Leitura, apresentação teatral, contação de histórias e muito mais movimentaram as crianças da comunidade da Vila Maruaí, zona rural de São Luís, no sábado (20), em mais uma programação do Projeto Ler é Viver, realizado pela Sociedade de Amigos das Bibliotecas do Maranhão (SAB/MA). Opção nestas férias escolares, a iniciativa ofertou conhecimento e diversão, tendo como palco a União dos Moradores do bairro.
Os pequenos aprovaram a ação e participaram ativamente das atividades. “Gostei de tudo, de ler os livros, de brincar, e ainda encontrar os amigos. Essa é a segunda vez que participo e vou vir sempre, porque é muito bom”, disse Ester Oliveira, de 10 anos.
Para os pais, que acompanharam os filhos, o projeto Ler é Viver é uma oportunidade que ajuda no desenvolvimento das crianças. “Uma atividade como essa é bastante importante, porque aqui as crianças não têm muito o que fazer, é só em casa. No projeto, elas podem brincar e aprender com outras crianças”, afirmou Gleice Maria Barbosa, que fez questão de levar a filha Helen Cristina, de 2 anos.
Alternativa
Criar alternativas de desenvolvimento, por meio de atividades lúdicas, é um dos principais objetivos do Ler é Viver, que tem apoio do Instituto Alcoa e parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed).
“A gente tem atuado muito fortemente em ações com foco em educação. Acreditamos que esse projeto vem contribuír e incentivar para que as crianças tenham acesso à cultura e a livros. A iniciativa tem feito grande diferença para as crianças. Elas têm uma atividade de lazer e, ao mesmo tempo, algo que vem contribuír com sua formação como leitoras”, destacou Joana Burgos, supervisora de Relações Comunitárias da Alumar, que acompanhou toda a programação.
O roteiro na Vila Maruaí também incluiu Brincadeiras populares, Oficina de leitura e exposição de livros do rico acervo do Carro Biblioteca. Vale destacar que a apresentação teatral ficou a cargo da reconhecida atriz Silvana Cartágenes.
Além da Vila Maruaí, o Ler é Viver abrange também as comunidades de Pedrinhas e Coqueiro, com quatro mil estudantes beneficiados. “É maravilhoso ver a interação das crianças no projeto, que é todo pensado para estimulá-las no universo do livro, da leitura e da escrita. E com ações voltadas para comunidades onde é mais difícil o acesso a bens culturais”, assinalou a bibliotecária Rosa Maria Ferreira Lima, coordenadora do Projeto Ler é Viver.