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PDT histórico caminha para apoiar Tadeu Palácio…

Do blog de Luís Cardoso

Os pedetistas históricos defendem o lançamento de candidato próprio à sucessão municipal de São Luís.

Até aqui nenhuma novidade.

Na impossibilidade de realizar o sonho, a ala mais ligada ao ex-governador Jackson Lago (falecido há um ano) trabalha com a hipótese de apoiar a candidatura do ex-prefeito Tadeu Palácio.

Mas logo eles que sempre trabalharam contra Palácio? Sim, eles mesmo!

Os membros do PDT históricos caíram em campo para tentar reverter o quadro favorável ao atual grupo pedetista que luta pela coligação com o prefeito João Castelo (PDT). Continue lendo…

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Todos com Edivaldo Júnior…

Edivaldo Júnior pode representar a esquerda...

Está prarticamente selada a aliança dos partidos de esquerda em torno do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para as eleições de São Luís.

Até o presidente municipal do PCdoB, jornalista Márcio Jerry, já admite “conversa visando uma composição em torno de Edvaldo Hoalnda”, segundo revelou o blog de Jorge Vieira.

Jerry é o principal interlocutor do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), qu se recupera da perda do filho, em fevereiro.

O PDT também deve compor a coligação com Edivaldo Júnior, nome que agrada tanto à corrente ligada a Julião Amin e Weverton Rocha quanto ao grupo da ex-primeira-dama Clay Lago.

Todos eles já se definiram; Palácio vai ficando de lado

Os pedetistas já participaram de pelo menos duas reuniões em Brasília sobre a candidatura de Holanda.

Os partidos que compõem o grupo pró-Holanda Júnior – PCdoB, PTC, PSB, PPS, e PDT – só ainda não sabem o que fazer com o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), que pretende ser candidato “em qualquer circunstância”.

Mas admitem que uma eventual defecção será suprida pela presença do PDT, que representaria um duro golpe nas articulações do prefeito João Castelo (PSDB).

A definição do candidato do grupo de esquerda ocorrerá em abril…

 

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Agora sim, começa…2014???

Dino deve ficar fora de 2012

Passado o Carnaval, o ano finalmente começa.

Mas, no Maranhão político, todos os gestos e manifestações apontam para 2014.

O embate eleitoral de 2012 é uma prévia – ou melhor, a preliminar – das eleições estaduais do ano da Copa no Brasil.

No grupo mais à esquerda, por exemplo, é dada como certa a desistência de Flávio Dino (PCdoB) da disputa deste ano – precipitada, sobretudo, pela tragédia familiar que o abateu.

Sem Dino, o desafio de PCdoB, PSB, PP, PPS e PTC é permanecer unidos, com um candidato único – coisa quase impossível diante dos interesses pessoais de cada um dos nomes já postos.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) aposta suas fichas numa vitória de Washington Oliveira (PT) em  2012, para iniciar a caminhada de 2014.

Roseana aposta suas fichas na renovação, com Luís Fernando Silva

Vencendo Oliveira, pavimenta-se o caminho do chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, preferido de Roseana e de boa parte do grupo Sarney que considera o ministro Edison Lobão velho demais para nova disputa.

Até porque, o grupo precisa se renovar – ou se reinventar – e isso inclui a extinção de velhas práticas e velhas figuras.

Castelo pode chegar forte em 2014

Por fim, o grupo de João Castelo (PSDB).

Vencendo bem em 2012, com um vice que lhe seja idôneo – Clodomir Paz (PDT) é o preferido – Castelo pode até deixar a prefeitura em 2014 para se aventurar numa disputa pelo Senado.

Se a governadora Roseana não for candidata, Castelo amplia suas chances de voltar à Câmara Alta.

É neste cenário que as peças se movimentam em 2012.

Ano que simboliza o começo de 2014…

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O estranho silêncio de Edivaldo Júnior…

Edivaldo Jr: absolutamente mudo sobre eleição

De todos os nomes já postos para a disputa eleitoral em São Luís, o deputado Edivaldo Holanda Júnior (PTC) é a figura mai enigmática.

Parlamentar de excelente oratória, boa articulação de bastidores e, sobretudo, bom de voto, ele se escondeu atrás do mandato desde que assumiu na Câmara Federal.

Apesar de discutido como opção em todos os grupos – de João Castelo (PSDB) a Roseana Sarney (PMDB); de Flávio Dino (PCdoB) a Roberto Rocha (PSB) – Edivaldo Júnior jamais deu qualquer entrevista sobre sucessão municipal aos jornalistas maranhenses.

