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Eliziane Gama pode disputar o Senado…

Deputada federal conversa com lideranças do PPS e aliados no interior do estado para um projeto que tem o estímulo da própria cúpula nacional do partido

 

Eliziane se prepara novo desafio

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) poderá entrar na disputa por uma das duas vagas de senador pelo Maranhão em 2018.

Eliziane deve atender a um projeto do PPS nacional, de ter candidaturas majoritárias em todos os estados.

– É desejo da direção nacional do PPS que o partido lance candidatos às chapas majoritárias; no Maranhão, a disputa pelo governo se desenha de uma forma que abre espaço para candidaturas ao Senado. E estou disposta a encarar este desafio – disse a parlamentar.

Eliziane pretende conversar com seus aliados prefeitos, ex-prefeitos e candidatos derrotados ás prefeituras, além de deputados federais e estaduais, para formação de uma aliança.

– Aproveito o recesso parlamentar para conversar com meus aliados no interior do estado. pretendo ouvir cada um deles sobre o projeto Senado – afirmou.

Além da definição do PPS por uma disputa majoritária, Eliziane Gama pode atender ao desejo da própria Igreja Assembleia de Deus, que deve definir, em breve, os nomes da denominação para lançar às disputas majoritária e proporcional de 2018.

Mas esta é uma outra história…

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Projeto de Roberto Rocha institui passe livre estudantil no transporte coletivo…

Proposta feita em parceria com a senadora Lídice da Mata, cria também o Fundo Federal do Passe Livre, e é uma das várias medidas parlamentares para baixar o custo do transporte no Brasil

 

Projeto visa garantir acesso universal ao transporte

O senador maranhense Roberto Rocha (PSB), ora licenciado, é autor do Projeto de Lei 353/2016, que institui o passe livre a estudantes de baixa renda no transporte coletivo em todo o país.

De acordo com a proposta – criada em parceria com a senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia – o estudante de baixa renda terá transporte público gratuito entre a residência e a escola.

Roberto Rocha articula nas comissões a aprovação de sua proposta

O projeto de Roberto Rocha cria também o Fundo Federal do Passe Livre,m que garantirá o custeio do transporte gratuito para estudantes em todo o Brasil.

A proposta já foi aprovada na Comissão de Educação do Senado e está sob análise da Comissão de Assuntos Econômicos…

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Weverton deve ter, ao menos, três partidos em seu projeto-Senado…

Lideranças estaduais do PDT, do DEM e do PSB já fecharam questão em torno do nome do deputado federal, que reúne também dezenas de prefeitos em todo o estado

 

Weverton com prefeitos, ex-prefeitos, deputados e vereadores em Santa Inês: apoios

Se depender dos presidentes estaduais do PSB, prefeito de Timon, Luciano Leitoa, e do DEM, deputado federal Juscelino Filho, a candidatura do deputado federal Weverton Rocha ao Senado deve perpassar as fronteiras do seu partido, o PDT.

A partir destas lideranças, Weverton tem angariado apoios fundamentais de outras lideranças, tanto do DEM quanto  do PSB.

No fim de novembro, Weverton participou de um encontro na casa da prefeita de Santa Inês, Vianey Bringel (PSDB), que atraiu pelo menos 12 prefeitos e vários deputados estaduais.

– Uma candidatura de deputado federal é nossa. Uma candidatura majoritária, de governador ou senador, não pode ser apenas nossa. É de grupo, é de partido. E é o grupo que tem manifestado em nos ter na chapa majoritária em 2018; e especificamente na candidatura de senador – afirmou Rocha, em entrevista nesta terça-feira, 3, à rádio Mirante AM.

para se consolidar, além do apoio do DEM, do PSB, do PDT, do PCdoB e de parte do PSDB, Weverton Rocha pretende formar uma base própria de prefeitos e deputados estaduais de várias legendas.

E o trabalho, segundo ele, já começou…

Hildo Rocha diz que PLP-257 aprovado pelo Senado massacra os servidores públicos…

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB/MA) fez ásperas críticas ao Substitutivo do Senado ao PLP-257, iniciativa que estabelece o plano de auxílio aos estados e ao distrito federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal. Rocha disse que o senado não levou em consideração que o texto proposto pela Câmara havia sido debatido e negociado com representantes de diversas entidades dos servidores públicos.

