Clovis Fecury, mas investigações dos Bombeiros, da Polícia Civil e da Promotoria de Defesa do Consumidor ainda devem apontar responsáveis pelo incêndio que matou duas e feriu outras 21 pessoas

 

Rotina no Rio Anil Shopping já foi retomada, mesmo antes da conclusão das investigações do incêndio, como mostra imagem de O Imparcial

O blog Marco Aurélio d’Eça vinha apontando este desfecho há pelo menos uma semana, como alertou nos posts “Estranhas ações sugerem rede de proteção ao Rio Anil Shopping no incêndio que matou duas…” e “Classe política pressiona pela abertura do Rio Anil Shopping…”

E não deu outra: o Rio Anil Shopping reabriu as portas nesta quinta-feira, 23, após 15 dias interditado por causa de um incêndio nas salas do Cinesystem que resultou na morte de duas pessoas e ferimentos em outras 21.

E abriu sem a conclusão das investigações que devem definir culpados pela tragédia.

Familiares das jovens que morreram e das demais vítimas manifestaram-se nas redes sociais preocupadas com o esquecimento da situação de cada um, diante a retomada da rotina normal no Rio Anil Shopping.

Mas as autoridades envolvidas nas investigações garantem que não haverá desmobilização, mesmo diante da pressão dos pares e colegas ligados à política.

A promotora Lítia Cavalcanti – para que há responsabilidade direta do shopping no incêndio – já decidiu decretar sigilo nas investigações, para evitar tentativas de acesso aos autos com interesses outros.

Mesmo com a reabertura das lojas, o Cinesystem segue interditado, sem previsão nem mesmo para início das obras de reforma, uma vez que as salas ainda são palco de perícias e investigações.

A classe política e a elite financeira de São Luís venceu a batalha e garantiu aos colegas do Rio Anil Shopping a retomada dos negócios e consequente lucro.

Espera-se, agora, que a mesma dedicação seja demonstrada, sobretudo, às famílias enlutadas…

Classe política pressiona pela abertura do Rio Anil Shopping…

Agentes do governo estadual e do judiciário, deputados estaduais e até membros do Ministério Público agem nos bastidores alegando que o fechamento do centro de compras – palco de um incêndio que matou duas pessoas – causará prejuízos à economia e desemprego em São Luís; Promotoria do Consumidor decreta sigilo no inquérito que investiga responsabilidades

 

Deputados foram ao Rio Anil Shopping e saíram de lá convencidos da necessidade de sua reabertura; nenhuma visita às famílias vítimas do incêndio que matou duas

Editorial

Os deputados que visitaram o Rio Anil Shopping na última segunda-feira, 20, saíram de lá com uma convicção externada publicamente: “é preciso reabrir o Rio Anil Shopping, fechado desde o dia 7 de março”, após incêndio que matou duas pessoas e feriu outras 21.

Por trás da pressão parlamentar há um jogo político que envolve agentes do Governo do Estado, do Poder Judiciário, da Assembleia Legislativa e até do Ministério Público pela reabertura do centro de compras.

É a elite maranhense tentando proteger o negócio da família do ex-senador  Clovis Fecury.

Nenhuma ação desses agentes públicos aponta para qualquer iniciativa ou providência em relação às famílias que perderam as duas jovens; o próprio chefe do Ministério público, Eduardo Nicolau, monitora dia e noite as investigações, agindo como espécie de advogado de defesa das empresas-alvo do incêndio.

A pressão desses agentes públicos nas investigações já foi denunciada pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Estranhas ações sugerem “rede de proteção” ao Rio anil Shopping no incêndio que matou duas”.

Diante destas pressões – que atingem promotores de justiça, oficiais do Corpo de Bombeiros, delegados e agentes da Polícia Civil e da Perícia Criminal – a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, decretou sigilo no inquérito sob sua responsabilidade; é uma forma de evitar acesso com outros interesses ao material.

