Lideranças como Roberto Rocha, Sebastião Madeira, Hilton Gonçalo, Eduardo Braide e Wellington do Curso forma hoje um grupo alternativo ao projeto do PCdoB
Roberto, Madeira, Hilton, Eduardo e Wellington vão seguir outro rumo
Todos eles estavam com o governador Flávio Dino (PCdoB) em 2014.
O socialista Roberto Rocha, por exemplo, foi eleito senador na própria chapa do comunista. Sebastião Madeira (PSDB) era prefeito de Imperatriz e declarou apoio oficial a Dino logo que o PMDB lançou o nome de Lobão Filho ao governo.
Além deles, o governador tinha o apoio do prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB), do deputado Eduardo Braide (PMN) e do então candidato a deputado Wellington do Curso (PP).
Nenhuma dessas lideranças deverá estar com Flávio Dino nas eleições de 2018.
Prestes a assumir o comando do PSDB no estado – em substituição a Carlos Brandão – o agora ex-prefeito Sebastião Madeira já deixou claro que seguirá a orientação nacional da legenda, que veta a repetição da aliança com o PCdoB.
– A orientação do PSDB é de não aliança com nenhum partido da chamada esquerda – diz Madeira.
Não se descarta no ninho tucano nem mesmo uma aliança com Roberto Rocha, que deve ser um dos principais adversários de Dino na disputa pelo Governo do Estado. Rocha, inclusive, deixa claro que será candidato a governador em qualquer circunstância.
Fora do comunismo
Outro que já praticamente definiu o seu caminho para 2018 é o atual prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB). Para isso, já tem uma decisão tomada: deixar o partido do governador nos próximos meses.
Gonçalo tentou se viabilizar numa disputa majoritária ainda em 2014, mas não conseguiu viabilização no seu então partido, o PDT. Em 2016, além de disputar a prefeitura de Santa Rita, atuou fortemente em São Luís, sobretudo no segundo turno, quando foi um dos capitães da campanha do deputado Eduardo Braide (PMN).
Braide é hoje, inclusive, um dos maiores entusiastas de uma candidatura majoritária de Hilton Gonçalo. E os dois podem, inclusive, entrar juntos no mesmo partido.
Completa o time dos ex-dinistas que se prepararam para o enfrentamento em 2018 o deputado estadual Wellington do Curso, que também disputou a Prefeitura de São Luís em 2016.
– Estou pronto para aceitar os desafios que o PP tiver. Posso concorrer a qualquer cargo. Não tenho apego a mandatos e poderei entrar numa disputa – frisa Wellington, que não descarta nem mesmo a disputa pelo Governo do Estado.
Essa nova oposição a Flávio Dino forma uma espécie de terceira via, seguindo em faixa própria numa disputa que já tem também o chamado grupo Sarney, que aposta suas fichas numa candidatura da ex-governadora Roseana Sarney.
De O EstadoMaranhão
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