Inclusive neste blog, as matérias relacionadas ao parlamentar eram sempre extraídas da agenda da Câmara ou copiadas de outros blogs – e nunca sobre o tema eleição.

É estranho que um pré-candidato com tanta força político-eleitoral continue escondido mesmo diante de tanta polêmica em torno do seu nome.

Mas é o estilo Edivaldo Holanda Júnior.

Que vai fugindo do debate, em absoluto silêncio público.

Deixando que outros falem por ele…

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PT deve decidir por prévia indireta para escolha do candidato a prefeito…

O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores deve decidir, amanhã, pela realização de prévia indireta para a escolha do seu candidato a prefeito de São Luís.

Indireta é a prévia cujos eleitores são delegados escolhidos pelo conjunto dos filiados do partido.

A outra opção é a prévia direta, quando votam todos os filiados do partido.

A prévia indireta é defendida pela maioria dos membros do diretório, mas sofre oposição do deputado estadual Bira do Pindaré, que não tem a maioria e, mesmo assim, quer ser o candidato do PT a prefeito.

Além de Bira, concorem ao posto de candidato o vice-governador Washington Oliveira e o também deputado estadual Zé Carlos da Caixa.

Segundo os cálculos preliminares, o PT tem 4,3 mil filiados em São Luís, mas nem todos estão em condições de participar da escolha do candidato.

Qualquer que seja a decisão do diretório, as prévias – diretas ou indiretas – devem ser realizadas em março…

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Fernando Fialho deve ser o indicado do PMDB para vice de Washington…

Fialho pode compor chapa PT/PMDB

O presidente da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), Fernando Fialho, é o mais cotado para ser o indicado do PMDB para compor a vice numa aliança com o possível candidato do PT a prefeito, Washington Oliveira.

Fialho tem a simpatia da cúpula do PMDB e o respeito dos petistas, pela história correta como empresário e político.

Ele chegou a ser, inclusive, cotado para ser candidato do PMDB à prefeitura – quandso demonstrou seu desejo de “servir ao povo de São Luís”.

Além de Fernando Fialho, o PMDB tem a médica Kátia Lobão como opção, embora ela prefira ser candidata a vereadores, assim como a atual vice, Helena Duailibe.

O PMDB deve definir em março a aliança com o PT, e aguardará a definição do candidato e da política de aliança dos petistas para as eleições de São Luís.

O PT deve se posicionar oficialmente também em março…

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A polarização da sucessão municipal…

Castelo e Washington: disputa PTXPSDB

Os movimentos do início de ano na política de São Luís começam a definir os quadros da disputa.

Com a desistência de Max Barros (PMDB) – e consequente fortalecimento do vice-governador Washington Oliveira (PT) – os candidatos agora se dividem em dois grupos.

Entre os já definidos estão o prefeito João Castelo (PSDB), cuja candidatura é inquestionável, tanto do ponto de vista partidário quanto eleitoral, e o próprio Oliveira – ou, melhor dizendo, um candidato do PT, que tende a szer ele mesmo.

Neste grupo pode-se incluir também o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), que já anunciou lançamento de sua candidatura para quinta-feira.

A lista dos indefinidos inclui Flávio Dino (PCdoB), que não sabe se quer ou não ser prefeito – e, consequentemente, o ex-deputado Roberto Rocha (PSB) e Eliziane Gama (PPS), que dependem da decisão de Dino para  entrar na disputa.

Os lances iniciais tendem a levar a eleição a uma polarização PSDB X PT.

A indecisão de Dino pode levá-lo a ficar fora da disputa, mesmo com índices suficientes de intenção de votos. Como como não se tem prova cabal do seu preparo administrativo, também não se tem garantias de que ele consiga transferir votos a quem apoiar.

O prefeito João Castelo e o vice-governador Washington Oliveira, portanto, deverão estar cara -a-cara em uma disputa municipal…

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Os três caminhos do PSB em São Luís…

Ze´Reianldo e o sobrinho, Marcelo: vice, só se for de Flávio Dino

As opções do PSB nas eleições de São Luís vão desde o lançamento de candidatura própria à aliança com o comunista Flávio Dino e até com o prefeito João Castelo (PSDB).

Os três caminhos são fruto de uma espécie de acordo tácito entre o grupo do governador José Reinaldo Tavares e o atual presidente municipal da legenda, Roberto Rocha.