Mas até mesmo os agentes envolvidos na investigação admitem que a pressão vai mesmo forçar a reabertura do Rio Anil Shopping.

E a tendência é que as vítimas serão esquecidas na prateleira das histórias não resolvidas…

Promotora inclui empresa de estacionamento entre investigados do incêndio do Rio Anil Shopping

Lítia Cavalcanti, da Promotoria de Defesa do Consumidor, entendeu que a empresa SCP Estacionamento do Rio Anil Shopping-ParkMe também faz parte do polo passivo da investigação que apura responsabilidades no crime que resultou em duas mortes e mais 21 feridos, no último dia 7 em São Luís

 

O incêndio destruiu completamente as salsas do Cinesystem no Shopping Rio Anil, matando duas pessoas e ferindo outras 21

A promotora Lítia Cavalcanti publicou nesta terça-feira, 14, a Portaria nº 11ªPJESPSLS-32023 para aditar outra portaria, a de número 02/2023, incluindo a empresa SCP Estacionamento do Rio Anil Shopping – ParkMe entre os investigados do incêndio que destruiu as salas do Cinesystem, no Rio Anil Shopping, matando duas pessoas e ferindo outras 21, na tarde do último dia 7 de março.

De acordo com a portaria, que o blog Marco Aurélio d’Eça obteve com exclusividade, a empresa de estacionamentos teria cometido prática abusiva, ao impedir a fuga das vítimas, obrigando-as a pagar pelo estacionamento mesmo durante a tragédia.

Com a portaria, Lítia Cavalcanti já determinou que a empresa SCP Estacionamentos-ParkMe encaminhe relatório extraído do sistema de
pagamentos, informando a “quantidade e os valores correspondentes de tickets estacionamento pagos a partir das 15:30h do dia 07/03/2023”.

A investigação da Promotoria de Defesa do Consumidor vai buscar informações sobre as condutas adotadas na data do incêndio, “em especial as orientações da administração do Rio Anil Shopping acerca dos procedimentos de evacuação do público presente”.

Mesmo em meio às chamas que já consumiam boa parte dos cinemas, a ParkMe foi denunciada por impedir a saída dos consumidores tentado fugir do fogo

Chegaram à promotoria diversas denúncias dando conta de cobranças abusivas por parte da empresa, o que pode ter dificultado a evacuação do shopping, palco de um incêndio de grandes proporções, que destruiu as salas de cinema do local e provocou duas mortes.

Estes abusos foram publicados, inclusive, no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Relatos de ganância em meio à tragédia do Rio Anil Shopping…”

A SCP Estacionamentos passa a ser uma das três empresas investigadas como responsáveis pelo incêndio, que pode caracterizar crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

Além dela, são investigadas o Cinesystem e o próprio Rio Anil Shopping…

Veja abaixo a Portaria da Promotoria do Consumidor:

2

Estranhas ações sugerem “rede de proteção” ao Rio Anil Shopping no incêndio que matou duas

Setores do Governo do Estado, do Judiciário e do Ministério Público tomam atitudes totalmente discrepantes, atípicas e fora de contexto da investigação de promotores, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, no caso que resultou em 23 famílias vitimadas, numa pressão de bastidores que pode resultar em mais um caso sem responsáveis diretos apontados

 

Quarta-feira, 9, 10 horas: enquanto promotores e oficiais dos bombeiros respiram restos tóxicos investigando o shopping, Nicolau e Barreto recebem deputados e advogados do Rio Anil

Editorial

Há duas ações envolvendo setores de estado – uma pública e outra quase de bastidores – na investigação do incêndio que matou duas e feriu 21 pessoas nas salas do Cinesystem, no Rio Anil Shopping, no dia 7 de março.

A ação pública, irretocável, vem sendo feita pela Promotoria de Defesa do Consumidor, pelo Corpo de Bombeiros, e pelos delegados e peritos da Polícia Civil que se envolvem diretamente nas investigações.

