Mandato para ministros do STF atende a interesse de Flávio Dino…

Cotado para uma vaga na Corte Suprema, mas com os olhos voltados para as disputas presidenciais, ministro da Justiça é, ele próprio, autor de uma proposta que estabelece período de apenas 11 anos para os ministros de tribunais superiores

 

Cotado para a vaga de Rosa Weber, Flávio Dino defende mandato de 11 anos para os novos membros do STF

Favorito para a  vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem interesse direto na aprovação da proposta de estabelecer mandato de 11 anos para os membros do Supremo Tribunal Federal.

O próprio Dino é autor de um projeto com este tema, apresentado ainda em 2009, quando era deputado federal.

O assunto voltou a ser discutido no Congresso Nacional após o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defender publicamente a proposta; Pacheco passou a defender esta causa após jantar com o senador Weverton Rocha (PDT), um dos principais articuladores do apoio do Senado à indicação de Dino.

Pela regra que passou entrar em debate no Congresso, os atuais ministros do STF não seriam atingidos pela nova regra, mantendo o cargo até completar 75 anos. Só os novos ministros teriam mandato de 11 anos.

A regra caberia certinho no interesse pessoal do maranhense, que aceita a vaga no STF, mas sonha com as disputas presidenciais; neste caso, bastaria que Lula aguardasse até a votação da proposta no Congresso para, só então, indicar o novo membro do Supremo.

Dino passaria 11 anos no STF, se viabilizaria como alternativa de poder político e sairia em 2034 para concorrer à presidência da República.

Simples assim…

Flávio Dino se perde, ele próprio, no debate sobre vaga no STF…

Pressionado pelo PT – que quer a indicação do advogado Jorge Messias – e criticado por sua política de segurança pública, ministro começa a dizer “coisa com coisa”, mostra que perdeu o rumo da atuação política em Brasília e revela forte ansiedade pela definição do seu futuro profissional

 

Fortemente pressionado pelas críticas à sua atuação ministério da Justiça e pela disputa para o STF, Flávio Dino revela confusão mental e forte ansiedade

Análise da Notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) dá claros sinais de que perdeu o rumo de sua atuação política em Brasília.

Fortemente pressionado pelo PT, que não quer sua indicação para o Supremo Tribunal Federal – e acuado pelas duras críticas à sua atuação no setor da segurança Pública – Dino cria ainda mais confusão cada vez que fala sobre a vaga no STF, revelação clara de que descontrole emocional e ansiedade.

Parece ter perdido também a leniência dos setores da imprensa que o incensavam há anos, confiantes de que sua capacidade de raciocínio era solidificada; as críticas da mídia quatrocentona à sua declaração de que não voltaria à política caso fosse para o STF, deixou o maranhense ainda mais tonto, levando-o ao silêncio.

Mas não há dúvidas de que a fala de Dino foi intempestiva e até confusa; numa análise semântica rasa de cada frase já a confusão linguística do ministro da Justiça.

– Se um dia, talvez, eu fosse para o Supremo e pensasse em retornar à política, haveria uma premissa de que eu usaria a toga para ganhar popularidade. Isso eu não farei, ou faria. Jamais – esta foi a primeira parte da declaração de Dino, ainda na sexta-feira, 29.

Os termos “farei”, “ou faria” estão em destaque por que cada um aponta para um caminho.

Quando o ministro afirma “isso eu não farei”, significa dizer que ele já sabe que irá para o STF e prometeu a quem vai indicá-lo não voltar mais à política; quando ele corrige para o “ou faria”, tenta condicionar a frase, revelando um ato falho na primeira oração.

Aí vem a segunda parte da declaração a O Globo:  – Seria uma decisão definitiva. Ou será, sei lá.

Aqui, ele também comete um novo ato falho, mas de forma contrária à primeira oração.

Primeiro diz que [a decisão de ir para o Supremo] “seria definitiva”. Depois, corrige para um “Ou será, sei lá”, em mais uma tentativa de dar o caso como consumado.

Todo esse jogo de palavras pode ser pensado, mas também pode revelar confusão mental ocasionado pela ansiedade da pressão psicológica.

Flávio Dino pode muito bem continuar no Ministério da Justiça, ir para o STF ou mesmo voltar para o Senado, seguindo sua carreira política.

Mas o que ele precisa mesmo é de um bom período de repouso.

