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O exemplo de Zé Carlos da Caixa…

Zé Carlos: coerência e espírito partidário

O deputado estadual Zé Carlos da Caixa deu ontem um exemplo de correção política, ao falar, pela primeira vez, da disputa interna pela indicação do candidato do PT a prefeito de São Luís.

Com o nome à disposição do partido, Zé Carlos deixou claro que só será candidato se escolhido pelo consenso dos petistas – e estará integrado à campanha se o escolhido for outro.

Para Zé Carlos, não faz sentido se colocar como candidato a qualquer coisa que surja, apenas para se manter o nome em evidência no conjunto do eleitorado.

E isso existe mesmo, inclusive no PT, onde militantes profissionais se apresentam para qualquer disputa, apenas com o interese de se manter na mídia – de olho na próxima eleição parlamentar, por exemplo.

Minha visão de política é outra, e nela, político tem de se promover é com trabalho, cumprindo as promessas de campanha – afirmou o parlamentar.

Para o políticos profissionais, de dentro e de fora do PT – oportunistas que só pensam em voto – o recado de Zé Carlos foi dado com perfeição.

Embora se saiba que, sem caráter, estes oportunistas continuarão se fazendo aparecer.

De olho, sempre, nas próximas eleições…

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Ganhar-ganhando e ganhar-perdendo…

Roseana: passo de mestre para 2014

Há quatro tipos de vitória em política: ganhar-ganhando; ganhar-perdendo, perder-ganhando e perder-perdendo.

Com a candidatura do vice-governador Washington Oliveira (PT) a prefeito de São Luís, tanto a governadora Roseana Sarney (PMDB) quanto o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), cada um no seu campo, têm a condição de sair da disputa em 2012 fortalecidos para 2014.

Roseana pode ganhar-ganhando ou ganhar perdendo.

Já que não é candidata, ela já ganhou, mesmo perdendo, por que teve o desprendimento de aceitar a saída de um candidato do seu partido – Max Barros (PMDB) – para apoiar o PT de Oliveira a disputar, pela primeira vez com chances, a Prefeitura de São Luís.

Se vencer apoiando Washington, excelente, ganha-ganhando! Se perder, ganha-perdendo, por que já mostrou ao PT que pode colocar a aliança acima das suas vontades.

E o PT não terá como dizer não a ela em 2014, já que recebeu dela as condições necessárias para a disputa de 2012.

Flávio Dino só pode ganhar-ganhando ou  perder-perdendo.

Se entrar na disputa e vencer a eleição, ganha e ponto! Sem precisar dar satisfações a ninguém. Se não entrar, tem a obrigação de apoiar Washignton Oliveira para não sair da disputa perdendo duas vezes.

Sem desprendimento, Dino não desfará o nó

A candidatura do PT é uma espécie de nó no PCdoB.

O partido de Dino tem a obrigação de apoiar o vice-governador. Com que moral poderá pedir apoio a Lula, Dilma e o PT, em 2014, se não declarar apoio aberto a Washignton em 2012?

Flávio pode até não ter o apoio do PT nas eleições estaduais, mas, disputando com Oliveira – ou deixando-o sem apoio na disputa com João Castelo (PSDB) – ele estará abrindo mão do PT. Antecipadamente.

Apoiando Washington Oliveira agora, ele devolve o nó da sucessão ao PT e  à própria Roseana.

Nos jogos políticos vence quem sabe mexer melhor as pedras. Roseana jogou com maestria e já venceu em 2012, seja qual for o resultado, encaminhando um quase xeque-mate para 2014.

A Flávio Dino resta mostrar competência e desprendimento.

Do contrário, estará derrotado por antecipação.

É simples assim…

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Bicho Terra nos Arcos da Lapa…

Bicho Terra se aparesenta no Rio (imagem:? Márcio Vasconcelos)

A companhia Barrica do Maranhão realiza hoje um cortejo do Bicho Terra pelos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro.

O evento é parte das apresentações carnavalescas que a companhia realiza no Rio desde o início da semana. Amanhã, a festa será na cidade de Petrópolis.

Nos shows no Rio de Janeiro, o Bicho Terra é acompanhado pela cantora maranhnse Alcione, uma das mais respeitadas artistas brasileiras em terras cariocas.

Outra pedida para quem está no Rio neste final de semana é o ensaio da Beija Flor de Nilópolis, que homenagiea os 400 anos de São Luís neste Carnaval.

Aliás, a escola de Nilópolis já liberou a conta para depósito de quem deseja desfilar na Marquês de Sapucaí.

