Governador Flávio Dino tem sido pressionado pelo Legislativo, pelo Judiciário e até por prefeituras em busca de recursos; muitas já veem iminente o risco de atraso nos salários, o que geraria o caos no ano eleitoral de 2016
O governador Flávio Dino (PCdoB) tenta fazer malabarismos para manter o mínimo dos serviços do governo estadual e ainda garantir a manutenção da folha de pagamento.
Mas ele é pressionado também pela Assembleia Legislativa e pelo Poder Judiciário, que corem riscos de atrasar salários a partir de dezembro.
Só o Tribunal e Justiça pede quase R$ 200 milhões para manter as atividades. (Leia aqui)
Para fazer caixa, o governador tomou uma decisão kamikaze: encerrou ou reduziu drasticamente o volume de obras das parcerias com os municípios – incluindo a capital, São Luís.
Ocorre que a maioria dos prefeitos aliados é candidata à reeleição é está com a corda no pescoço: se não mantiver as obras, corre o risco de desgaste eleitoral; se optar pelas obras, pode atrasar salários, um desgaste eleitoral ainda maior.
O problema é iminente e deve estourar até o final do ano.
Ou no início do próximo, o que é ainda pior…