Essas ações já sabem que há três responsáveis diretos pelo incêndio: o Rio Anil Shopping, o Cinesystem e a empresa que controla o estacionamento do centro de compras.

Mas há outras estranhas ações de autoridades – algumas das quais nem deveriam estar diretamente envolvidas no processo – que sugerem a existência de uma rede de proteção em torno, sobretudo, do Rio Anil Shopping.

O blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso a conversas gravadas, troca de mensagens e bate-bocas telefônicos que chamam atenção pelo nível de envolvimento desses personagens fora de contexto.

Um deles é o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia, que tem feito ligações quase diárias a oficiais dos Bombeiros, delegados, investigadores e peritos criminais, buscando tutelar as investigações. 

O outro é o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, que igualmente pressiona membros do Ministério Público e tem, desde o acidente, uma estranha agenda pessoal de trabalho com os advogados do Rio Anil Shopping.

Um exemplo público dessas atitudes ocorreu na última quarta-feira.

Enquanto a Promotora do Consumidor Litia Cavalcanti, o comando do Corpo de Bombeiros, e os peritos criminais do estado se embrenhavam em meio a escombros e restos de produtos tóxicos para explicar o grau de responsabilidade de cada uma das empresas no crime, Nicolau estava ao lado do auxiliar Fernando Barreto, em reunião com esses advogados do Rio Anil Shopping.

A participação do próprio Fernando Barreto no caso é fora de contexto.

O promotor do Meio Ambiente insiste em tornar pauta em meio às investigações, uma ação de obrigação de fazer de sua autoria, que exige da Prefeitura de São Luís o cumprimento da Lei Boate Kiss ( lei n° 13.425/2017 ).

A prefeitura foi condenada ao cumprimento desta lei em 2020 – ainda na gestão de Edivaldo Júnior, que recorreu – mas só agora, um dia depois do incêndio no Rio Anil Shopping, o promotor do meio Ambiente resolveu reviver a ação, pedindo – de novo – o seu cumprimento.

Tendo ou não se omitido de suas responsabilidades, a prefeitura não é parte direta no caso do Rio Anil Shopping, como parecer querer o promotor do Meio Ambiente.

Nesta “cortina de fumaça” – para ficar num termo próprio ao seu setor de investigação – Barreto parece ter a companhia da própria Vara de Interesses Difusos e Coletivos, que agiu “depois do caldo derramado”, outro termo próprio para a Promotoria Ambiental, dando 60 dias para que o município aja.

Em meio a todas estas movimentações atípicas de autoridades do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público, uma questão passa despercebida: O Rio Anil Shopping, que já pertenceu à família Marcos Regadas, hoje pertence ao ex-senador Clovis Fecury, da família dona também da Universidade Ceuma.

Os Fecury são uma das famílias da “realeza política” maranhense.

Entre as 23 vítimas do incêndio no Rio Anil Shopping não há realeza política.

Mas há famílias, duas delas enlutadas…

Neto Evangelista vai representar vítimas da tragédia do Rio Anil Shopping

Neto participou de reunião com representantes do MP e advogados do Rio Anil Shopping

O deputado estadual Neto Evangelista reuniu-se nesta quinta-feira, 9, com representantes do Ministério Público e advogados do Rio Anil Shopping, para tratar sobre as investigações do incêndio e sobre o apoio às pessoas atingidas.

O parlamentar segue acompanhando o caso e atuará como advogado de algumas vítimas.

“Como advogado e parlamentar farei o possível para ir em busca de justiça para as vítimas e seus familiares”, enfatizou o deputado.

Durante a reunião foi citado o comprometimento de assistência às famílias das vítimas, tanto pela administração do shopping como pelo Ministério Público, assim como o trabalho de investigação para identificar e responsabilizar os envolvidos na causa do incêndio.

