E o que ficou nesses seis dias de programa é a visão de um Maranhão que não avançou e precisa ser recolocado nos trilhos do diálogo, dentro de um ambiente de liberdade, para voltar a ter perspectivas de desenvolvimento
Encerrada ontem com todo o sucesso esperado, a Sabatina O Estado com os candidatos a governador do Maranhão apontou o norte que deverá ser tema de debates no decorrer da campanha eleitoral.
Do início – com Ramon Zapata (PSTU) – ao desfecho – com Roseana Sarney (MDB) – as entrevistas conseguiram revisitar o passado, analisar o presente e projetar o futuro político do Maranhão em todas as suas nuances políticas, o que nem mesmo o hiato da fuga do governador Flávio Dino (PCdoB) conseguiu impedir que saltassem aos olhos.
E o que ficou nesses seis dias de programa é uma visão de um Maranhão que não avançou e precisa ser recolocado nos trilhos do diálogo, dentro de um ambiente de liberdade, para voltar a ter perspectivas de desenvolvimento.
Os candidatos Ramon Zapata e Odívio Netto (PSOL) optaram por analisar o Maranhão pelo aspecto da Educação.
E tiveram a contribuição da emedebista Roseana para um diagnóstico sombrio: o projeto atual “é uma farsa” – palavras de Zapata -, apenas 20% dos professores têm salário considerado de nível nacional e 40% da categoria vive com contratos precários e salários reduzidos.
O senador Roberto Rocha buscou o elemento econômico para estabelecer que “a única indústria que cresceu no Maranhão foi a do medo”.
Neste aspecto, Maura Jorge (PSL) apontou o atual governo como “um grande engodo”.
Roseana também contribuiu nesse discurso ao desenhar um governo “perseguidor” não apenas de políticos, mas de empresários, comerciantes e trabalhadores.
Para rebater esses argumentos e contrapor os números apresentados, ao comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões foi oferecido o mesmo espaço de tempo, com as mesmas regras e o mesmo tom, mas ele preferiu ignorar, dar de ombros, fugir.
Perdeu, portanto, a chance de convencer, o que se torna mais difícil quando se vê cinco argumentos contrários.
E esquivar-se não vai adiantar…
Da coluna Estado Maior