Roberto Rocha descarta aproximação com João Castelo
Causou efeito imediato em todos os grupos que se preparam para disputar as eleições de 2012 as declarações do presidente municipal do PSB, Roberto Rocha.
Segundo ele, os socialistas só coligarão com os partidos da base do governo Dilma Rousseff (PT) – o que inclui PT e PMDB.
Os socialistas que advogam a adesão ao prefeito João Castelo (PSDB) tentaram desqualificar a matéria, publicada domingo em O Estado do Maranhão, atribuindo a inclusão de PMDB e PT à livre interpretação do repórter.
Obviamente que os partidos da base de Dilma são PT, PMDB, PCdoB, PSB, PDT, PSD e PTC, além de outras pequenas legendas: exatamente nesta ordem.
Se a aliança com PMDB ou PT se concretizará, ninguém sabe. Mas as legendas compõem a base de Dilma. O PSDB de João Castelo, não!, exatamente como disse Rocha.
Mas o PT e o PMDB também reagiram.
Na mesma matéria com Roberto Rocha, o pré-candidato do PMDB, Max Barros, deixou claro que seu nome não é uma imposição e mostrou-se aberto ao diálogo com Roberto Rocha.
- Max Barros: importante é manter a aliança nacional
A este blog, Max incluiu também na lista de opções para 2012 o deputado federal Edivaldo Holanda (PTC). “É um excelente nome”, frisou.
No PT as declarações de Rocha empolgaram os dois pré-candidatos da legenda – Zé Carlos da Caixa e Bira do Pindaré – e também o vice-governador Washington Oliveira, responsável pelas aticulações pró-2012.
Aos membros do PSB pró-Castelo, as declarações de Roberto Rocha serviram como recado. Até por que, o próprio ex-deputado deixou claro quem é que manda.
– Nas cidades com mais de 200 mil habitantes, não é o municipal ou estadual quem decide. Isso é de responsabilidade do diretório nacional – explicou Rocha.
E ao que se sabe, o nacional do PSB é Roberto Rocha desde criancinha…
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