“Em vez de melhorar a proposta que fizemos na Câmara Federal, o Senado conseguiu fazer do projeto um monstro que vai acabar com diversos serviços públicos nos municípios e nos estados brasileiros”, destacou o parlamentar.

Crueldade

O deputado enfatizou que as os prejuízos provocados pela PLP-257 serão extensivos aos servidores públicos.

“O texto que o senado aprovou prejudica, de uma maneira cruel, os servidores públicos estaduais e municipais. Portanto, o PLP 257 não tem como ser aprovado nesta casa porque não somos nós, deputados e deputadas federais, que vamos colocar a guilhotina na cabeça dos servidores públicos estaduais. Não se faz serviço público só com computador. Por trás das máquinas administrativas é indispensável a presença de servidores”, argumentou Rocha.

Judiciário inviabilizado

Rocha chamou a atenção para o enquadramento de serviços terceirizados na categoria de despesas de pessoal.

“Caso o texto seja aprovado (na nova votação a que será submetido no plenário da Câmara) as atividades do poder judiciário e do Ministério Público ficarão inviabilizadas”, alertou o deputado.

Ainda de acordo com Hildo Rocha, não é a primeira vez que o parlamento brasileiro elabora leis que podem prejudicar o funcionamento do Ministério Público, do poder judiciário e dos tribunais de contas.

“A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que passou a vigorar no ano de 2000, já queria dificultar o trabalho dessas instituições”, argumentou.

Governadores oportunistas

O parlamentar criticou ainda governadores que estão tentando pegar carona no PLP -257 para fugir das suas responsabilidades.

“Não vamos nos curvar aos caprichos de alguns governadores que não tem coragem de enfrentar os seus problemas de frente, junto com os deputados estaduais. Não podemos colocar em risco a eficácia dos serviços públicos nem prejudicar os servidores e as instituições brasileiras”, enfatizou Rocha.

Previdências estaduais

Segundo o deputado, a proposta aprovada no senado parte do pressuposto de que todos os estados brasileiros se encontram em condições de igualdade, no que se refere ao desequilíbrio fiscal.

“Essa é uma interpretação equivocada. O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro estão em crise. Mas, o Maranhão, por exemplo, não tem crise e o seu regime previdenciário é superavitário”, observou o parlamentar.

Rocha disse que a aprovação da proposta poderá abrir precedentes para o aumento desnecessário da alíquota que os servidores maranhenses pagam para a previdência estadual.

“A previdência estadual do Maranhão é superavitária. Não precisa sair de 11%, alíquota cobrada atualmente para 14%, conforme prevê o texto aprovado no Senado”, explicou.

Roberto Rocha se consolida como principal opositor de Flávio Dino…

Eleito na chapa do governador em 2014, senador do PSB percebe que a eleição de 2018 será um plebiscito sobre o governo comunista e assume cada vez mais o contraponto aos projetos do PCdoB

 

Dino e Rocha em selfie de 2014: inimigos íntimos…

O senador Roberto Rocha (PSB) decidiu, de uma vez por todas, ocupar o vácuo da oposição política ao governador Flávio Dino (PCdoB), reduzida desde a eleição de 2014, quando o próprio Rocha elegeu-se na chapa do comunista.

E já demonstra que vai para cima em todos os aspectos, contrapondo o “aliado circunstancial” em qualquer questão relacionada à gestão maranhense e à política e a economia brasileiras.

Eleito em 2014 como única opção apresentada à hegemonia do grupo Sarney, Flávio Dino conseguiu chegar ao poder, mas não conquistou corações e mentes do maranhense.

Aos poucos, a população começou a perceber que, além da falta de carisma, o comunista não apresentava a excelência administrativa que vendeu durante a campanha.

E Roberto Rocha pretende se aproveitar exatamente desta falta de química entre o governador e o povo para se apresentar como alternativa política, já que o grupo Sarney ainda parece adormecido desde a derrota de 2014.

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Roberto Rocha cada vez mais próximo do PSDB…

É pelo medo que Flávio Dino se impõe…

O senador tem sido cada vez mais implacável nas críticas ao governador, que, por sua vez, ora responde diretamente, ora por intermédio dos aliados na Assembleia, na Câmara e nas prefeituras.

Mas Roberto Rocha sabe que terá dificuldades num confronto direto com Dino, por isso estimula outras candidaturas – para que o pleito seja levado ao segundo turno.

