Camarão e Orleans: 2026 seguindo em paz?!?

Presença do vice-governador e do secretário de Articulação Municipal em agenda pelo interior do Maranhão acena para uma aproximação entre os dois principais nomes já postos para a sucessão do governador Carlos Brandão

 

Felipe Camarão e Orleans Brandão em Centro Novo, em imagem que ganhou as redes em diversos recortes: caminhos para 2026

Pensata

Um já declarou que será candidato a governador em qualquer circunstância nas eleições de 2026; o outro não fala no assunto, mas é citado por 10 entre 10 lideranças no interior maranhense.

Uma imagem do vice-governador Felipe Camarão (PT) e do secretário de Articulação Municipal Orleans Brandão (MDB) correu as redes sociais no fim de semana e gerou fortes especulações sobre o futuro eleitoral.

Dois grandes nomes da política maranhense na atualidade: Felipe Camarão e Orleans Brandão”, foi assim que definiu o perfil do instagram intitulado “Avante Camarão”, notadamente de apoio ao vice-governador petista.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já definiu um perfil para o sobrinho do governador, no post “A presença estadual de Orleans Brandão…”.

Não há dúvida de que o jovem secretário – hoje um dos homens mais influentes no governo Brandão – é um dos trunfos do governador para 2026, gostem ou não aliados e adversários do Palácio dos Leões”, disse este blog.

Sobre Felipe Camarão e sua agenda para 2026, também já foram diversos os posts deste blog Marco Aurélio d’Eça, dentre os quais se destaca “Felipe Camarão começa a transitar em faixa própria…”.

Na iminência de ter o posto na Secretaria de Educação tomado pelo governador Carlos Brandão (PSB), vice-governador do PT começa a criar uma agenda política independente, na tentativa de formar grupo político para tornar-se candidato em qualquer circunstância nas eleições de 2026″, apontou este blog, à época.

Felipe Camarão e Orleans Brandão – ou Orleans Brandão e Felipe Camarão, seja como for – são os únicos dois nomes postos para a sucessão de Carlos Brandão.

E a decisão de seguir em paz até lá também é um caminho.

Simples assim…

Weverton Rocha versão 2026: “não quero briga com ninguém”…

Alçado por Lula à condição de “candidato do presidente ao Senado” – já informada ao governador Carlos Brandão (PSB) pelo próprio petista – senador do PDT resiste à pressão dos dinistas por uma frente oposicionista, desdenha da condição de Felipe Camarão e inicia processo de aproximação com o Palácio dos Leões

 

Lula admitiu dívida de gratidão com Weverton, que quer pagar em 2026, situação confirmada tanto por adversários quanto por aliados do senador maranhense

O senador Weverton Rocha (PDT) detém uma posição privilegiada entre os maranhenses interessados na sucessão do governador Carlos Brandão (PSB): ele é o candidato do próprio presidente Lula (PT) ao Senado em 2026, condição esta já comunicada pelo petista ao próprio governador.

Na condição de candidato de Lula, Weverton vem resistindo às investidas dos chamados remanescentes do dinismo para formação de uma frente de oposição ao governo Brandão, coisa que ele sequer cogita neste momento.

Aliás, o movimento eleitoral do senador pedetista é exatamente no sentido contrário, em rota de aproximação com o Palácio dos Leões, situação que deve ficar bem mais clara depois das eleições municipais.

Não quero briga com ninguém”, é o que tem dito Weverton Rocha quando questionado sobre as eleições de 2026, tanto a interlocutores dinistas quanto aos brandonistas, frase também já dita a este blog Marco Aurélio d’Eça.

Derrotado por Brandão nas eleições de 2022, após ser rejeitado por Flávio Dino e abandonado por Lula, Weverton teve 2023 como um ano sabático, reestruturou-se, lambeu as feridas e passou a ouvir de Lula o reconhecimento de uma fatura não paga.

Chegou a cogitar uma reaproximação com o dinismo, logo após a ida de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal, mas recuou diante dos acenos presidenciais de que não deveria quebrar lanças com o atual governador.

Desde então tem feito a lição de casa, em silêncio, articulando nos bastidores e vendo o dinismo afogar-se na guerra com os Brandão; chega a sinalizar publicamente para o governador, como já demonstrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “‘Encontros’ entre Brandão e Weverton têm sido cada vez mais frequentes…”.

