17

Afinal, o que quer Flávio Dino???

Dino aponta, mas não sabe para onde ir... (imagem: Felipe Klamt)

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) parece mesmo perdido em relação ao seu futuro político – e já não tem mesmo o menor controle do que fazer.

Uma semana depois de admitir, em artigo publicado no Jornal Pequeno, a possibilidade de não ser candidato a prefeito, ele agora recua e diz que nunca disse o que disse.

Estaria o comunista com medo de perder as rédeas da sucessão municipal?

Veja o que Dino disse no artigo do Pequeno:

– Além de dirigir a Embratur, a grande tarefa política a que me dedicarei em 2012 será ajudar as nossas cidades a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores honestos e trabalhadores, que governem bem, não tenham medo de pressões nem cedam a cooptações sempre almejadas pelos operadores da oligarquia decadente. (leia aqui)

Ora, como pode Dino “além de dirigir a Embratur”, ser candidato a prefeito? Não pode.

Como presidente da Embratur, ele pode ajudar seus candidatos a prefeito, mas não pode sê-lo, a menos que se desincompatibilize em junho.

Mas suas declarações ao JP causaram um furdunço no seu grupo – todos começaram a se apresentar como candidato – e o comunista viu o controle do processo fugir-lhe às mãos.

Então, recuou:

– Um esclarecimento que parece necessário: jamais escrevi ou declarei que não serei candidato a prefeito de São Luís. Debate ainda está aberto no nosso Partido, nacionalmente e no estado. Continuamos diálogo respeitoso com os aliados de 2008 e de 2010. A cidade de São Luís tem necessidades urgentes e pressa por mudanças. Por isso mesmo, não podemos tomar decisões apressadas – afirmou, no twitter, hoje.

Ou seja, ao perceber a movimentação dos seus aliados, ao perceber que poderia ficar de fora da liderança do processo, Flávio Dino voltou atrás no que dise ao JP.

Aações como esta demonstram insegurança. E mostram que Flávio Dino não tem certeza do que quer.

E se não tem certeza de nada, não tem proejto e não está preparado para liderar.

Simples assim…

21

A implosão de uma trajetória…

Holanda Jr: risco de implosão da trajetória

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) pode ter posto a perder não apenas a sua possível candidatura a prefeito de São Luís, mas a própria trajetória política.

E tudo pela insistência da jovem liderança em manter certos vícios da velha política carcomida pelo tempo.

Ciente de sua força no processo eleitoral de São Luís, Holanda Júnior quis jogar, ao mesmo tempo, com a governadora Roseana Sarney (PMDB), com o prefeito João Castelo (PSDB) e com o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

Júnior era tido por Flávio Dino como seu provável substituto na disputa de outubro com Castelo. Mesmo assim, o pai era mantido no mandato de deputado estadual por que faziam crer ao prefeito que Júnior poderia ser seu vice.

Descobriu-se, no entanto, que ele já havia iniciado conversas também com a governadora, para encabeçar uma chapa apoiada por ela.

Político sem lado não prospera na política.

Edivaldo Holanda Júnior sucumbiu à tentativa de querer agradar a todos sem se comprometer com ninguém.

O resultado foi catastrófico, não apenas pela perda do mandato do pai.

Brilhante e promissor, Holanda Júnior acaba de perder a confiança, um dos fundamentos da longevidade política.

Flávio Dino, que já o viu como espelho de si mesmo, perdeu a confiança no jovem parlamentar – o que, de imediato, praticamente tira-lhe as condições de pleitear candidatura a prefeito.

Castelo, que chegou a vê-lo como sucessor, puxou-lhe o tapete tão fortemente que pode comprometer sua própria performance eleitoral em 2014, na tentativa de reeleição à Câmara.

De qualquer grupo que se aproximar, agora, chega pela porta de trás.

Geralmente reservada aos deserdados, abandonados e inconfiáveis…

12

Candidatura de Tadeu Palácio será lançada semana que vem…

Ao lado de Waldir Maranhão, Tadeu Palácio sai na frente

O Partido Progressista distribuiu nota nesta tarde convocando para o lançamento da candidatura de Tadeu Palácio à Prefeitura de São Luís.

A coletiva que o nome do ex-prefieto será anunciadó está marcado para a sede do diretório, na Lagoa da Jansén, quinta-feira, dia 12.

Tadeu Palácio é um dos nomes do chamado Consórcio Dinista, formado por PCdoB, PSBV, PPS e PTC, mas tem defendido a necessidade da definição do candidato logo neste início de ano.

A iminente desistência de Flávio Dino (PCdoB) e a implosão da candidatura de Edivaldo Holanda – substituto preferido do comunista – devem ter levado o ex-prefeito a se antecipar aos fatos.