Enquanto a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) – outra das opções para 2018 – não decide o futuro político, o senador vai assumindo o protagonismo, tirando o sono de Flávio Dino e dos seus.

E pode crescer exatamente nos erros do próprio comunista.

Que já são muitos, ao longo de dois anos…

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Políticos de duas gerações se unem para apoiar Weverton ao Senado…

Prefeita reeleita de Santa Inês, Vianey Bringel (PSDB) reuniu 11 prefeitos, além de deputados federais, estaduais e vereadores para dar início ao projeto do pedetista para 2018

 

Weverton com prefeitos, deputados, vereadores que apoiam sua candidatura

Duas gerações de políticos maranhenses se reuniram neste domingo (11), em Santa Inês, para dar início à construção de um projeto comum em torno da candidatura ao Senado do deputado federal Weverton Rocha (PDT).

O encontro aconteceu na casa do casal Vianey Bringel, prefeita eleita de Santa Inês, e Robert Bringel, ex-prefeito da cidade, e reuniu onze prefeitos atuais e eleitos, além de deputados federais e estadual, vereadores e lideranças políticas de diferentes regiões do estado.

Eles definiram uma estratégia conjunta para as eleições de 2018, apresentando Weverton Rocha como o nome de consenso do grupo para concorrer a uma das vagas do Senado, no campo político do governador Flávio Dino (PCdoB), e marcaram a próxima reunião para fevereiro de 2017, em Codó, a convite do prefeito eleito Francisco Nagib.

Participaram do encontro os ex-deputados e ex-prefeitos Rubens Pereira, Juscelino Resende, Valdivino Cabral e Chico Leitoa, o empresário Francisco Oliveira, os deputados federais Juscelino Filho e Weverton Rocha, o deputado estadual Glaubert Cutrim, os prefeitos Suely Pereira (Matões) e Gil Cutrim (São José de Ribamar), os prefeitos reeleitos Luciano Leitoa (Timon), Gleydison Resende (Barão de Grajaú) e Hernando Macedo (Dom Pedro), os prefeitos eleitos Francisco Nagib (Codó), Luanna Resende (Vitorino Freire), Talita Laci (Raposa), Vide (Tufilandia), Chico do Eduardo ( Brejo de Areia) e Erlanio Xavier (Igarapé Grande), os vereadores Osmar Filho (São Luís) e Uilma Resende, presidente da Câmara de Vereadores de Timon.

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT) participou da organização do encontro, mas não pode comparecer devido o nascimento filha.

Durante o encontro os presentes destacaram a importância de um projeto comum para o estado e acertaram seguir unidos por esse objetivo, representado na candidatura de Weverton Rocha ao Senado.

O deputado foi apontado por todos como uma jovem liderança, que se destaca pela coragem de luta, determinação e vontade de trabalhar pelo desenvolvimento do estado.

A presença de lideranças estaduais experientes como Chico Leitoa, Juscelino Resende, Rubens Pereira, Francisco Oliveira e Valdivino Cabral foi um dos pontos mais destacados nas falas, que lembraram a importância das orientações e apoio desses políticos.

Weverton agradeceu o voto de confiança do grupo e destacou a presença dos nomes mais experientes na reunião.

– As suas presenças deixam muito claro o engajamento e o comprometimento dentro do projeto – afirmou.

E ressaltou que sua candidatura ao Senado está nascendo de uma discussão de várias lideranças políticas, de diferentes partidos.

– Nós vamos construir um projeto no qual todos vão tomar as decisões – concluiu.

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Para Roberto Rocha, intromissão no Senado começou com prisão de Delcídio…

Senador lembra que, à época, sugeriu à Mesa da Casa, baseado na Constituição, que declarasse a nulidade do ato contra o senador petista, mas foi ignorado por causa da conveniência política do momento

 

Roberto defende a independência, a autonomia e o respeito ao Senado Federal como poder da República

O senador Roberto Rocha (PSB) afirmou que a crise institucional entre os poderes Judiciário e Legislativo começou em 2015, com a prisão do senador Delcídio do Amaral – considerada por ele ilegal.

– O Senado não deveria ter se agachado ao Poder Judiciário por uma circunstância ou conveniência política. O que estava em discussão naquele momento não era o senador, mas o Senado. Não era o parlamentar, mas o Parlamento – afirmou.

Rocha lembrou que naquela ocasião, defendeu em Plenário o relaxamento da prisão de Delcídio, o que não ocorreu.