Sobrinho de José Reinaldo Tavares, o deputado estadual Marcelo Tavares até aceita ser candidato a vice-prefeito, desde que seja do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

Roberto Rocha: destino ainda preso ao PCdoB

Se a opção for pelo apoio a Castelo, o vice indicado será o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida.

Roberto Rocha assumirá a condição de candidato a prefeito se conseguir convencer  o partido a lançá-lo na disputa. Tem como trunfo o apoio do diretório nacional, que o chamou exatamente com a missão de ser candidato.

Mesmo com as três opções, o PSB não nconsegue sentar para discutir o futuro eleitoral.

Sobretudo por que este compasso de espera é determinado também pelo PcdoB.

Que não se decide quanto à candidatura de Flávio Dino…

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Afinal, o que quer Flávio Dino???

Dino aponta, mas não sabe para onde ir... (imagem: Felipe Klamt)

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) parece mesmo perdido em relação ao seu futuro político – e já não tem mesmo o menor controle do que fazer.

Uma semana depois de admitir, em artigo publicado no Jornal Pequeno, a possibilidade de não ser candidato a prefeito, ele agora recua e diz que nunca disse o que disse.

Estaria o comunista com medo de perder as rédeas da sucessão municipal?

Veja o que Dino disse no artigo do Pequeno:

– Além de dirigir a Embratur, a grande tarefa política a que me dedicarei em 2012 será ajudar as nossas cidades a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores honestos e trabalhadores, que governem bem, não tenham medo de pressões nem cedam a cooptações sempre almejadas pelos operadores da oligarquia decadente. (leia aqui)

Ora, como pode Dino “além de dirigir a Embratur”, ser candidato a prefeito? Não pode.

Como presidente da Embratur, ele pode ajudar seus candidatos a prefeito, mas não pode sê-lo, a menos que se desincompatibilize em junho.

Mas suas declarações ao JP causaram um furdunço no seu grupo – todos começaram a se apresentar como candidato – e o comunista viu o controle do processo fugir-lhe às mãos.

Então, recuou:

– Um esclarecimento que parece necessário: jamais escrevi ou declarei que não serei candidato a prefeito de São Luís. Debate ainda está aberto no nosso Partido, nacionalmente e no estado. Continuamos diálogo respeitoso com os aliados de 2008 e de 2010. A cidade de São Luís tem necessidades urgentes e pressa por mudanças. Por isso mesmo, não podemos tomar decisões apressadas – afirmou, no twitter, hoje.

Ou seja, ao perceber a movimentação dos seus aliados, ao perceber que poderia ficar de fora da liderança do processo, Flávio Dino voltou atrás no que dise ao JP.

Aações como esta demonstram insegurança. E mostram que Flávio Dino não tem certeza do que quer.

E se não tem certeza de nada, não tem proejto e não está preparado para liderar.

Simples assim…

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A implosão de uma trajetória…

Holanda Jr: risco de implosão da trajetória

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) pode ter posto a perder não apenas a sua possível candidatura a prefeito de São Luís, mas a própria trajetória política.

E tudo pela insistência da jovem liderança em manter certos vícios da velha política carcomida pelo tempo.

Ciente de sua força no processo eleitoral de São Luís, Holanda Júnior quis jogar, ao mesmo tempo, com a governadora Roseana Sarney (PMDB), com o prefeito João Castelo (PSDB) e com o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

Júnior era tido por Flávio Dino como seu provável substituto na disputa de outubro com Castelo. Mesmo assim, o pai era mantido no mandato de deputado estadual por que faziam crer ao prefeito que Júnior poderia ser seu vice.

Descobriu-se, no entanto, que ele já havia iniciado conversas também com a governadora, para encabeçar uma chapa apoiada por ela.

Político sem lado não prospera na política.

Edivaldo Holanda Júnior sucumbiu à tentativa de querer agradar a todos sem se comprometer com ninguém.

O resultado foi catastrófico, não apenas pela perda do mandato do pai.

Brilhante e promissor, Holanda Júnior acaba de perder a confiança, um dos fundamentos da longevidade política.

Flávio Dino, que já o viu como espelho de si mesmo, perdeu a confiança no jovem parlamentar – o que, de imediato, praticamente tira-lhe as condições de pleitear candidatura a prefeito.

Castelo, que chegou a vê-lo como sucessor, puxou-lhe o tapete tão fortemente que pode comprometer sua própria performance eleitoral em 2014, na tentativa de reeleição à Câmara.

De qualquer grupo que se aproximar, agora, chega pela porta de trás.

Geralmente reservada aos deserdados, abandonados e inconfiáveis…