É o carnaval carioca totalmente maranhense neste 2012…

 

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Tadeu Palácio sai na frente na corrida sucessória…

Tadeu é, a partir de agora, o nome do PP na disputa em SL

O ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) será o primeiro candidato de oposição ao prefeito João Castelo (PSDB) a ser lançado publicamente à disputa pelo seu partido.

Com isso, ele ganha a vantagem de ter a chancela partidária, enquanto outros nomes ainda precisam do aval da legenda – como o vice-governador Washington Oliveira (PT) – ou ficam numa eterna indecisão sobre candidatura, como o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

É claro que Palácio tem uma longa corrida até junho, quando serão realizada as convenções partidárias, mas o aval do PP lhe dá musculatura, inclusive para negociação com outras legendas.

O ex-prefeito precisa viabilizar uma estrutura de campanha, uma aliança que dê a ele tempo suficiente na propaganda eleitoral e  uma chapa de candidatos a vereador disposta a seguir nos bairros.

Como trunbfo, pode ter a comparação com a própria gestão castelista.

Numa polarização entre PT e PSDB, pode ser a terceira via do eleitor.

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Max renuncia à candidatura em nome da aliança PT/PMDB…

Max Barros não vai disputar prefeitura

O vice-governador Washington Oliveira (PT) garantiu hoje mais um passo na consolidação de sua candidatura a prefeito de São Luís. O secretário de Infra-estrutura, Max Barros (PMDB) anunciou que abre mão de sua candidatura em nome da aliança PT/PMDB.

Washington avança com candidatura

– Minha candidatura avançou em vários aspectos, mas não é um projeto pessoal. É preciso reeditar a aliança PT/PMDB, que foi vitoriosa em 2010. E o PT já mostrou que quer ter candidato próprio. Nada mais natural que o PMDB apóie este projeto. Por isso retiro minha pré-canidatura em nome da aliança PT/PMDB – explicou Max.

Na avaliação do secretário, a composição política com o PT tem grandes chances de vencer a eleição em São Luís, sobretudo por ser um projeto nacional, que mantém a base dos govenos Dilma e Roseana unida.

Max Barros garante que vai continuar ativo na campanha em São Luís e trabalhará internamente no PMDB para a indicação do candidato a vice de Washington Oliveira.

– O Washington Oliveira terá todo o meu apoio neste campanha. Temos amplas condições de vencer a disputa – frisou Max Barros.

Em apenas seis meses de pré-candidatura, Max Barros conseguiu unir toda a base do governo Roseana, fortaleceu o PMDB e alcançou índices de intenção de votos que chegam a 16%.

É com este cacife que ele pretnede se engajar agora na campanha de Washington Oliveira…

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Segunda fase da Via Expressa chegará à Cohab…

Antes mesmo do conclusão da primeira etapa – entre o Jaracaty e o Maranhão Novo, o governo deve lançar as obras da segunda etapa da Via Expressa.

O novo projeto, já em fase inicial de licitação, prevê o prolongamento da avenida entre o Maranhão Novo e a Cohab.

A faixa vermelha na imagem mostra o traçado da nova etapa da Via Expressa

A nova etapa da Via Expressa, com obras previstas para iniciarem-se ainda em 2012, passa pela região do Ipase, corta parte do Bequimão,  Rio Anil, Cema-Detran, Vila Palmeira, Pão-de-Açucar, Anil e Cruzeiro do Anil, até chegar ao Retorno da Cohab.

Max: projetos com os mesmos desafios

Para o secretário de Infra-estrutura, Max Barros, a obra tem várias áreas que precisarão ser desapropriadas, mas a dificuldade de execução é igual à da primiera fase.

O prolongamento da Via Expressa acabará com uma discussão tola, iniciada com a construção da primeira etapa, que deve ser entregue em outubro: a de que a nova via iria desafogar o trânsito apenas até o Ipase e que, dali em diante, o caos continuaria.

Embora a argumentação não se justifique tecnicamente, o governo mostra que está sempre um passo à frente.

A previsão de entrega da Via Expressa parte II é 2013…

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Candidatura de Washington é legal; e sem precisar deixar o posto de vice-governador

Washginton tem garantia legal de candidatura

O petista Washington Oliveira pode ser candidato a prefeito de São Luís sem precisar renunciar ao posto de vice-governador do Maranhão. A garantia é prevista na Lei Complementar nº 64/90 (Lei das Inelegibilidades). 

Ele só não pode assumir o mandato de governador no período de seis meses antes da eleição – entre abril e outubro deste ano.

