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Simplício foge do sectarismo e prega união de todos pelo Maranhão

Candidato do Solidariedade ao governo lembra que sempre atuou em parceria com empresários de todos os portes e setores por entender que eles são os responsáveis pela geração de emprego e renda, maior necessidade do estado e principal tema que deve marcar a campanha

 

Simplício foca na geração de emprego e renda e no trabalho, principal tema da campanha eleitoral, que Brandão e Flávio Dino querem evitar

O candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, voltou a pregar a união de todos os maranhenses – independentemente de ideologia política – pela superação da extrema pobreza no Maranhão.

– É preciso ouvir a todos, ter empatia para construir o melhor caminho! – pregou.

Ex-secretário de Indústria e Comércio, Simplício ressalta que sempre buscou o diálogo com os empresários em busca de soluções para geração de emprego e renda no estado.

– Eu sempre ouvi os empresários. Seja pequeno, médio ou grande, o tratamento era e é o mesmo, porque entendo que são eles os que mais geram empregos no Maranhão – explicou Simplício.

Propaganda eleitoral de Simplício irá focar na geração de trabalho como forma de combater a miséria deixada pelo comunista Flávio Dino

O candidato do Solidariedade segue a mesma linha de todos os demais postulantes ao governo, à exceção do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), que prefere defender a continuidade do governo Flávio Dino (PSB) – exatamente aquele que afundou o Maranhão na miséria – adotando o sectarismo de esquerda, focado unicamente no apoio do ex-presidente Lula (PT).

Líder nas pesquisas, o senador  Weverton Rocha (PDT) também optou pela defesa da geração de trabalho, que ganhou espaço no próprio nome da coligação, além de formar uma frente ampla, com todas as correntes políticas, sem sectarismos.

Terceiro colocado na disputa, Dr. Lahésio Bonfim (PSC) também prega a busca por melhoria das condições de vida do maranhense e a geração de empregos; o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) defende a união de todos, “sem, brigas e conflitos”, para melhorar a vida dos maranhenses.

O combate à fome e à miséria, com geração de emprego e renda, é portanto, o debate principal das eleições maranhenses. 

– Tenho certeza que podemos contribuir para que sejam gerados mais empregos. Eu sei como fazer. Conheço os caminhos – conclui Simplício Araújo.

Base de Brandão em peso na recepção a Bolsonaro…

Presença de deputados federais e estaduais, vereadores e prefeitos – alguns da linha de frente do governador-tampão – na comitiva do presidente que passou dois dias no Maranhão mostra que a polarização pretendida pelo ex-governador Flávio Dino só existe mesmo na cabeça do comunista

 

Aliados da linha de frente do governador Carlos Brandão, os prefeitos Fernanda e HIlton Gonçalo desafiaram a patrulha comunista e posaram com o presidente Jair Bolsonaro

Análise da notícia

Todos juntos e misturados.

Foi assim a disputa de aliados do governador-tampão Carlos Brandão (PSC) por uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou dois dias no Maranhão e visitou os municípios de Imperatriz, Bacabeira e Vitória do Mearim.

Deputados federais e estaduais ligados a Brandão, prefeitos da linha de frente do apoio ao governador – como os de Santa Rita, Hilton Gonçalo, e de Bacabeira, Fernanda Gonçalo – participaram ativamente das reuniões e eventos protagonizados pelo presidente, como revelou o blog Tribuna98.

E fizeram questão de posar para fotos e selfies, assim como bolsonaristas e independentes.

A efusiva recepção da classe política de todos os matizes à passagem de Bolsonaro pelo Maranhão mostrou que a pretendida polarização na disputa pelo Governo do Estado entre lulistas e bolsonaristas só existe mesmo na cabeça do comunista Flávio Dino (PSB).

O ex-governador já obrigou figuras históricas do anti-lulismo, como o chefe da Casa Civil Sebastião Madeira, e o próprio Brandão, um ex-tucano histórico, a se converter em lulistas, na tentativa de protagonizar, ele próprio, a liderança do campo progressista no Maranhão, que já perdeu para o senador Weverton Rocha (PDT).

Ao mesmo tempo, Flávio Dino tenta demonizar todos os aliados de Bolsonaro, constrangendo gente da base de Brandão a esconder sua preferência política.

Mas o fato é que a eleição no Maranhão em 2022 – assim como a do próprio Dino em 2014, quando o comunista se juntou a Dilma Roussef (PT), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) – terá a pluralidade das grandes disputas, em que ideologias e posições sectárias perdem espaços para o diálogo e a junção ampla de forças.

Por isso essa festa toda organizada para Bolsonaro no Maranhão.

Para desespero de Flávio Dino…