– No artigo 5º da Constituição, diz: ‘A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático’. Onde está Organização criminosa, da qual foi acusado Delcídio Amaral? – questionou.

Ele afirmou que a decisão contra Delcídio feriu a independência do Congresso Nacional.

E como o Senado não reagiu, houve o que houve agora com Renan Calheiros.

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Senado decide descumprir decisão de ministro do Supremo…

Mesa diretora diz que decisão monocrática de Marco Aurélio Mello será ignorada e Renan Calheiros continuará na presidência da Casa

 

Calheiros deve ficar no comando do Senado, pelo menos até decisão do pleno do STF

Calheiros deve ficar no comando do Senado, pelo menos até decisão do pleno do STF

A Mesa Diretora do Senado decidiu hoje ignorar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, marco Aurélio Mello, que determinou o afastamento do senador Renan Calheiros da presidência da Casa.

Foi o próprio Renan quem decidiu a decisão, em entrevista coletiva que não deu maiores detalhes sobre o assunto, alegando apenas tratar-se “decisão monocrática”.

Marco Aurélio Mello tomou a decisão de afastar Renan Calheiros atendendo a pedido do partido Rede Sustentabilidade, sob o argumento de que, sendo agora réu no próprio STF, o senador do PMDB não poderia estar na linha de sucessão da presidência da República.

Ocorre que a decisão que torna essa regra lei ainda não está plenamente em vigor por que o próprio STF ainda não a julgou totalmente, uma vez que o ministro Dias Toffoli pediu vistas do processo, movido pela mesma Rede.

A decisão da mesa do Senado deve gerar um crise entre os poderes…

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Senado vai mesmo impor punições mais duras a juízes e promotores por abuso de autoridade…

Autor do relatório que será votado nesta terça-feira, 6, senador Roberto Requião acatou sugestões do juiz Sérgio Moro, mas manteve a linha-mestra da proposta. E justificou com forte posicionamento

 

requiaoEu quero ladrão na cadeia. Mas eu não quero procurador e juiz mandando no Brasil. Faz concurso público e vira dono da República? Ao mesmo tempo, é claro que eu fico contente com o que eles estão fazendo e com o belo trabalho que estão prestando”

Senador Roberto Requião (PMDB-PR), relator da PEC do Abuso de Autoridade

 

Ainda a reeleição em 2018…

Senado pode até permitir que atuais detentores de cargos concorreram a novo mandato -= inclusive o presidente Michel Temer – mas deve aprovar emenda que os obriga a renunciar até seis meses antes do pleito

 

Flávio Dino pode até repetir este gesto em 2018, mas pode ser obrigado a renunciar antes

Flávio Dino pode até repetir este gesto em 2018, mas pode ser obrigado a renunciar antes

Muita gente comemorou o fato de o Senado ter aprovado, na semana passada, a Proposta de Emenda Constitucional que garantiu aos atuais governadores o direito a concorrer a um novo mandato em 2018. No Maranhão, por exemplo, houve festa da torcida do governador Flávio Dino (PCdoB) na imprensa.

E os aliados do governador fizeram questão de reafirmar sua condição de reeleito em 2018.

Mas a questão ainda não está totalmente resolvida. O Senado até admite que os atuais detentores de mandato tenham o direito a concorrer à reeleição em 2018 – incluindo até mesmo o presidente Michel Temer (PMDB) – mas vai impor uma condição que pode mudar o cenário eleitoral em todos os estados onde os governadores queiram concorrer.

O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) já tem pronta uma nova PEC, que deve ser apresentada à votação ainda esta semana, em regime de urgência no Senado. Pela proposta, os governadores eleitos em 2014 – e o presidente Michel Temer, que não disputou aquela eleição como cabeça de chapa – podem até concorrer novamente em 2018. Terão, porém, que renunciar aos mandatos atuais até seis meses antes do pleito.

Foi a forma que o autor encontrou para preservar o direitos dos que se elegeram em 2014, mas preservando, também, a igualdade de condições no pleito, evitando o uso direto da máquina pública e o peso favorável a um ocupante do mandato.

A medida teve aceitação imediata na maioria do Senado, que espera colocá-la em votação já nesta terça-feira, em regime de urgência urgentíssima, o que garante a supressão da tramitação pelas comissões, indo direto para votação no plenário.

E o assunto deve render durante toda a semana…

Da coluna Estado Maior, com ilustração do blog