A mudança do calendário de pagamentos do estado – agora, os salários serão pagos até o quinto dia útil do mês trabalhado – trará problemas significativos para o servidor público.
Um exemplo: todos os tributos federais – Imposto de Renda, parcelamentos de tributos, etc… – são cobrados até o último dia útil do mês. Para se adequar, o funcionalismo terá, desta forma, que pagar juros mensais, além dos já pagos no parcelamento.
Desde o governo Luís Rocha, o salário do funcionalismo sempre foi pago dentro do mês trabalhado (no máximo, até 0 dia 1º do mês subsequente). A própria Roseana Sarney (PMDB) adotou esta regra nos três mandatos anteriores.
A idéia de remanejar a tabela para até o 5º dia útil é do seretário de Planejamento e Administração, Fábio Gondin. Ele alega prejuídoz para o estado se mantiver a folha antiga.
Bobagem. Por que, então, o governo nunca reclamou de prejuízos com a operação? Afnal, em épocas festivas, os salários já foram pagos até mesmo oito dias antes do mês acabar.
O fato é que a medida gerou críticas ao governo. Para Gondin e para os que ele segue, nada demais.
Mas para um governo que se propõe o melhor da vida de sua comandante, é um começo nada agradável…