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Relação de Lobão e Flávio Dino é mais antiga do que supõe Época…

O ministro Lobão: ainda na espreita

Não são de hoje as especulações sobre uma relação mais que amistosa entre o ministro Edison Lobão (PMDB) e o presidente da Embratur, Flávio Dino (PMDB), como tentou passar a revista Época desta semana.

Este blog, inclusive, já noticiou, por diversas vezes, articulações envolvendo Lobão e Dino com vistas ao futuro eleitoral do Maranhão.

É o que mostram, por exemplo, os textos  Lobão diz o que a oposição quer ouvir e Os projetos em comum de Lobão e Flávio Dino

Para alguns aliados dos dois políticos, a nota de Época seria, na verdade, mais um recado à governadora Roseana Sarney (PMDB).

Lobão sabe que não é o preferido de Roseana para sucedê-la – tanto por causa da idade quanto pela própria necessidade de renovação do grupo político – e, com isso, tenta criar situações para forçá-la a garantir o apoio.

A aliança com Flávio Dino seria uma das opções, mas não a única.

Relação com Roseana é, acima de tudo, política

Este blog revelou, semana passada, que por trás do recado do PSD, dado pelo “lobanista” Carlos Alberto Milhomem, na Assembléia, estaria uma tentativa de aproximação com o prefeito João Castelo (PSDB).

Mas os movimentos de Lobão revelam também que ele não pretende desistir da candidatura a governador.

Resta saber se está  disposto a ser candidato em qualquer circunstância, como já anunciou seu filho e suplente, Edison Lobão Filho (PMDB).

É aguardar e conferir…

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Luís Fernando e os números de 2014…

Luis Fernando: começo em alto nível, na casa dos 15%

Só existe um aspecto importante a ser analisado na pesquisa do instituto Amostragem (antigo Ipop), divulgada ontem pelo Jornal Pequeno,  sobre a ainda distante eleição de 2014: não há mais como negar que o chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, é um candidato muito competitivo à sucessão da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Com mais de 15% de intenções de votos, em um cenário que tem, de um lado, o ministro e ex-governador Edison Lobão (PMDB), e, de outro, o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), que vem de duas eleições majoritárias consecutivas, Luís Fernando mostra que tem potencial para polarizar as eleições no Maranhão.

Os demais aspectos não representam novidade alguma.

É natural que Flávio Dino – único nome disponível da oposição – apresente um índice considerável de intenção de votos. Afinal, ele disputou as eleições de 2008, em São Luís, e a de 2010, ficando em segundo lugar nas duas, tendo um altíssimo grau de exposição midiática.

Tanto que o comunista aparece bem posicionado tanto em pesquisa estadual quanto municipal, sinal de que seu desempenho vem do recall das duas eleições seguidas.

Com Luís Fernando é diferente.

Até janeiro passado restrito ao comando de uma pequena cidade maranhense, o chefe da Casa Civil só agora começa a ter exposição midiática estadual. E também só agora começa a quebrar resistências da classe política no interior, ainda refratária à idéia de nomes novos no cenário. 

Mas a própria pesquisa Amostragem revela um outro ponto positivo no desempenho do chefe da Casa Civil.

Ele consegue agregar tanto os eleitores que desejam a continuidade do trabalho desenvolvido por Roseana Sarney quanto aqueles que defendem candidato que “represente mudança e renovação”.

Sem falar no baixo índice de rejeição apresentado por ele em relação a outros possíveis candidatos do grupo da governadora Roseana Sarney.

Além disso, é preciso atentar para um detalhe: Luís Fernando sendo candidato, muito provavelmente Lobão não será, e vice-versa, o que aumenta o potencial dos dois.

Seja qual for a intenção dos aliados de Flávio Dino ao divulgar a pesquisa Amostragem, portanto, eles chegaram a uma conclusão neste domingo.

Luís Fernando Silva é o que há de novo para o embate sucessório de 2014.

Com altíssimo potencial de sucesso…

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Luís Fernando sobre 2014: “A discussão neste momento é totalmente prematura”…

Luís Feernando: serenidade e espírito de grupo

O chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, demonstrou serenidade e espírito de grupo ao falar, hoje, sobre a sucessão da governadora Roseana Sarney (PMDB), em entrevista à rádio Mirante AM.

Não é hora de falar em sucessão. Estamos no primeiro ano do governo da governadora Roseana Sarney, ficar falando em campanha o tempo inteiro não atende ao anseio da população, que está ansiosa por ações de seus governantes e isso que estamos procurando fazer – declarou, Luís Fernando, diante de pergunta sovbre o tema feita pelo jornalista Roberto Fernandes.

O chefe da Casa Civil é, ele próprio, um dos nomes do grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) para a disputa de 2014.

Ao deixar claro que o momento para este debate ainda não chegou, ele demonstra comprometimento com o projeto de governo e mostra serenidade em um assunto delicado.

Até por que, outros atores da sucessão têm mostrado açodamento ao falar do assunto.

O que, na avaliação do secretario só gera problemas para o governo, que está no início do mandato.

– A discussão nesse momento é totalmente prematura. Eu não alimento esse tipo de discussão, pois isso só atrapalha ao governo – afirmou.

Mostrando serenidade, o secretário disse que, “no mento certo, o grupo saberá tomar a melhor decisão”…

 

 

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Perto dos 80, Lobão desabafa: “Não dá mais pra esperar”…

Edson Lobão: Ainda dá?

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), movimenta-se “de com força” rumo às eleições de 2014.

Ele acha que, com quase 80 anos, não dá mais para esperar outras oportunidades de voltar a governar o Maranhão.

Este blog ouviu de quatro deputados – federais e estaduais – o desabafo que dá título a este post, feito por Lobão em recentes encontros políticos.

De acordo com os parlamentares, o ministro acha que, na idade em que está – alcançará 78 anos em 2014 – se não for candidato à sucessão de Roseana Sarney (PMDB), estará definitivamente fadado à aposentadoria política ao fim do seu mandato no Senado.

De fato, o nome de Lobão é o mais forte dentre os aliados de Roseana.

Todos os quatro deputados – estaduais e federais – que falaram ao blog, defendem o seu nome como candidato do grupo em 2014.

Mas a argumentação que o ministro usa para disputar é o seu principal empecilho.

Com quase 80 anos, Lobão quer entrar em nova disputa exatamente quando todas as demais lideranças de sua geração já se aposentaram ou estão buscando a aposentadoria.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), poor exemplo, já disse que não disputará mais eleições. O senador Epitácio Cafeteira (PTB) deve parar em 2014.

Outros políticos – com menos idade até – também já anunciaram que vestirão o pijama.

Edison Lobão, por outro lado, acha que ainda dá…