Esta é a versão Weverton Rocha para 2026.

Sem tirar nem pôr…

Em dois anos, Brandão varreu o dinismo do seu governo

Não há mais nenhum representante genuíno do ex-governador Flávio Dino na estrutura de poder do atual governo maranhense, o que pode significar, prematuramente, o fim do ciclo de poder iniciado em 2014 pelo agora ministro do Supremo Tribunal Federal

 

O Flávio Dino que pensou “varrer” o sarneysismo do maranhão acabou vendo seu legado varrido no governo Brandão

Análise de conjuntura

Uma das mais icônicas falas do ex-governador Flávio Dino em sua posse no primeiro mandato, em 2014, dizia que ele iria “varrer o sarneysismo do mapa do Maranhão”; mas ao final do seu segundo mandato, em 2022, Dino não apenas mostrava fracasso em sua empreitada como revelava uma forte dependência do próprio sarneysismo.

O atual governador Carlos Brandão (PSB), vice de Dino nos dois mandatos, nunca fez nenhuma promessa messiânica, nunca acenou com perseguição a A ou B e muito menos “varrer” isso ou aquilo do Maranhão; mas ele só precisou de dois anos para varrer do seu governo toda a representação do dinismo.

Sem alarde, sem maiores querelas, o dinismo está completamente fora do governo Brandão, hoje representado por expoentes da velha guarda, como Sebastião Madeira, Rubens Pereira,  Aparício Bandeira, Luiz Fernando Silva e José Reinaldo Tavares.

Mas o que deu errado para o grupo Flávio Dino?!?

Crítico contundente do período dinista, este blog Marco Aurélio d’Eça reconheceu, ainda em 2018, que era de Flávio Dino o mérito pela mudança radical na política do Maranhão; isso foi tratado no post “Um ponto para Flávio Dino…”.

Não fosse sua vitória em 2014, não se teria jovens como Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) no Senado, e outros como Duarte Jr. (PSB) disputando a Prefeitura de São Luís; tanto que chegou-se a imaginar um ciclo de 20 anos de poder para o dinismo no Maranhão.

O próprio prefeito Eduardo Braide (PSDF) é fruto da ascensão do dinismo e sua oxigenação da política.

Mas se os meninos do dinismo renovaram a política, também não conseguiram mostrar consistência no diálogo da era pós-Dino; seus discípulos deram com os burros n’água no embate com os veteranos de Brandão.

Este blog Marco Aurélio d’Eça também já disse que o governador Carlos Brandão tem o controle da própria sucessão, ainda que com alguma turbulência aqui e ali.

Nada que possa abalar seu projeto para 2026…

De como Felipe Camarão mudou a relação política ao encontrar-se com Lula…

Com a visita ao presidente da República, símbolo maior do seu partido, o PT, vice-governador mexe as peças do tabuleiro que estavam sob controle do governador Carlos Brandão; e deixa claro o caminho de ambos para 2026

 

Com Lula, Felipe Camarão mostra, no mínimo, que não está sozinho em seu projeto de viabilizar-se candidato em 2026

Publicado em 26 de junho, o Ensaio “De como Brandão agora controla o jogo da sucessão em 2026…”, deste blog Marco Aurélio d’Eça, faz o retrospecto da ascensão do governador ao comando do Palácio dos Leões e sua posição político-eleitoral naquele momento.

Com o poderoso cacife do controle da máquina do Palácio dos Leões, governador vem ocupando cada vez mais espaços de poder e dando as cartas na mesa de negociações para formação da chapa que vai disputar governo e Senado”, dizia o subtítulo do post. 

Esta perspectiva foi alterada nesta quinta-feira, 1º, quando o vice-governador Felipe Camarão (PT) surge em Brasília, em reunião pessoal com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (IPT); independentemente de como ou quem articulou ou botou Felipe lá dentro, o encontro é significativo em todos os aspectos.

  • 1º – mostra o que o vice-governador quer e vai lutar por 2026;
  • 2º – ele mexe a peça principal do tabuleiro, a mesma que Brandão quer.

