Operação que levou 17 para a cadeia confirma todos os discursos feitos pela deputada ao longo dos últimos três anos, e mostram que o governo Flávio Dino destruiu um setor que recebeu com grau de excelência
A Operação Pegadores, desencadeada pela PF atingindo o âmago de Flávio Dino, vem confirmando o que a deputada Andrea Murad já vinha denunciando desde o primeiro dia de governo em 2015: a rede estadual de saúde foi loteada, aparelhada pelos comunistas e jogada à própria sorte.
São contratos superfaturados, fichas sujas em cargos estratégicos, aluguéis camaradas, UPAs e hospitais estaduais destruídos sem a mínima estrutura para atender a população; os profissionais da saúde com salários atrasados e recebendo valor inferior ao teto da categoria, afronta aos direitos trabalhistas quando o governo decide não assinar carteira, não pagar férias e nem décimo terceiro de funcionários; unidades sem medicamentos, sem materiais básicos, equipamentos quebrados.
Os comunistas chegaram no governo criticando a terceirização de serviço; hoje não só terceiriza como quarteiriza os serviços. Receberam a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares pronta para acabar com a terceirização do setor; e deu no que deu.
Muito se fala nas informações que o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad consegue ter da secretaria, mas o que se observa é que essas informações são oriundas tanto da população, que usa e sente falta de uma rede eficiente, quanto dos próprios funcionários que sentem falta de uma gestão eficaz.
Quando precisam de socorro recorrem tanto ao ex-secretário quanto à sua filha, Andrea Murad, para denunciar os abusos da gestão comunista. Enxergam no ex-secretário e na parlamentar, a quem se deve o mérito de defensora da saúde do Maranhão na Assembleia Legislativa, pessoas que de fato possam interceder pela saúde do Estado.
Flávio Dino mostrou ao longo desses quase três anos que governa cego de ódio e com sede de vingança.
Ricardo Murad e a ex-governadora Roseana Sarney são exemplos de suas perseguições desenfreadas; criou uma Secretaria da Transparência para perseguir seus inimigos políticos, com dossiês forjados nos porões do órgão que acoberta as irregularidades e improbidades do próprio governo, fechando os olhos para as peripécias dos “designados” a operarem esquemas como esse da saúde.
Chega a ser ridícula a tentativa fracassada e piegas de canalizar o escândalo para Ricardo Murad, quando a própria PF confirmou de que nada se refere ao período do ex-secretário, mas sim de desvios a partir de 2015, já no primeiro ano do governo Flávio Dino.
Flávio Dino não só vinha promovendo uma farra com recursos da saúde, como também não conseguiu manter a grande e funcional rede estadual de saúde deixada por Murad.