Simples assim…

Brandão e Braide em nova rota de aproximação…

Governador tem feito gestos ao prefeito de São Luís, cujo irmão, deputado Fernando Braide – acompanha as obras do estado na capital e no interior; a aliança ganha mais força com a iminente ida de Flávio Dino ao STF, o que tiraria a influência política do ministro da Justiça no Maranhão

 

Brandão faz acenos que têm sido respondidos por Braide em São Luís

Tem sido de idas e vindas a relação do governador  Carlos Brandão (PSAB) com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD); os dois já chegaram a conversar fortemente e até cogitaram aliança para s eleições de 2024, mas recuaram.

Agora, os acenos de ambos lados voltaram a ganhar força.

Brandão tem feito gestos importantes a Braide e participado aos eu lado de eventos na capital maranhense; por outro lado, o irmão do prefeito deputado estadual Fernando Braide (PSC), está alinhado à base de Brandão e acompanha o chefe do Executivo estadual em lançamentos e  entrega de obras.

A possível ida do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) pra o Supremo Tribunal Federal é outro fator que pode pesar ainda mais numa provável aliança entre Braide e Brandão nas eleições de 2024. 

Caso seja indicado por Lula e aprovado no Senado, Dino terá que deixar a política e não poderá, sequer, participar de reuniões para definição de candidaturas ou eleições.

Sem precisar dar satisfações ao ministro como aliado político, Brandão expande os horizontes e cria as condições para aliança em 2024, inclusive com perspectivas para as eleições de 2026.

Mas esta é uma outra história…

Rui Costa enquadra Flávio Dino e vê segurança “desarticulada e desintegrada”

Chefe da Casa Civil da Presidência da República cobra ações mais efetivas do ministro da Justiça e Segurança Pública e convoca reunião para redefinir novas formas de enfrentar o crime organizado, sobretudo no Rio de Janeiro e na Bahia

 

Flávio Dino foi enquadrado por Rui Costa diante do fracasso de sua política de segurança pública

O ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT), enquadrou nesta segunda-feira, 2, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) por ações mais efetivas no setor da segurança pública.

Enquanto Dino tenta vender a imagem de que as ações de sua pasta estão tendo sucesso no combate ao crime organizado, Costa classifica o setor da segurança do governo Lula como “desintegrado e desarticulado”.

– Vamos organizar com os ministros Dino e Múcio ações voltadas ao controle de armas e drogas, nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos. A gente não pode permitir que, enquanto nosso adversário, que é o crime organizado, está organizado nacionalmente, nós estejamos desintegrados e desarticulados. Precisa colocar todo mundo junto. Meu papel é mais de articulação e integração – disse o chefe da Casa Civil, em entrevista ao jornal O Globo.

O PT tem defendido abertamente o desmembramento do setor de Segurança Pública do Ministério da Justiça; os petistas consideram fracassada a política praticada por Dino na pasta e defendem a nomeação de alguém mais alinhado ao projeto de poder do PT.

O desgaste de Flávio Dino no ministério também influenciou a sua cotação para o Supremo Tribunal Federal.

Caso seja nomeado para o STF, ele sairia do governo sem desgaste e ainda liberaria todo o ministério para o PT.

“Órfãos” de Dino ainda insistem que ele ficará no governo Lula…

Mesmo com o nome dele já sacramentado para o Supremo Tribunal Federal – aguardando apenas o anúncio oficial – lideranças políticas que têm a carreira vinculada diretamente ao poder do ministro da Justiça insistem que ele é “imprescindível para Lula” e que “o presidente não abrirá mão da sua experiência e capacidade no ministério” 

 

Duarte Júnior e Márcio Jerry são dois dos políticos maranhenses cujas carreiras estão vinculadas diretamente à ascensão de Flávio Dino ao poder

Ensaio

O nome do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) foi confirmado para o Supremo Tribunal Federal há pelo menos duas semanas, quando ele se reuniu com o presidente Lula para reclamar do fogo amigo que vinha recebendo do PT; desde então, sob orientação de Lula, passou a refazer pontes com aliados e adversários para garantir a aprovação de sua indicação no Senado.

Mas no Maranhão, lideranças políticas, servidores públicos e setores da imprensa que têm a carreira vinculada diretamente ao poder do ex-governador maranhense ainda insistem no discurso de que ele continuará no ministério de Lula.

– Flávio é imprescindível para Lula, o próprio presidente já afirmou – dizem alguns desses “órfãos” do poder do ministro.

– O presidente não vai abrir mão da capacidade e da competência de Dino no governo – apontam outros.

Não há dúvida de que a ascensão de Flávio Dino ao poder, a partir de 2006 como deputado federal – e, sobretudo, a partir de 2014, quando assumiu o governo – abriu caminho para toda uma geração de políticos que não teriam outra oportunidade.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já tratou deste assunto em dois momentos: em 2015, falou desta ascensão de novos líderes políticos no post “Lideranças em ascensão…”;

Já em fevereiro de 2022, o assunto volta ao blog no post “Eleições devem consolidar transição de gerações no poder no Maranhão…”.