Não há dúvidas de que o controle do jogo – pelo menos em relação a Felipe Camarão – estava com Brandão; a ida do vice a Brasília, porém, pode até não dar em nada, mas mostrou que ele tá se mexendo, não está perdido; o jogo é jogado, e bem jogado.

Claro que falamos também sobre política e o futuro do Brasil e do Maranhão, SEMPRE COM UNIDADE!”, foi a declaração pública do vice-governador  sobre o encontro, com destaque em caixa alta para o termo unidade.

Felipe Camarão mexeu a peça certa e força Brandão a responder; se o governador responder, fica claro o caminho de ambos para 2026.

Se não responder, mostra que Felipe o emparedou…

Às vésperas da decisão de Brandão sobre Camarão, Dino põe caso TCE-MA na pauta do STF

Ministro pediu para que a ação envolvendo a escolha do novo conselheiro do tribunal de contas pela Assembleia Legislativa do Maranhão fosse, finalmente, julgada pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral

 

Ameaçado de deixar a Seduc, Felipe vê Dino, finalmente, pautar o caso TCE-MA no STF, assunto que interessa diretamente a Brandão

É só ligar os pontos.

Entre as queixas da família Brandão sobre a pressão exercida indiretamente no governo Carlos Brandão (PSB) pelo grupo remanescente do ex-governador e agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino estava a demora na decisão sobre o caso envolvendo a escolha do novo conselheiro do TCE-MA.

Relembrando o caso:

  • o conselheiro Washington Oliveira aposentou-se em fevereiro, em troca da Secretaria de Representação em Brasília;
  • cabia a Assembleia Legislativa escolher o seu substituto e a Casa abriu imediatamente processo de inscrição;
  • o candidato do governador é o advogado Flávio Costa, o mesmo que não conseguiu eleger-se ao TJ-MA;
  • o partido Solidariedade questionou os critérios da escolha e Flávio Dino suspendeu o processo;
  • a Assembleia corrigiu a dinâmica, mas Dino manteve o processo suspenso por meses.

Em meados de maio, quando assumiu definitivamente o controle da sucessão de 2026, Brandão anunciou ao vice-governador Felipe Camarão (PT) que sua permanência na Seduc estaria condicionada à resolução deste problema.

Antes disso, o chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira já havia ido até Dino para tratar de questões de governo, e ouviu o que não queria sobre Brandão.

O governador decidiu, então, usar a coordenação de campanha de Duarte Jr. (PSB), para afastar Felipe da Seduc; e até nomeou a aliada Jandira Dias para a pasta.

Os dinistas reagiram duro, mas nem a exoneração de Felipe, nem a nomeação de Jandira foram revogadas oficialmente; a única mudança efetiva foi a substituição do vice por Marcus Brandão na coordenação de Duarte.

Às vésperas da viagem à Índia, Brandão deu o ultimato ao vice: ele não voltaria mais à Seduc, a menos que o caso TCE-MA fosse resolvido, o que foi revelado por este blog Marco Aurélio d’Eça, com exclusividade, no post “Brandão já decidiu: Felipe Camarão não volta à Seduc”.

Brandão reassume o governo nesta quinta-feira, 1º; e ainda na quarta-feira, 31, o ministro Flávio Dino finalmente pediu pauta ao STF para o julgamento do caso TCE-MA.

É simples assim…

Felipe Camarão começa a transitar em faixa própria…

Na iminência de ter o posto na Secretaria de Educação tomado pelo governador Carlos Brandão (PSB), vice-governador do PT começa a criar uma agenda política independente, na tentativa de formar grupo político para tornar-se candidato em qualquer circunstância nas eleições de 2026

 

Com o retorno de Carlos Brandão, Felipe Camarão deve ter um cara-a-cara com ele, mas o vice já montou sua própria agenda política

Em 23 de março deste ano, este blog Marco Aurélio d’Eça publicou o post “O grupo político de Felipe Camarão”, texto que mostrava o vice-governador do PT como o principal beneficiário do legado político do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino.

  • à época, Felipe Camarão ainda vivia de boas com o governador Carlos Brandão;
  • tinha um deputado fiel na Assembleia, Leandro Bello, e dialogava com a base dinista;
  • e levava a vantagem de estar em um posto estratégico para o PT, não o local, mas o de Lula.