O Vice-Presidente, o Vice-Governador e o Vice-Prefeito poderão candidatar-se a outros cargos, preservando os seus mandatos respectivos, desde que,nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito, não tenham sucedido ou substituído o titular – diz o texto da Lei, em seu artigo 1º  §  2°, combinado com o art. 14, § 9º da Constituição Federal.

A pesquisa jurisprudencial foi feita pelo professor Flávio Braga, especialista em Direito Eleitoral, exclusivamente para o blog de Robert Lobato. (Leia aqui)

Com a garantia legal para ser candidato sem precisar deixar o posto no governo Roseana Sarney (PMDB), Oliveira só tem agora que convencer o PT a abonar sua candidatura.

E tem até junho para isso…

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Consórcio dinista começa a virar fumaça…

 

Dino manipulou como pôde, mas não conseguiu amarrar as peças

O consórcio inventado pelo ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) para a sucessão municipal – nos moldes da cooperativa de candidatos criada pelo seu patrono e então governador, José Reinaldo Tavares (PSB), em 2006 – começa a dar sinais de que não prosperará.

Dino imaginou que teria condições de controlar o destino de todos os partidos que se mostraram simpatizantes a ele – PCdoB, PSB, PPS, PTC e PP – levando-os a seguir cegamente os objetivos traçados por ele próprio.

Mas sua iminente desistência da disputa em São Luís assanhou a todos pelo espólio eleitoral aberto.

Tadeu Palácio (PP) já disse que será candidato com ou sem a aliança dinista; Roberto Rocha (PSB) não aceita ser traído pelo PSB, para onde se transferiu com a condição de ser candidato a prefeito; Eliziane Gama (PPS) dificilmente terá o apoio do PPS para ser candidata; e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) prefere manter a independência de todos os grupos, evitando chancelas, até mesmo do comunista.

O fato é que a união de PCdoB, PP,PPS, PSB e PTC tinha apenas um elo: exatamente a candidatura do próprio Flávio Dino, de quem todos sonhavam ser candidato a vice – apostando que ele sairia dois anos depois para ser candidato a governador.

Como Dino não será candidato, todos eles buscam agora a própria sobrevivência política.

E a repetição da cooperativa de candidatos herdada do padrinho José Reinaldo, vai ficando para trás no projeto comunista…

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Edivaldo Jr. pode ser terceira via em São Luís…

Holanda Jr. é cortejado por todos os grupos

O blog de Gilberto Léda revela hoje uma articulação para fazer do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) candidato a prefeito de São Luís.

Segundo o jornalista, o parlamentar estaria aguardando um convite oficial do governo Roseana Sarney (PMDB) para encarar a disputa com o prefeito João Castelo (PSDB) por uma coligação que reúna partidos como PMDB, PT, PSD e vários outros.

Júnior também é cortejado pelo grupo do deputado federal Flávio Dino (PCdoB), que tem PP, PSB e PPS como aliados.

A revelação do interese no jovem parlamentar é resultado direto de sua performance nos levantamentos já realizados até agora.

Os institutos Metodológica, ligado a Duda Mendonça, e Amostragem, que faz pesquisas para Flávio Dino, apontam que Holanda Jr. tem amplas possibilidades de vencer Castelo. Continue lendo aqui…

 

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Os “herdeiros” de Flávio Dino…

Júnior só não disputa se não quiser...

O próprio Flávio Dino (PCdoB) dá sinais de que prefere como seu substituto nas eleições em São Luís o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – que pode inclusive, a seu comando, compor uma das chapas.

Mas o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSB) também querem herdar o espólio comunista.

Dino está convencido de que será eleito governador do Maranhão em 2014 e já decidiu que a Prefeitura de São Luís é de somenos importância neste projeto.

Palácio espera o apoio dinista

E acha também que poderá transferir todo o cabedal de intenções de voto para qualquer um que decidirapoiar.

Os seus aliados também acreditam nisso, por isso se engalfinham pela candidatura-herança.

Tadeu Palácio e Roberto Rocha forçam a barra para que a decisão sobre candidaturas saia logo agora, no início do ano.

Edvaldo Júnior, por sua vez, esticará a corda ao máximo, para decidir apenas na undécima hora.

 

Rocha ainda tenta controlar o PSB

O próprio Flávio Dino vai cozinhar o galo em fogo brando.

Primeiro, verá se é “consagrado” ministro do governo Dilma Rousseff (PT).

Se isso ocorrer, manterá o nome em evidência, para decidir nas convenções quem será o seu “escolhido”.

Se não virar ministro, manterá a candidatura e disputará apenas se tiver garantias da vitória certa, com um vice que lhe seja idôneo para projetos futuros.

Por que, para ele, ser governador virou projeto de vida…