A saída de Flávio Dino da política repercute diretamente na carreira política e profissional de diversas pessoas no Maranhão, de deputados federais e estaduais a vereadores, passando por prefeitos, jornalistas, empresários e funcionários públicos.

Como ministro do STF, o ex-governador não poderá ter filiação partidária, nem pedir votos, nem participar de reuniões políticas, muito menos articular alianças ou apoios a este ou aquele candidato, em qualquer nível; se o fizer, pode sofrer impeachment no Senado.

Sem ele no front da batalha política, muitos perderão força eleitoral e podem caminhar para o ostracismo nos próximos anos.

Além disso, os espaços de poder político no estado serão rearrumados, com ascensão de alguns e queda de outros que se viam promissores.

Talvez por isso, haja tanto órfão político do ainda ministro da Justiça torcendo para que ele não vá para o Supremo.

Afinal, há muito em jogo na política nos próximos anos…

Bruno Dantas é o principal adversário de Flávio Dino por vaga no STF….

Presidente do Tribunal de Contas da União tem o apoio do Senado e de lideranças do porte do ex-presidente do Senado Renan Calheiros e do ex-presidente da República José Sarney, páreos duros para o ministro da Justiça, que enfrenta forte resistência entre os colegas senadores

 

Dantas e Dino sorriem ao lado do também cotado para o STF Jorge Messias: maranhense enfrenta resistências no Senado

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) viu crescer nos últimos dias uma ameaça clara ao seu favoritismo para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal após aposentadoria da ministra Rosa Weber.

O presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, passou a ter apoio aberto e declarado de figurões da República, como o ex-presidente José Sarney e o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (ambos do MDB).

Na semana que passou, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), fizeram chegar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva  (PT) dificuldades para aprovação do nome de Dino.

Também esta semana, Sarney esteve com Lula e a imprensa repercutiu que ele teria manifestado interesse pela indicação de Dantas.

Embora tanto ele quanto seus aliados mais próximos neguem, Flávio Dino está, sim, em campanha pela vaga de Rosa Weber; ele passou a se movimentar muito mais após ser chamado por Lula e avisado de que não estaria com essa bola toda entre os colegas de Senado.

O Diário Oficial da União trouxe a aposentadoria da ministra Rosa Weber na edição desta sexta-feira, 29.

A parti de então, Lula já pode indicar, quando quiser, o novo membro do STF para apreciação do Senado…

Imagem do dia: começa a despedida…

Ministro da Justiça vai passar o final de semana no Maranhão – numa espécie de “último baile da ilha fiscal” – em que deve aproveitar para homenagens, definições, reaproximações e reconciliações, como a desta sexta-feira, 29, quando chegou de surpresa à Assembleia Legislativa, para visitar a presidente Iracema Vale

 

Flávio Dino começou a fazer o recaminho de sua trajetória política; a sentada com Iracema Vale foi vista com estranheza pela classe política

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) surpreendeu o mundo político nesta sexta-feira, 29, ao chegar no final da tarde à Assembleia Legislativa, para uma visita à presidente da Casa, Iracema Vale (PSB).

Ninguém sabia da visita, mas todos foram chamados para o ministro.

para aliados e adversários de Flávio Dino, a movimentação é uma articulação de Flávio Dino na campanha para ser o indicado do presidente Luiz Inácio Lula ao Supremo Tribunal.

Dino deve fazer uma espécie de recaminho de sua trajetória política, aproveitando o fim de semana para definições, reaproximações e reconciliações, a exemplo da própria Iracema Vale.,

Tanto que, ele teve encontro reservado com a segunda suplente no Senado, a vereadora Lurdinha (PCdoB), como se dizendo a ela que a história agora é coma  futura titular do mandato, Ana Paula Lobato (PSB).

Só falta agora o baile da despedida, como na história da ilha fiscal no Rio de janeiro.

Quem conhece história entenderá…

Rosa Weber já está aposentada; Lula já pode anunciar novo ministro do STF…

Ministra pediu aposentadoria – concedida pelo presidente e já publicada no Diário oficial da União nesta sexta-feira, 29 – apenas poucas horas após deixar a presidência do tribunal; expectativa agora é em torno no nome a ser anunciado para a vaga

 

Flávio Dino é o mais cotado para substituir a ministra Rosa Weber, aposentada nesta sextafeira, 29; Lula está internado, já pode anunciar o escolhido

A edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 29, trouxe a aposentadoria da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal.