Mas o post deste blog Marco Aurélio d’Eça já fazia o alerta, mesmo naquela situação:

O pulo do gato da ascensão política do vice-governador, no entanto, está na articulação para as eleições municipais, não apenas em São Luís, mas em diversos municípios pelo Maranhão”.

Passaram-se apenas quatro meses para que o governador Carlos Brandão (PSB) anulasse todos os quesitos que poderiam fazer do vice-governador a pedra em seu sapato:

Todos esses momentos criaram para o governador as condições para atender a um pedido antigo de sua família: afastar Felipe Camarão da Secretaria de Educação, o que foi revelado com exclusividade por este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Brandão já decidiu: Camarão não volta à Seduc…”.

Por enquanto o vice-governador ainda nega publicamente que esteja demissionário na Secretaria de Educação, mas já andou avisando aos aliados e parceiros que sua estrutura no governo foi desidratada.

E começou a fazer exatamente o caminho apontado em março por este blog Marco Aurélio d’Eça, apoiando mais abertamente candidatos a prefeito no interior e formando a base necessária para vir a ser “candidato em qualquer circunstância nas eleições de 2026”.

O petista ainda é o remanescente do dinismo mais bem-posicionado na política pré-sucessão estadual.

Mas precisa provar que está pronto para seguir o duro caminho que se desenha à frente…

Brandão já decidiu: Camarão não volta à Seduc…

Vice-governador já foi avisado de que não reassumirá a Secretaria de Educação, decisão que será comunicada assim que o governador retornar da missão internacional na Índia

 

Sem Flávio Dino na linha de frente da política, Felipe Camarão perdeu espaço no governo Carlos Brandão

A decisão já está tomada na cúpula do governo Carlos Brandão (PSB): o vice-governador Felipe Camarão (PT) não será mais o titular da Secretaria de Educação, decisão que será comunicada assim que o chefe do Executivo voltar da missão internacional na Índia.

No início da semana passada, o vice-governador já havia comunicado a aliados e parceiros da dificuldade que terá de manter compromissos políticos, uma vez que perdeu posições de poder no governo; mas a crise entre governador e vice começou muito antes.

O petista tenta agora construir uma agenda para consolidar seu nome como opção em 2026, mas enfrenta dificuldades praticas:

  • 1 – não tem grupo político e não controla o PT, partido alinhado ao Governo Brandão;
  • 2 – seu padrinho Flávio Dino, está impedido de exercer a política e já lavou as mãos sobre 26;
  • 3 – não tem aliados em prefeituras que possam dar sustentação a uma candidatura independente;
  • 4 – sua relação com o presidente Lula é ainda mais distante que a do próprio governador maranhense.

Nos últimos dias, o vice-0governador tem dito a amigos mais próximos que será candidato em qualquer circunstância, com ou sem o apoio do governador.

Mas mesmo os aliados mais próximos reconhecem a dificuldade desta empreitada. 

“Encontros” entre Brandão e Weverton têm sido cada vez mais frequentes…

Conversas do governador socialista e do senador pedetista, que concorreram ao Governo do Estado em 2022, foram registradas nos últimos dias por dois importantes sites de notícias maranhenses; mas antes delas há um discurso “esquecido” de Rocha no lançamento de uma rodovia em Timon, há pelo menos dois meses

 

Weverton e Brandão vivem “se encontrando ocasionalmente” por aí, em novo momento após aposentadoria de Flávio Dino

Análise da Notícia

O jornalista Gilberto Léda publicou em seu blog no início da semana relato do portal imirante.com sobre um encontro ocasional do governador  Carlos Brandão (PSB) com o senador Weverton Rocha (PDT), ocorrido na sexta-feira, 19, em evento da Fetaema, em São Luís.

Ambos foram procurados pelo Imirante para comentar o recente encontro, mas não haviam se manifestado até a publicação deste texto”, disse o portal. (Leia aqui)

Nesta quinta-feira, 25, o blog do jornalista John Cutrim trouxe outro encontro furtivo ente Brandão e Weverton, este relatado pelo jornalista piauiense Elias Lacerda.