Tadeu Palácio tem um dos melhores índices de intenção de votos nas pesquisas sobre as eleições de São Luís.

 

 

5

Graça Paz retorna à Assembléia; Edivaldo Holanda deixa a Casa…

Graça Paz volta à Assembléia

A deputada estadual Graça Paz (PDT) reassumiu hoje pela manhã a sua cadeira na Assembléia Legislativa. O suplente Edivaldo Holanda (PTC) deixa a Casa após um ano no exercício do mandato.

Coincidência ou não, a volta de Graça se dá um dia depois de surgirem notícias de que o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) será candidato a prefeito – pelo grupo de Flávio Dino (PCdoB) ou pelo de Roseana Sarney (PMDB).

Holanda: Castelo acusou o golpe?

Mesmo assim, a deputada do PDT – que ocupava o cargo de Secretária Municipal de Articulação Política – garante não haver represália na sua volta à Assembléia.

O Edivaldo tinha combinado comigo a ficar até dezembro. Decidi voltar agora para que dê tempo de reorganizar o gabinete antes do fim do recesso parlamentar – explicou ela.

Ainda não está definido quem assumirá o lugar de Graça Paz na administração do prefeito João Castelo (PSDB).

 

2

Edivaldo Júnior se encaixa no perfil da Metodológica…

Edvaldo Júnior: perfil desejado pelo eleitor

Em dezembro passado, o blog teve acesso a um relatório qualitativo do Instituto Metodológica, ligado ao publicitário Duda Mendonça, que estabelece o perfil desejado pela população para o próximo prefeito de São Luís.

– O prefeito precisa ser independente, mas não hostil ao Governo do Estado – definiu, em síntese, o levantamento.

Além disso, Duda Mendonça estabeleceu que há um vácuo formado pelo altíssimo índice de rejeição ao prefeito João Castelo (PSDB)  e a provável desistência do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) que pode ser ocupado por qualquer um que se encaixar no perfil desenhado pelo Metodológica. (Leia aqui)

Leia Mais:

Castelo perde até para Edivaldo Jr.

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem este perfil.

Ele é independente do governo, mas não hostil; ele representa as novas lideranças políticas sem a pecha de aventureiro, uma vez que tem a trajetória consolidada por uma história famíliar; e demonstra preparo suficiente para encarar a gestão de uma cidade como São Luís, sem se vender como Messias ou Salvador da Pátria.

Numa disputa que tem, de um lado, grupos tradicionais da política maranhense – como os do prefeito João Castelo e o da governadora Roseana Sarney (PMDB) – e, do outro, aventureiros que forçam chegar ao poder, de qualquer jeito, o nome de Holanda Júnior surge como uma verdadeira terceira via.

Basta que ele manifeste o interesse real na disputa…

3

O desempenho de Max Barros…

 

Max, excelente resultado, mesmo sem afirmar candidatura

O desempenho de Max Barros (PMDB) nas pesquisas de opinião sobre a sucessão em São Luís já é o melhor de um candidato do seu grupo político na história das eleições diretas na capital maranhense.

De acordo com o levantamento do instituto piauiense Amostragem – contratado pelo PCdoB, diga-se – o secretário de infra-estrutura registra até 16% das intenções de voto, dependendo do cenário.

O índice é duas vezes maior que o desempenho dos candidatos do seu grupo nas últimas eleições.

Em 2004, Ricardo Murad (PMDB) alcançou quase 8% dos votos válidos de São Luís, percentual que se pulverizou entre quatro candidaturas do grupo em 2008 – Gastão Vieira (PMDB), Raimundo Cutrim (DEM), Pedro Fernandes (PTB) e Waldir Maranhão (PP).

Se decidir mesmo ser candidato a prefeito, Max Barros tem condições de igualar o feito de João Alberto nas eleições de 1992, melhor desempenho do grupo da governadora Roseana Sarney em eleições municipais.

Naquele ano, Alberto disputou o segundo turno contra Conceição Andrade (PSB), que tinha o apoio do então prefeito Jackson Lago (PDT).

Agora, é Max quem pode igualar esta marca – sobretudo se Flávio Dino não entrar mesmo na disputa contra o prefeito João Castelo (PSDB).

É aguardar e conferir…

2

Washington Oliveira é mesmo a opção do PT em São Luís…

Washington pode ser opção de Roseana em 2012...

O PT vai mesmo indicar o nome do vice-governador Washington Oliveira para a sucessão municipal em São Luís.

O partido quer, inclusive, formar aliança com o PMDB, numa reedição da coligação que elegeu a governadora Roseana Sarney (PMDB), em 2010 – mas desta vez com o PT na cabeça de chapa.