Ela pediu a aposentadoria apenas poucas horas após deixar a presidência do STF; o pedido foi concedido imediatamente ploe presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As atenções agora se voltam ao nome do substituto de Rosa Weber, que já pode ser anunciado.

Lula foi internado nesta sexta-feira, 29, para fazer uma cirurgia de correção de um artrose no quadril.

Mas ele deverá despachar normalmente do Palácio do Alvorada nas próximas semanas…

Com ameaça de derrota no Senado Dino, finalmente, se mexe pelo STF…

Ministro da Justiça vinha tendo uma atitude “nem aí” para a movimentação em torno de seu nome, mas as manifestações de senadores contra sua indicação – com recados diretos ao presidente Lula – o levou a procurar lideranças da Casa, às vésperas da aposentadoria da ministra Rosa Weber

 

Davi Alcolumbre disse a Flávio Dino eu seu maior adversário é o próprio PT, que quer a vaga no Supremo Tribunal Federal

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) finalmente decidiu descer do pedestal em que se encontrava em relação à sua indicação para vaga no Supremo Tribunal Federal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu recados diretos das lideranças do Senado de que Dino, caso indicado, corre o risco de ser rejeitado em votação no plenário; o maranhense é antipatizado pelos colegas parlamentares e sofre aberta campanha da ala bolsonarista contra sua indicação.

Diante da ameaça de perder no plenário do Senado – ele precisa de 41 votos – o próprio Dino passou a cortejar as lideranças do Casa. 

Nesta quarta-feira, 27, esteve em jantar de aniversário do senador Renan Calheiros e conversou com aliados do governo; mas sua maior movimentação foi em torno do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que revelou a Lula uma forte rejeição ao maranhense na bancada do próprio PT.

Até agora, Flávio Dino vinha assumindo uma atitude de certo desprezo pela indicação.

Enquanto aliados seus plantavam notícias dando-o como favorito, ele desdenhava da vaga e chegou até a desautorizar aliados a incluí-lo entre os cotados.

O problema agora é que – às vésperas da aposentadoria da ministra Rosa Weber, que ocorre nesta segunda-feira, 2 –  qualquer movimentação de Dino com relação à vaga será vista como recuo e derrota; dele e do governo Lula.

  • Se ele não for indicado, sairá como derrotado;
  • Se for indicado e perder no Senado, será visto como derrotado;
  • Se tiver o ministério da Justiça retalhado em favor do PT, sairá derrotado.

É uma situação que o próprio ministro criou em torno de si; e agora tem que resolver sozinho esta intercorrência.

Em curto espaço de tempo…

Com informações de O Globo, O Estado de São Paulo e UOL

Ameaça da oposição à indicação de Flávio Dino ao STF preocupa Lula

Presidente começou a mandar emissários ao Senado para sondar as chances do ministro da Justiça, diante da reação de senadores bolsonaristas, sobretudo do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre, que vê dificuldades na aprovação do maranhense

 

Lula quer Dino no STF, mas o ministro nãos e movimenta em busca de votos, o que pode levar a uma derrota do governo e dele próprio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a agir mais fortemente para garantir a aprovação, pelo Senado, ao seu indicado para o Supremo Tribunal Federal.

A reação de senadores bolsonaristas à indicação – sobretudo se o escolhido for o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) – preocupa Lula, que tem mandado emissários para sondar as chances de Dino e de outros possíveis indicados.

Lula vai indicar o novo ministro do STF na semana que vem, após aposentadoria compulsória da ministra Rosa Weber, na próxima segunda-feira, 2.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça – que encaminha a indicação para apreciação do plenário – o senador  Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tem dito nos bastidores que o nome de Dino enfrenta resistências; outra manifestação pública veio do senador  Flávio Bolsonaro (PL-RJ, que pretende “tornar um inferno” a votação da indicação do maranhense.

Para ser aprovado no Senado Federal, o nome indicado pelo presidente da República ao STF precisa ter ao menos 41 dos 81 votos possíveis; a última vez que um nome foi rejeitado no Senado para o Supremo ocorreu há 130 anos, em 1894.

O problema é que o próprio Alcolumbre tem um candidato ao STF, o advogado Bruno Dantas; por isso, deve criar embaraços a Flávio Dino, caso o ministro da Justiça não se movimente em busca da aprovação dos colegas.

Outro problema é a falta de movimentação do próprio Dino; como até agora ele tenta demonstrar certa indiferença ao seu favoritismo, acba não indo em busca dos votos necessários.

E essa postura blasè do ministro pode prejudicar sua votação, o que seria uma derrota política.

Tanto para o governo quanto para ele…

Com informações de O Globo