Quem viu diz que o encontro dos dois acabou demorando cerca de 20 minutos no bate papo. Para não atrapalhar a conversa, quem estava por perto resolveu se afastar para que os dois pudessem dialogar mais à vontade”, contou Lacerda, de acordo com Cutrim. (Veja aqui)

  • Aos aliados, Weverton tem dito que é o candidato de Lula ao Senado em 2026;
  • esses aliados têm orientado que ele permaneça calado em relação ao governo Brandão;
  • o grupo de Brandão, antes mais refratário, passou a ser mais complacente com o pedetista;
  • A postura dos dois tem a ver com conversas pessoais do presidente Lula, com um e com outro.

O que ninguém da imprensa publicou foi um discurso de Weverton em Timon, há cerca de dois meses, em que o senador jogou loas em Brandão, que estava no mesmo palanque, afirmando que os dois “lutamos juntos pelo Maranhão; o senhor aqui e eu em Brasília”.

Testemunhado por deputados federais e estaduais, secretários de estado e prefeitos de vários municípios, este discurso se perdeu no tempo e no espaço sem que qualquer registro tenha sido guardado para a posteridade.

Mas o momento vivido pelas duas lideranças que pretendem ser novamente protagonistas em 2026 coincide com o momento de outro personagem, o agora ministro Flávio Dino, que já teria comunicado aos remanescentes de seu grupo a impossibilidade de se envolver em política.

Mas esta é uma outra história…

A presença estadual de Orleans Brandão…

Sobrinho do governador e candidato a deputado federal em 2026 atua fortemente em praticamente todos os municípios maranhenses, dando apoio, inclusive, a outros interessados na disputa proporcional, o que o coloca como potencial nome da chapa majoritária na sucessão do governador Carlos Brandão

 

Em Timon, Orleans posa com Socorro Waquim, Carlos Brandão e Rafael: pré-campanha com força estadual

Em suas viagens pelo interior do Maranhão, o secretário de estado de Assuntos municipalistas Orleans Brandão (MDB) geralmente é tratado como “futuro candidatos  governador”; nessas ocasiões, ele é sempre lacônico ao responder;

Tudo no tempo de Deus”, diz ele, sem fechar questão ou desautorizar o interlocutor.

É com este potencial que o sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) frequenta, desde o ano passado, as principais rodas políticas do Maranhão, com forte influência, inclusive, na formação de chapas para eleições de 2026, em diversos municípios.

  • ele foi decisivo, por exemplo, na confirmação da candidatura de Renato Santos, em Colinas, terra de sua família;
  • também trabalha pelo deputado Rafael (PSB), em Timon, e por Geraldo Júnior (União Brasil), em Pinheiro.

A questão de Pinheiro, aliás, é uma curiosidade: lá, seu candidato é ligado ao deputado federal Pedro Lucas Fernandes, que vai concorrer à reeleição em 2026; ora, se Fernandes trabalha pela reeleição e tem o apoio de Orleans, significa que Orleans é candidato a quê? 

Não há dúvida de que o jovem secretário – hoje um dos homens mais influentes no governo Brandão – é um dos trunfos do governador para 2026, gostem ou não aliados e adversários do Palácio dos Leões.

Mas como ele mesmo ensina, é preciso esperar. 

Afinal, é tudo no tempo de Deus…

André Fufuca arrasta multidão em passagem por municípios no fim de semana…

Ministro do Esporte e presidente regional do PP participou de eventos ao lado de candidatos do seu partido e aliados nos municípios de Imperatriz, Caxias e Arai, mostrando a força da sua popularidade no auxílio aos seus correligionários

 

O ministro dos Esportes André Fufuca (PP) mostrou um exemplo do seu prestígio político no interior maranhense em três eventos distintos nesses últimos dias.

Em imperatriz ele participou das festividades de aniversário da cidade, reunindo multidão ao lado do candidato do seu partido a prefeito, o deputado estadual Rildo Amaral.

O ministro esteve também em Arari, onde o PP terá a candidatura do ex-prefeito Djalma Melo; Melo não vinha sendo apontado como disputa, mas assumiu candidatura ao lado de Fufuca, o que deve embolar o jogo em Arari.

André Fufuca participou também de ato político em Caxias, ao lado do pré-candidato a prefeito Gentil Neto, que representa o seu partido no município.

As imagens que ilustram este post mostram a popularidade e a força eleitoral de André Fufuca no interior.

Um sinal do que pode ocorrer em 2026…