Mesmo sem ter sido intimado a depor, médico Antonio Carlos Salim Braide, o Tonho Braide, encaminhou o advogado Armando Serejo à SEIC, ainda na sexta-feira, 2, quando o escândalo começou a estourar em rede nacional
Tonho Braide mandou advogado sondar a polícia sobre Clio com mais de R$ 1,1 milhão, reivindicado por seu assessor Carlos Augusto Diniz da Costa
O advogado Armando Serejo esteve na última sexta-feira, 2, na sede da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC); segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, ele foi à polícia em nome do médico Antonio Carlos Salim Braide, o Tonho Braide, irmão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).
O que chama atenção é que o irmão do prefeito não foi intimado ou convidado a falar sobre o caso do Clio Vermelho parado próximo à empresa da sua esposa, ou à casa da sua sogra, Eline Loyola, segundo as versões já divulgadas na mídia.
- quem dirigia o Clio Vermelho placas NXH5E16 era Guilherme Ferreira Teixeira, ex-assessor do Braide prefeito na Câmara Federal e na Prefeitura de São Luís;
- o carro que parou ao lado do Clio onde estavam os R$ 1,1 milhão, um Fit preto, está em nome da mãe já falecida do Braide prefeito e do Braide médico;
- mas a polícia ainda tenta identificar quem dirigia o Honda Fit preto que foi resgatar Guilherme Teixeira nas proximidades da casa dos parentes de Tonho Braide.
Este blog Marco Aurélio d’Eça tenta ouvir o advogado Armando Serejo, sem sucesso, desde a noite de sexta-feira, 2, quando recebeu a informação de sua ida à SEIC.
A polícia deve tentar ouvir novamente os dois ex-assessores de Braide – o prefeito, não o irmão – ainda esta semana.
E até agora ninguém reivindicou a propriedade dos R$ 1,1 milhão…