O fato aconteceu na última terça-feira, 7, e causou a morte de duas pessoas, além de ferimentos em pelo menos 13 pessoas que estavam nas salas de cinema do shopping.

Durante seu discurso na Assembleia Legislativa, Neto Evangelista lamentou o ocorrido e afirmou que a casa tem por obrigação acompanhar toda a investigação que ocorrerá sobre o caso.

Responsáveis terão que ser apontados. Óbvio que nada vai trazer de volta a vida dessas duas jovens, mas a justiça que as famílias vão querer precisará da atenção do poder público para que de fato aconteça”, declarou.

Além de Neto Evangelista, estiveram presentes na reunião o procurador geral de justiça Eduardo Nicolau, o vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Rodrigo Lago, a procuradora de justiça Maria Luiza Martins, o promotor de justiça José Márcio, o promotor de justiça do Meio Ambiente, Fernando Barreto, e advogados do shopping.

Da assessoria

Corpo de Bombeiros onipresente na tragédia do Rio Anil Shopping…

Sob o comando do coronel Célio Roberto Araujo, corporação atuou efetivamente no controle do incêndio, passando pelo resgate das vítimas e, na fase atual, nas investigações das causas do ocorrido

 

Célio Roberto dá instruções à tropa sobre ações na tragédia do Rio Anil Shopping

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão está tendo um papel fundamental desde o momento inicial da tragédia do Rio Anil Shopping, que resultou em duas mortes.

Foi a ação dos bombeiros a responsável por controlar o incêndio, de grandes proporções, que resultou na destruição das salas de exibição do Cinesystem.

Foi também o trabalho incansável do CBMMA que resultou na localização do resgate das duas vítimas fatais e dos 21 feridos.

Sob o comando do coronel Célio Roberto Araújo, na fase atual – a das investigações – os bombeiros já descobriram que uma obra de instalação de manta asfáltica na cobertura do cinema pode ter relação com o incêndio.

Este tipo de manta serve para impermeabilizar o teto, e é aplicada com uso de maçarico.

Os serviços estavam sendo feitos no mesmo horário de funcionamento das salas de cinema.

O trabalho do Corpo de Bombeiros deve seguir por semanas, com coleta e análise de indícios; e será feito em conjunto com as demais forças envolvidas na operação.

E servirá para apontar causas e responsáveis pela tragédia…

 

 

Relatos de ganância em meio à tragédia do Rio Anil Shopping

Vítimas, familiares e testemunhas revelam pressão por pagamento do Cinesystem, da direção do Centro de compras e da empresa de estacionamento, mesmo diante do caos nas horas que se seguiram ao incêndio

Em meio ao incêndio ainda houve quem tentasse faturar algum no Rio Anil Shopping

A tragédia que resultou em duas mortes e 21 feridos no Rio Anil Shopping teve momentos de ganância pura mesmo em meio ao caos provocado pelo incêndio que destruiu todo o cinema Cinesystem, nesta terça-feira, 7.

Vítimas, familiares e testemunhas do ocorrido relatam à imprensa e nas redes sociais que foram impedidos de deixar o shopping, mesmo em meio ao caos.

A empresa de estacionamento tentou impedir a liberação de veículos, mesmo sem ninguém para cobrar os tickets.

Gente do próprio Cinesystem estava se recusando a devolver dinheiro de ingressos, mesmo sem condições de exibição dos filmes.

Representantes do Procon-MA e as comissões dos Direitos Humanos e do Consumidor da OAB-MA estiveram na tarde desta quarta-feira, 8, no local da tragédia.

Queriam saber por que os sistemas de segurança do Cinesystem – porta do pânico, dispositivo anti-incêndio, luzes de emergência e de sinalização – não funcionaram como deveriam.

Nem o Sistema de Segurança Pública, nem o Corpo de Bombeiros e muito menos os órgãos de controle apontam dedo para ninguém; ainda.

Mas há um culpado; ou culpados!

Ah, isso há!!!