“Governador da mudança” durante a campanha, comunista se transformou numa espécie de monarca, com ações autoritárias contra os vários setores do povo e em defesa da presença opressora do estado
O corte dos 21,7% de reajuste do salário do servidor do Judiciário foi só uma mostra de quem é o Flávio Dino (PCdoB) governador, diferente do Flávio Dino candidato.
Mas as ações policiais coordenadas por ele contra setores da sociedade – como os ocupantes de terrenos no Turu e na Vila Nestor II – também mostram que o comunista age como uma espécie de Rei Sol, em que o estado é ele.
Até na relação política com os aliados, o governador deixa claro que o núcleo de poder se resume ao PCdoB; e qualquer um que ameace a hegemonia deste núcleo pode sofrer as consequências.
E agora, segundo o blog de Diego Emir, Dino vai ser o ponta-de-lança do governo Dilma Rousseff (PT) na defesa da antipática CPFM, o imposto do cheque.
Os reis da Idade Média – déspotas, tiranos ou esclarecidos – tinham essa característica: de opressão ao povo em nome do estado.
À coroa tudo; ao povo, o que sobrar, era o lema.
Ao cortar os 21,7% dos servidores, a economia para o estado chegará a cerca de R$ 52 milhões ao ano. Mas o que faz Dino? Investe R$ 53 milhões em mais promoção pessoal – o que daria para bancar o reajuste dos 5 mil servidores do Judiciário. (Entenda aqui)
Agora, ele defende a volta de uma opressão financeira, representada pela CPFM, que leva o cidadão a pagar impostos duas vezes.
Este é o Flávio Dino que se elegeu com o discurso da mudança.
Só não disse que era para pior…