A opção por Oliveira visa também eliminar as possibildiades de o deputado estadual Bira do Pindaré vir a ser candidato pelo PT.

Sem penetração no partido, a candidatura de Pindaré atenderia apenas aos interesses do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), que quer influenciar na sucessão sem precisar se candidatar. Washington Oliveira seria, então, o contraponto a este projeto.

O PMDB também não criaria empecilhos a uma candidatura do PT, a julgar pelas declarações do secretário Max Barros (PMDB), nome posto até agora pelos peemedebistas.

– Meu nome está à disposição do PMDB, mas tenho desprendimento para apoiar outro nome que represente melhor este projeto de aliança – disse Barros, semana passada.

A campanha de Washington, portanto, tem força política e partidária para decolar.

É aguardar e conferir depois…

23

Encontro político reforça nome de Chico Martins para prefeito de Balsas…

Martins vai liderar coligação em Balsas

O ex-deputado Chico Martins teve o nome referendado, anteontem, por um grupo de 12 partidos políticos, como candidato a prefeito de Balsas, em 2012.

De acordo com o deputado estadual Stênio Rezende (PMDB), Martins deve encabeçar a ampla aliança para a sucessão do prefeito Chico Coelho (PDT).

– Esperávamos contar com a presença de uns 30 a 40 representantes de outros partidos, mais alguns amigos de Chico Martins. Mas, para a nossa imensa alegria, mais de 500 pessoas participaram da reunião. Foi uma demonstração da capacidade de aglutinação do Chico Martins em torno da política de Balsas – comentou Rezende, em discurso na Assembléia.

Dentre as lideranças partidárias, presentes membros d0 PMDB, PT, PRB, PSD, PTB, DEM e PR.

Rezende Comemorou participação partidária

O prefeito Chico Coelho também manifestou apoio à candidatura de Martins.

Para Stênio rezende, o evento foi um importante passo no projeto eleitoral de Chico Martins.

Começou ontem o caminho das lideranças de bem, dos homens que desejam o progresso, dos homens que desejam o desenvolvimento e que acreditam no potencial da nossa população de Balsas – disse o parlamentar.

Um novo evento está previsto, ainda para este mês de novembro…

15

Castelo demite secretário indicado pelo PP…

Passinho perdeu o cargo no jogo político

No tempo certo vão se confirmando todas as informações que este blog deu quando anunciou, com exclusividade, a filiação do ex-prefeito Tadeu Palácio ao Partido Progressista.

O prefeito João Castelo (PSDB) demitiu hoje o secretário de Ciência e Tecnologia, Rodirgo Passinho Azevedo, indicado pelo deputado federal Waldir Maranhão.

A Semit já tem até novo titular: Paulo César Heluy Rodrigues, que ocupava o posto de diretor da Escola de Governo e Gestão Municipal.

A exoneração de Passinho – cunhado de Waldir Maranhão – confirma o que o blog anunciara: o PP sai mesmo da seara castelista para compor o bloco a ser formado com PCdoB, PPS, PSB e PTC.

Confira aqui – e compare se houve equívocos – as informações dadas no primeiro post sobre o tema

 

 

3

Filiações partidárias: Mudanças ainda possíveis…

 

Max Barros no PMDB: mudanças em outros partidos

A entrada de Max Barros, hoje, no PMDB, abre a temporada de troca-troca partidária que deve durar até sexta-feira.

O debate sobre a sucessão municipal pode produzir, além destas, algumas mudanças importantes no cenário eleitoral de São Luís, inclusive com novos pesonagens na disputa.

Um destes personagens é o deputado federal Pinto Itamaraty (PSDB), que vem sendo cortejado pelo PSD.

Itamaraty pode concorrer pelo PSD

A idéia é entregar a legenda recém-criada para que o parlamentar viabilize sua candidatura a prefeito, como presidente do diretório municipal da capital maranhense.

O projeto de Itamaraty, que tem simpatia de setores do grupo Roseana Sarney (PMDB), seria outra defecção na campanha de Max Barros.

A primeira foi a de Tadeu Palácio, que dexou o PMDB logo após anúncio de que Max seria o nome escolhido por Roseana para se viabilizar como candidato.

Opção de Palácio pode ser o PP

Depois de namorar com diversas legendas, Palácio agora é cotado no Partido Progressista (PP), liderado no estado pelo deputado federal Waldir Maranhão.

O projeto de ter Palácio em suas fileiras não só consolidaria o afastamento do PP do governo Roseana como também seria outra defecção no grupo do prefeito João Castelo (PSDB), que já contava com a legenda em seu projeto de reeleição.

O mexe-remexe partidário mostra que o quado sucessório de São Luís está longe de se definir.

Tanto em termos de candidatos quanto em relação aos partidos…